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Cadeia Produtiva de Fabricação de Plástico: Estudo do SENAI Estimula Mudanças até 2030
Metas e Roteiro de Soluções Apresentados na FIRJAN
O SENAI, em parceria com a FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), elaborou um estudo com o objetivo de estimular mudanças na cadeia produtiva de fabricação de plástico, abrangendo desde a produção até o pós-consumo. Durante a cerimônia de lançamento, foram apresentados também metas a serem alcançadas até 2030, visando impulsionar a economia circular no país.
Coordenação e Institutos SENAI Responsáveis
A iniciativa é coordenada pelos Institutos SENAI de Inovação em Química Verde (RJ), Polímeros (RS) e Biossintéticos (RJ), juntamente com o Instituto SENAI de Tecnologia Química e Meio Ambiente (RJ). Esses institutos têm como objetivo promover estudos e programas de circularidade em âmbito nacional, visando o desenvolvimento sustentável da indústria do plástico.
Economia Circular Ampliada até 2030
O estudo do SENAI estabelece uma série de propostas a serem implementadas no período de 2024 a 2030, com o intuito de atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Uma das metas mais ambiciosas é a de que até 2030, todas as empresas do setor tenham 100% de parceiros que adotem a economia circular em suas práticas de negócio.
O coordenador técnico do estudo, Thiago Santiago Gomes, explica que essa meta também está condicionada à obrigatoriedade de, no mínimo, um parceiro ter uma iniciativa relacionada a resíduos. Além disso, é necessário ter parceiros com iniciativas relacionadas à pegada hídrica, pegada energética e aos plásticos, promovendo uma abordagem completa em relação à sustentabilidade e à circularidade do plástico.
A aliança Agenda Tech, da Plataforma Inovação para a Indústria, foi o instrumento escolhido para apoiar as empresas a adquirirem percepções concretas sobre como acelerar a transição para uma economia circular. Por meio dessa abordagem, são identificadas oportunidades e elaboradas estratégias para tornar o setor mais circular.
Circularidade é Prioridade para Indústria do Plástico
A ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) e a ABIQUIM (Associação Brasileira da Indústria Química) têm como prioridade o estímulo à economia circular no setor. Entre os objetivos dessas entidades, destacam-se a expansão do uso de materiais reciclados e o incentivo ao aumento da reciclabilidade.
Segundo dados da ABIPLAST, apenas 11,5% dos plásticos fabricados no Brasil em 2021 foram reciclados. Para aumentar esse índice, é fundamental investir na disponibilidade de matérias-primas recicláveis provenientes da coleta seletiva e capacitar fornecedores, como cooperativas e comércio atacadista de recicláveis, para garantir a correta atuação nessa cadeia produtiva.
Para José Ricardo Roriz Coelho, presidente da ABIPLAST, é essencial buscar novas tecnologias e matriz energética para fortalecer a indústria e a economia circular. Ele destaca que o uso de tecnologias, como o projeto de rastreamento desenvolvido em parceria com a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), pode contribuir para solucionar os desafios impostos pela cadeia produtiva do plástico.
A indústria química brasileira também considera a economia circular como um elemento-chave para o desenvolvimento sustentável. Por isso, investe em pesquisa, inovação e parcerias com instituições de ensino, além de fortalecer cooperativas de recicladores. Essas ações promovem a sustentabilidade ambiental, econômica, empresarial e social.
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