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Pesquisadoras Desenvolvem Plástico Feito de Sobras de Peixe.
É difícil imaginar um mundo sem poliuretano (PU). Esse material está presente na fabricação de móveis, bolsas, sapatos, roupas, telhas e outra infinidade de objetos. No entanto, além do acúmulo de lixo plástico, ele é derivado do petróleo bruto e, no processo de sintetização, produz um alto nível de gases tóxicos.
Para enfrentar esse problema, duas pesquisadoras da Universidade Memorial de Newfoundland, no Canadá, conseguiram desenvolver uma alternativa usando sobras de peixe. A professora Francesca Kerton destaca que a pesquisa ainda está em estágio inicial, mas a produção de plástico a partir do óleo de vísceras dos peixes poderia ter um impacto ambiental significativo.
As pesquisadoras desenvolveram um processo para converter o óleo de peixe em um polímero semelhante ao poliuretano. Primeiro, adicionam oxigênio ao material para formar epóxidos, moléculas semelhantes às da resina epóxi. Em seguida, reagem esses compostos com dióxido de carbono e ligam as moléculas resultantes a aminas contendo nitrogênio, com o objetivo de formar o novo material. Esse método foi descrito em um artigo científico em agosto do ano passado e desde então foi aprimorado, trocando as aminas por aminoácidos para simplificar o processo.
Empresa Canadense Negocia Parcerias para Uso do ‘Plástico Social’ no Brasil.
Com o objetivo de contribuir para a economia verde e de impacto social, a empresa canadense Plastic Bank está se expandindo no Brasil e negociando parcerias para o uso do chamado “plástico social”, que é feito a partir de material reciclado coletado por pessoas em situação de vulnerabilidade. Fundada em 2013, a empresa já está presente no país há dois anos e escolheu o Rio de Janeiro como ponto de partida para os negócios. Atualmente, conta com 23 pontos de coleta, incluindo São Paulo e Espírito Santo, e planeja expandir para outras regiões, como Nordeste e Sul, até 2022. Já estão em andamento conversas para parcerias no Ceará e no Rio Grande do Sul. Além disso, grandes empresas estrangeiras, como a americana SC Johnson e a alemã Henkel, são clientes da Plastic Bank.
A Plastic Bank atua tanto na identificação e apoio aos coletores como na intermediação entre as empresas de reciclagem e os consumidores finais. Através de um aplicativo próprio, os coletores podem cadastrar a quantidade de plástico vendida e acompanhar em tempo real todo o processo, desde a venda até o processamento do material. Além disso, a empresa oferece um serviço de compensação pelo uso do plástico, semelhante ao mercado de carbono. Ela avalia a pegada de plástico das empresas, ou seja, quanto plástico elas utilizam, e retira uma quantidade equivalente do meio ambiente para ser reciclado, permitindo que as empresas se tornem “plástico neutro”.
São Silvestre Reciclará Copos Plásticos Utilizados por Participantes da Corrida.
Uma parceria entre o Movimento Plástico Transforma, a Fundação Cásper Líbero e a Yescom é responsável por recolher os copos plásticos de água distribuídos aos participantes da 96ª Corrida Internacional de São Silvestre, em São Paulo. Esses copos serão reciclados, transformados e doados como caixas organizadoras para entidades públicas do estado de São Paulo. Essa parceria permite não só dar uma nova vida aos copos, mas também beneficiar muitas pessoas por meio da doação dos produtos resultantes da reciclagem.
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