O Mês da Consciência Negra destaca a importância do combate ao racismo, celebrando e valorizando a cultura negra. Muitos filmes, séries e documentários ecoam esses objetivos com histórias como a da cantora Ma Rainey, interpretada por Viola Davis em A Voz Suprema do Blues, ou os relatos e reflexões de vários nomes importantes da cena brasileira em Afronta!, além de aos paralelos dos movimentos de direitos civis com a luta antirracista contemporânea em Eu Não Sou Seu Negro. Confira esta lista de TechAlloito obras essenciais para assistir até o final de novembro.
Vale ressaltar que, para a escolha dos títulos, foram utilizadas as notas dos sites especializados IMDB, Metacritic e Rotten Tomatoes, além da repercussão de cada obra dentro dos temas que buscam destacar.
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A Voz Suprema do Blues
The Supreme Voice of the Blues é baseado na vida de Ma Rainey, uma das primeiras cantoras de blues afro-americanas a gravar discos, na década de 1920. Protagonizado por Viola Davis (How To Get Away With Murder) e Chadwick Boseman (Black Panther), o filme retrata os conflitos que músicos negros enfrentaram em uma indústria majoritariamente branca em Chicago em meio à constante tensão da protagonista e seu trompetista, Levee, que sonha em seguir carreira solo. O filme está no catálogo da Netflix.
Considerada pelo The Guardian como uma “ópera feroz de paixão e dor”, A Voz Suprema do Blues foi aclamada pela crítica, sendo indicada ao Oscar 2021 na categoria de Melhor Atriz e Melhor Ator. O filme também foi a última aparição de Chadwick Boseman na tela antes de falecer de câncer de cólon em agosto de 2020.
A História do Cinema Negro nos EUA
O documentário The History of Black Cinema in the USA (Is That Black Enough For You?!?, em inglês) apresenta uma análise crítica da trajetória do cinema afro-americano nos Estados Unidos, com ênfase em obras dos anos 70, onde vários filmes foram estrelados e interpretados por atores negros durante o movimento conhecido como blaxploitation. O filme alcançou uma pontuação notável de 100% dos críticos no Rotten Tomatoes.
Lançado este mês na Netflix, o título escrito e dirigido por Elvis Mitchell traz imagens de arquivo e reproduções de clássicos do cinema negro da época em destaque e das décadas que a antecederam, além de entrevistas com nomes influentes do setor, como Laurence Fishburne , Margaret Avery, Samuel L. Jackson, Whoopi Goldberg e Zendaya, onde refletem sobre a importância da representação no cinema a partir de suas perspectivas pessoais.
Afronta!
Direção de Luciana Vicente, Afronta! é uma produção brasileira de 26 episódios que reúne nomes importantes da cena, como a cantora Liniker, a atriz Grace Passô e o cineasta Gabriel Martins, para abordar temas como ancestralidade, racismo estrutural, representatividade e protagonismo. Gravada em 2017, a obra está disponível na Netflix.
O maior destaque da Afronta! encontra-se na pluralidade de ideias e perspectivas dos assuntos tratados, pois seus relatos são de pessoas que conquistaram seu espaço em diversas áreas e apresenta os assuntos de cada episódio com uma linguagem acessível, porém responsável e didática.
Da África aos EUA: uma jornada gastronômica
Inspirada no livro da escritora Jessica B. Harris, a minissérie documental From Africa to the USA: A Gastronomic Journey traz Stephen Satterfield como guia do espectador em uma viagem de Benin, na África Ocidental, ao Texas. Nele, o empresário reconstrói a origem e a rica herança das raízes africanas nos pratos mais famosos da culinária americana, como macarrão com queijo e carne de porco assada.
Com segunda temporada já confirmada, a série da Netflix obteve 100% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes, principalmente pela forma como destaca e aprofunda algumas figuras históricas responsáveis por alguns dos pratos mais famosos do país.
Eu não sou seu preto
Disponível no Globoplay, Eu Não Sou Seu Negro se baseia no manuscrito inédito do autor e ativista James Baldwin, Remember The House, para explorar o contexto histórico do racismo estrutural nos Estados Unidos. Dirigido pelo cineasta Raoul Peck e narrado por Samuel L. Jackson, o documentário destaca a luta do movimento pelos direitos civis por meio de imagens de figuras importantes como Malcolm X, Martin Luther King Jr e Medgar Evers, e investiga como suas representações e propostas evoluíram para movimentos antirracistas contemporâneos.
O filme foi indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2017 e voltou a ganhar notoriedade após os protestos do movimento Black Lives Matter pelo assassinato de George Floyd, estrangulado por um policial branco em maio de 2020.
The Black Power Mixtape 1967–1975
O Black Power Mixtape 1967-1975 usa imagens gravadas por jornalistas suecos, encontradas trinta anos depois nos arquivos da Sveriges Television, para oferecer uma nova perspectiva sobre um dos períodos mais importantes na luta pela igualdade racial e democracia através da distância histórica. O filme foi lançado em 2011 e está no catálogo do Amazon Prime Video.
O foco principal do documentário é a trajetória do movimento Black Power nos Estados Unidos. Nele são abordadas questões importantes de sua história, como as divergências com Martin Luther King Jr e os ataques do Estado e da grande mídia da época para rotulá-los como uma insurgência terrorista. A obra também destaca algumas das lideranças do movimento e oferece um olhar mais humanizado sobre nomes que fizeram história, como os fundadores do Partido dos Panteras Negras, Bobby Seale e Huey Newton, além da ativista política Angela Davis, que também faz alguns dos comentários nas construções.
Quem Matou Malcolm X?
Malcolm X, um dos maiores ativistas afro-americanos que atuou no movimento pelos direitos civis, foi assassinado em fevereiro de 1965 em Nova York e três integrantes do grupo político-religioso Nation of Islam foram condenados pelo crime. Em “Quem matou Malcolm X?” da Netflix?
A minissérie tem seis episódios e recapitula a trajetória de Malcolm e sua turbulenta relação com a Nação do Islã, além de refletir sobre como ocorreu o assassinato de uma das figuras mais importantes na luta pela igualdade racial afro-americana nos tempos modernos. Em agosto de 2021, cinquenta e cinco anos depois de terem sido condenados com Thomas Halgan, Muhammad A. Aziz e Khalil Islam, falecido em 2009, foram absolvidos pela Suprema Corte dos Estados Unidos.
quincy
Quincy Jones é mais conhecido por deixar sua marca na indústria fonográfica quando, em 1982, produziu Thriller, de Michael Jackson, o álbum que se tornaria o álbum mais vendido de todos os tempos. No entanto, sua carreira não se limitou a trabalhar ao lado do Rei do Pop, e o documentário da Netflix que leva o nome do músico apresenta sua trajetória como artista, além de discorrer sobre sua infância conturbada, o medo da morte e outros temas delicados. .Apesar das críticas recebidas pela falta de profundidade em alguns aspectos, o filme tem nota média de 82% no Rotten Tomatoes e 7,6 no IMDb.
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