Como a Indústria 4.0 está revolucionando a eficiência operacional
Tecnologias 4.0
O setor sucroenergético, onde atuo, possui grande potencial para aumentar o valor agregado de suas operações. A versatilidade da cana-de-açúcar e seus produtos resultantes, como açúcar, etanol e biomassa para energia limpa, contribuem para isso.
No entanto, para garantir a resiliência do setor, é necessário combinar boas práticas de manejo, planejamento, qualidade e operação com a implementação de tecnologias alinhadas com o conceito da Indústria 4.0.
Essas tecnologias podem ajudar a reduzir desvios e falhas, garantindo maior produtividade para as empresas do segmento. Os desperdícios afetam diretamente os resultados das empresas e reduzem sua produtividade.
Para isso, é importante definir estratégias para mitigar esses impactos e investir no máximo aproveitamento dos recursos. Uma das principais dicas para a eficiência operacional é substituir tarefas pouco produtivas e processos custosos.
Um exemplo disso é o uso de gêmeos digitais, que permitem testar diferentes situações em um protótipo online idêntico ao físico. Com essa tecnologia, é possível prever variações e minimizá-las, otimizando custos, reduzindo o tempo de máquinas paradas, os gastos de manutenção e aumentando a disponibilidade de uso dos produtos.
Outra solução voltada para o setor é o Controle Avançado, que reduz a instabilidade do processo e permite a operação da planta próxima aos seus limites. Isso melhora o rendimento, a produtividade, a lucratividade e a qualidade do produto, além de reduzir o consumo de energia.
Padronização e otimização na indústria
Existem inúmeros sistemas e ferramentas dedicadas à padronização e otimização industrial. Essas soluções incluem rever o layout para maximizar o uso das máquinas e planejar a produção de forma a reduzir as perdas de matéria-prima.
A indústria deve investir em soluções que garantam maior confiabilidade, integridade e disponibilidade das operações em tempo real. Essas soluções são essenciais para a manutenção do setor, que é responsável por 22,2% do PIB nacional.
Além disso, é fundamental capacitar os operadores para que conheçam as novas tecnologias do mercado e saibam aplicá-las corretamente. A otimização de processos e a adoção de novas soluções permitem a melhor utilização de recursos como tempo e colaboradores.
Países em desenvolvimento, como o Brasil, devem focar em ações voltadas para a eficiência operacional na indústria como forma de impulsionar o crescimento econômico. Isso requer investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, além da criação de políticas educacionais voltadas para a formação de mão de obra qualificada.
O setor industrial brasileiro precisa enxergar a padronização e a digitalização como meios de se manter competitivo no mercado global. É evidente que a preparação e a otimização dos processos contribuem para o desenvolvimento das indústrias e, consequentemente, do país.
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