2025: Indústria brasileira de embalagens flexíveis resiste, mas 2º tri pressiona — táticas para proteger margens

2025: Indústria brasileira de embalagens flexíveis resiste, mas 2º tri pressiona — táticas para proteger margens

Semestre estável, segundo trimestre mais fraco

A indústria brasileira de embalagens plásticas flexíveis atravessou o primeiro semestre de 2025 com sinais de resiliência, mas encerrou o segundo trimestre sob pressão. Dados setoriais apontam estabilidade na produção e no consumo aparente em relação a 2024, com reforço do agronegócio e das exportações, e perda de fôlego no fim do período. Segundo o site ABRE, com base em estudo da ABIEF e da Maxiquim, a produção somou 1,148 milhão de toneladas no semestre, variação de 0,4% sobre igual período de 2024, enquanto o consumo aparente atingiu 1,137 milhão de toneladas, leve queda de 0,3% na mesma base de comparação. ([abre.org.br](https://www.abre.org.br/inovacao/industria-de-embalagens-flexiveis-mantem-resiliencia-no-1o-semestre/?utm_source=openai))

O recorte trimestral mostra o freio. No 2º trimestre, a produção foi de 573 mil toneladas, praticamente estável frente ao 2º trimestre de 2024, mas em leve retração ante os três primeiros meses do ano. O consumo aparente seguiu caminho parecido, com variações próximas de zero na margem e pequena queda na comparação anual. O setor ainda conta com uma base diversificada: filmes diversos concentram a maior parte do volume, seguidos por linhas de shrink e stretch, mas a demanda perdeu tração no final do semestre, especialmente em alimentos. Segundo o site ABRE, o segmento de alimentos manteve a liderança, com 40% da demanda, porém cedeu em relação ao ano anterior; o agronegócio avançou e compensou parte das perdas. ([abre.org.br](https://www.abre.org.br/inovacao/industria-de-embalagens-flexiveis-mantem-resiliencia-no-1o-semestre/?utm_source=openai))

Setores que puxaram a demanda

O mercado de alimentos continua a responder pela maior fatia do consumo de flexíveis. O quadro de 2025 combina recomposição de estoques, competição por preço nas gôndolas e ajustes de portfólio das indústrias. No agregado de maio, por exemplo, o grupo de hiper e supermercados registrou alta de 1,2% no volume de vendas frente a maio de 2024, sinalizando consumo positivo, porém sem explosão — um ambiente que privilegia embalagens com melhor relação custo-benefício e ganhos de escala. Segundo o site do IBGE, esse movimento foi acompanhado por melhora moderada em outras categorias do varejo. ([agenciadenoticias.ibge.gov.br](https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/43922-em-maio-vendas-no-varejo-variam-0-2?utm_source=openai), [sidra.ibge.gov.br](https://sidra.ibge.gov.br/home/pmc/brasil?utm_source=openai))

O agronegócio apareceu como pilar de sustentação no semestre. A demanda por embalagens para insumos, sementes, fertilizantes e acondicionamento de alimentos in natura ajudou a segurar volumes. De acordo com o site ABRE, o agronegócio cresceu no acumulado do semestre e no 2º trimestre, amenizando o recuo em alimentos processados. O efeito prático é uma recomposição do mix: mais pedidos para aplicações técnicas e de proteção em cadeias frias e logísticas, e maior procura por filmes com barreira e resistência mecânica. ([abre.org.br](https://www.abre.org.br/inovacao/industria-de-embalagens-flexiveis-mantem-resiliencia-no-1o-semestre/?utm_source=openai))

Exportações em alta, importações em baixa

O comércio exterior trabalhou a favor das empresas brasileiras no primeiro semestre. Segundo o site ABRE, as exportações de embalagens plásticas flexíveis cresceram 11,5% em relação ao primeiro semestre de 2024, enquanto as importações recuaram 2,9%. O saldo externo positivo sugere maior competitividade dos fabricantes locais e algum desvio de fluxos regionais. O estudo também destaca os Estados Unidos como um dos destinos relevantes, com cerca de 10% do volume exportado no segundo trimestre. ([abre.org.br](https://www.abre.org.br/inovacao/industria-de-embalagens-flexiveis-mantem-resiliencia-no-1o-semestre/?utm_source=openai))

Esse avanço ocorreu mesmo com volatilidade cambial e incertezas comerciais entre grandes economias, que afetam preços de resinas e custos logísticos. Em momentos de dólar mais forte, exportar filmes e sacarias técnicas ajuda a diluir custos fixos e a suavizar margens comprimidas no mercado doméstico. Empresas com certificações de qualidade e rastreabilidade tendem a aproveitar melhor janelas de oportunidade em segmentos como alimentos, higiene e cuidados domiciliares, onde a conformidade técnica é requisito de entrada. Segundo o site ABRE, apesar do ganho externo, a entidade mantém atenção a eventuais barreiras tarifárias em mercados-chave. ([abre.org.br](https://www.abre.org.br/inovacao/industria-de-embalagens-flexiveis-mantem-resiliencia-no-1o-semestre/?utm_source=openai))

Custos, resinas e pressão de margens

O segundo trimestre trouxe um ponto de pressão: a dinâmica de preços das resinas. Relatórios corporativos indicam redução dos spreads internacionais de Polietileno (PE) e PVC no 2º trimestre, além de efeitos de estoque por compras de matérias-primas feitas a valores mais altos em meses anteriores. Na prática, transformadores negociaram embalagens com clientes que exigiram repasses para baixo, enquanto parte do custo ainda refletia insumos do ciclo anterior, comprimindo margens na passagem do trimestre. Segundo o site da Braskem, a empresa apontou redução de spreads e o impacto de estoques mais caros no 2º trimestre de 2025. ([braskem.com.br](https://www.braskem.com.br/detalhe-noticia/braskem-registra-ebitda-recorrente-de-us-74-milhoes-no-2t25-67-inferior-ao-do-1t25))

No Brasil, sinais de queda de preços de PE e PP no mercado internacional, combinados com incertezas tarifárias e juros elevados, levaram a cadeia a antecipar compras no 2º trimestre, o que também mexeu com a formação de preços ao longo do trimestre. Segundo o site GlobalKem, houve recuo nos preços das resinas frente ao início do ano e aumento de exportações de PE e PP a partir do Brasil, fatores que ajudam a explicar a disputa mais acirrada por preço no mercado doméstico no final do período. ([globalkem.com](https://globalkem.com/noticias/noticias/demanda/vendas-de-resinas-da-braskem-crescem-3-no-2o-trimestre-de-2025/?utm_source=openai))

Macroeconomia: inflação menos pressionada ao fim do semestre

A inflação começou 2025 com pressão relevante de alimentos, mas perdeu força na virada para o meio do ano, o que tende a influenciar pedidos de embalagens de giro rápido. Em março, o IPCA desacelerou na comparação mensal, ainda com alimentos pesando mais que a média. Segundo a Agência Brasil, o grupo alimentação e bebidas teve alta expressiva no mês, com itens in natura e bebidas quentes na liderança das altas, contribuindo para um acumulado em 12 meses acima do centro da meta. ([agenciabrasil.ebc.com.br](https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-04/inflacao-desacelera-e-fecha-marco-em-056-pressionada-por-alimentos?utm_source=openai))

Ao final de maio, o IPCA veio abaixo das expectativas do mercado, em 0,26% no mês e 5,32% em 12 meses, sinalizando moderação. Esse ambiente reduz a urgência por remarcações e, ao mesmo tempo, consolida estratégias de “redução de gramatura” e embalagens econômicas nos itens de maior volume. Segundo o site Reuters, a desaceleração de maio foi puxada por transportes e por uma alta mais suave de alimentos e bebidas, amenizando pressões de custo na cesta. ([reuters.com](https://www.reuters.com/world/americas/brazils-inflation-undershoots-forecasts-ahead-rate-decision-2025-06-10/?utm_source=openai))

Capacidade, emprego e elo químico sob stress

A cadeia química, que fornece a matéria-prima para os flexíveis, opera com alto nível de ociosidade. No primeiro trimestre, a utilização média de capacidade ficou em torno de 62%, o menor nível da série histórica da associação do setor, reflexo de custos altos e concorrência externa. A ociosidade elevada pressiona a previsibilidade de oferta local e coloca mais peso nas importações e nos ciclos de preço internacionais. Segundo a Abiquim, a ociosidade atingiu 38% no início de 2025, com grupos como intermediários para plásticos acima da média. ([abiquim.org.br](https://abiquim.org.br/comunicacao/noticia/11855?utm_source=openai))

Do lado dos conversores, a taxa de ocupação vinha mais alta em 2024, mas longe do ideal. Em entrevista publicada pela Plásticos em Revista, lideranças do setor estimaram ocupação ao redor de 73% no ano passado, um patamar que permite operar, mas limita ganhos de eficiência. Em 2025, a combinação de custos, demanda irregular e competição por preço manteve as empresas em ritmo cuidadoso de investimentos, priorizando manutenção, automação de processos e melhorias de rendimento de filme nas linhas existentes. Segundo o site Plásticos em Revista, a leitura para 2024 já apontava um último trimestre mais fraco e um 1º trimestre de 2025 impactado por esse desaquecimento. ([plasticosemrevista.com.br](https://plasticosemrevista.com.br/embalagens-flexiveis-um-balanco-para-festejar-sem-euforia/?utm_source=openai))

Comportamento do varejo e efeito sobre formatos de embalagem

As vendas do varejo alimentar avançaram na comparação anual em maio, segundo o IBGE, mas ainda sem uma aceleração ampla que sustentasse um salto nos pedidos de embalagem. Essa dinâmica favorece formatos que reduzem perdas no ponto de venda e opções de menor desembolso por compra, como monodoses, refis e pacotes multipack com preço por unidade mais competitivo. Segundo o site do IBGE, hiper e supermercados tiveram variação positiva ante 2024, e a média móvel do varejo ficou praticamente estável no mês. ([agenciadenoticias.ibge.gov.br](https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/43922-em-maio-vendas-no-varejo-variam-0-2?utm_source=openai), [sidra.ibge.gov.br](https://sidra.ibge.gov.br/home/pmc/brasil?utm_source=openai))

Para as fabricantes de alimentos e bebidas, controlar custos logísticos e perdas por avarias continua central. Isso se traduz em especificações de filmes com maior resistência à perfuração, selagem mais rápida e estruturas com barreira adequada para ampliar prazos de validade. Em períodos de consumo contido, cresce a procura por downgauging, com redução controlada de micragem sem sacrificar desempenho. O foco é liberar caixa e manter competitividade de preço na gôndola, estratégia que impacta diretamente o mix de pedidos dos convertedores de flexíveis.

Sustentabilidade: metas, reciclados e decisões de portfólio

Mesmo com o mercado mais frio no fim do semestre, a pauta ambiental segue incorporada nas decisões de compra. O uso de resinas recicladas pós-consumo (PCR) depende de disponibilidade, preço e requisitos técnicos do cliente final. Em 2024, a ABIEF registrou uso de reciclados em torno de 5% do total produzido, um avanço ainda tímido ante os compromissos públicos de muitas marcas. Em 2025, a adoção continua concentrada em linhas que toleram variação de cor e propriedades ou em projetos com compromissos de conteúdo reciclado contratualizados. Segundo o site da ABIEF, o avanço de 2024 reforçou a tendência, mas requer escala e previsibilidade para acelerar. ([abief.org.br](https://www.abief.org.br/noticias/producao-e-faturamento-do-setor-de-flexiveis-aumentaram-em-2024/?utm_source=openai))

Os convertedores também ampliam estudos com estruturas monomaterial, pensando em reciclabilidade e simplificação de cadeia. Em alimentos, a troca de estruturas metalizadas por barreiras plásticas evolui caso a caso; já em limpeza e cuidados pessoais, a expansão de refis flexíveis ajuda a cortar plástico por uso. Na logística, filmes stretch com maior alongamento e resistência permitem reduzir espessuras, desde que o nível de segurança de carga seja mantido. Tudo isso exige testes de linha, controle de qualidade e diálogo com recicladores para viabilizar a circularidade.

Como as empresas estão reagindo ao 2º trimestre mais difícil

Na ponta da operação, a rotina de 2025 tem sido calibrar estoques, renegociar contratos e diluir custos fixos com exportação seletiva. Empresas vêm priorizando turnos e mix rentáveis, reduzindo paradas não programadas e acelerando trocas de setup para pedidos menores. O relacionamento com marcas inclui redesenho de embalagens para reduzir micragem e, quando possível, simplificar camadas, sem abrir mão de barreira e processabilidade. A disciplina comercial é essencial quando os clientes demandam descontos por queda de resina enquanto o transformador ainda consome matéria-prima comprada a preços do trimestre anterior.

Do lado dos insumos, fornecedores de resina ajustaram estratégias com maior foco em exportação, oferta de grades específicas e incentivo a linhas com apelo ambiental. Em comunicação recente ao mercado, a Braskem reportou aumento nas vendas de sua resina de base renovável no 2º trimestre, com melhora na demanda de clientes novos e existentes — um sinal de que, mesmo em cenário de margens comprimidas, há nichos de valor para projetos com atributos ambientais. Segundo o site da Braskem, as vendas da resina de origem renovável cresceram trimestre contra trimestre em 2025. ([braskem.com.br](https://www.braskem.com.br/detalhe-noticia/braskem-registra-ebitda-recorrente-de-us-74-milhoes-no-2t25-67-inferior-ao-do-1t25))

Riscos no radar: tarifas, câmbio e ritmo do consumo

O setor monitora de perto a discussão de barreiras tarifárias em grandes mercados importadores de alimentos, tema que afeta indiretamente a cadeia de embalagens. A ABRE relatou preocupação com tarifas nos Estados Unidos que podem atingir exportações brasileiras de carnes, um cliente importante de flexíveis na etapa de processamento e distribuição. Em caso de restrição ou encarecimento do acesso, há risco de menor demanda por embalagens técnicas vinculadas a esse segmento. Segundo o site ABRE, a entidade vê o câmbio e a política comercial como variáveis de atenção para a segunda metade do ano. ([abre.org.br](https://www.abre.org.br/inovacao/industria-de-embalagens-flexiveis-mantem-resiliencia-no-1o-semestre/?utm_source=openai))

No plano doméstico, a suavização da inflação de alimentos no fim do semestre e oscillação do varejo sugerem uma segunda metade do ano com consumo regular, mas sem excesso de euforia. Em cenários assim, projetos que reduzam custo total de propriedade — rendimento de filme por quilo, menos perdas na linha, velocidade de empacotamento e otimização de logística — tendem a ganhar prioridade nos contratos. Isso se soma a um cuidado maior com capital de giro e prazos de pagamento, especialmente entre indústrias de médio porte expostas a sazonalidade forte.

  • Acompanhar mensalmente IPCA e IPCA-15 de alimentos e bebidas para calibrar micragens e planos de remarcação.
  • Negociar cláusulas de repasse com gatilhos transparentes de resina (PE, PP) para reduzir efeitos de estoque caro em ciclos de queda.
  • Diversificar mercados com foco em aplicações técnicas com barreira, onde a competição por preço é menos intensa.
  • Planejar compras em conjunto com fornecedores de resina, evitando picos de estoque em momentos de maior volatilidade.

O que os números mostram sobre 2025 até aqui

A fotografia do semestre é de estabilidade com leve viés negativo no fim do período. A produção e o consumo aparente praticamente repetiram 2024, com a diferença de que a composição da demanda mudou: menos alimentos processados, mais agronegócio. O comércio exterior ajudou a sustentar volumes e reduzir a dependência do ciclo doméstico. Segundo o site ABRE, exportações em alta e importações em baixa foram traços marcantes do 1º semestre. ([abre.org.br](https://www.abre.org.br/inovacao/industria-de-embalagens-flexiveis-mantem-resiliencia-no-1o-semestre/?utm_source=openai))

Ao mesmo tempo, a pressão de margens no 2º trimestre veio de duas frentes: preços de resina mais baixos, com clientes exigindo repasse imediato, e efeito contábil de estoques comprados a preços anteriores. Essa “defasagem” é típica do setor e tende a se acomodar quando os ciclos se estabilizam. Segundo o site da Braskem, a redução de spreads internacionais e o efeito estoque foram fatores de piora de resultados entre abril e junho. ([braskem.com.br](https://www.braskem.com.br/detalhe-noticia/braskem-registra-ebitda-recorrente-de-us-74-milhoes-no-2t25-67-inferior-ao-do-1t25))

Metodologia e notas sobre os dados citados

Os números de produção, consumo aparente e comércio exterior do setor de embalagens plásticas flexíveis citados ao longo do texto têm como fonte o levantamento da ABIEF, elaborado pela Maxiquim, divulgado publicamente e repercutido por entidades setoriais. Esse estudo utiliza conceitos de produção física e consumo aparente para estimar o tamanho do mercado, com recortes por trimestre e semestre. Segundo o site ABRE, os indicadores são atualizados com base em dados primários da indústria e em estatísticas oficiais, o que permite comparar séries anuais e trimestrais. ([abre.org.br](https://www.abre.org.br/inovacao/industria-de-embalagens-flexiveis-mantem-resiliencia-no-1o-semestre/?utm_source=openai))

Os indicadores macroeconômicos citados (inflação e varejo) vêm do IBGE e de publicações jornalísticas que repercutem os resultados oficiais, e foram empregados para contextualizar a demanda por embalagens em alimentos e bebidas. A situação do elo químico baseia-se em comunicados da Abiquim e em divulgações de empresas do setor petroquímico, que somadas ajudam a entender a dinâmica de custos e spreads que chega aos transformadores. Segundo a Abiquim, a ociosidade elevada no início de 2025 foi a maior em três décadas, um elemento relevante para o planejamento de produção e compras ao longo do ano. ([agenciadenoticias.ibge.gov.br](https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/43922-em-maio-vendas-no-varejo-variam-0-2?utm_source=openai), [sidra.ibge.gov.br](https://sidra.ibge.gov.br/home/pmc/brasil?utm_source=openai), [abiquim.org.br](https://abiquim.org.br/comunicacao/noticia/11855?utm_source=openai), [braskem.com.br](https://www.braskem.com.br/detalhe-noticia/braskem-registra-ebitda-recorrente-de-us-74-milhoes-no-2t25-67-inferior-ao-do-1t25))



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