Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis Fatura 43,6 Bilhões em 2021
O faturamento da indústria de embalagens plásticas flexíveis apresentou um crescimento significativo em 2021, impulsionado pelo aumento dos preços em toda a cadeia produtiva. Segundo o levantamento realizado pela Maxiquim exclusivamente para a ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis), tanto as matérias-primas quanto os produtos transformados registraram altas.
Crescimento Impulsionado pela Inflação e Exportações
De acordo com a pesquisa da Maxiquim, a inflação e as exportações foram fatores que também contribuíram para esse crescimento em 2021. As exportações de produtos plásticos transformados tiveram um aumento de 18% em relação ao ano anterior, enquanto as importações subiram 15% no mesmo período.
Mesmo diante da pandemia de COVID-19, a produção de embalagens plásticas flexíveis atingiu um recorde histórico de 2,1 milhões de toneladas, impulsionada principalmente pelas indústrias de alimentos e produtos de limpeza doméstica.
Desafios e Expectativas para 2022
Para o próximo ano, espera-se uma recuperação da demanda, mesmo que o primeiro semestre possa apresentar desafios. A redução do IPI estabelecida pelo Governo Federal em fevereiro deve trazer algum alívio para a indústria em geral, de acordo com a presidente da ABIEF, Rogéria Mani.
Entretanto, um dos principais desafios para o setor é a Guerra da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, que já impactou o preço do petróleo. Isso afeta diretamente os custos da cadeia produtiva de plásticos transformados no Brasil, podendo resultar em retração da demanda e dificuldades financeiras para a indústria.
Destaque para a Indústria de Alimentos e Produtos de Limpeza
Segundo a pesquisa da Maxiquim, o principal mercado para as embalagens plásticas flexíveis em 2021 foi a indústria de alimentos, com um consumo de 896 mil toneladas das 2,1 milhões produzidas. Já a indústria de limpeza doméstica apresentou um crescimento ainda mais significativo, com um aumento de 9,6% no consumo de embalagens flexíveis, totalizando 110 mil toneladas.
As embalagens multicamadas lideram o market share por aplicação, com 730 mil toneladas produzidas em 2021. Já as embalagens monocamadas somam 651 mil toneladas. As resinas PEBD e PEBDL foram as mais utilizadas, totalizando 1,589 milhão de toneladas, seguidas pelo PP, que registrou um consumo de 347 mil toneladas.
No total, foram utilizadas 2,037 milhões de toneladas de matérias-primas virgens e 104 mil toneladas de materiais reciclados pela indústria de embalagens plásticas flexíveis.
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