ENTECDATA destaca a relevância do mercado de resinas plásticas

ENTECDATA destaca a relevância do mercado de resinas plásticas


O Mercado de Resinas na América Latina: Tendências e Perspectivas

As Resinas PELBD, PP e PE

As resinas PELBD, PP e PE são alguns dos tipos de plásticos mais utilizados pela indústria, tanto no Brasil quanto na América Latina. São materiais amplamente empregados em diversos setores, desde embalagens até automóveis.

Apesar de sua importância, nos últimos três anos, o mercado desses materiais tem apresentado um crescimento econômico relativamente baixo. Segundo projeções da consultoria global Icis, estima-se que o setor cresça apenas 1% neste ano em comparação a 2022.

Os Desafios do Mercado

Existem diversos fatores que contribuem para os resultados abaixo do esperado no mercado de resinas. As políticas e medidas implementadas pelo novo governo, o crescimento do PIB tanto nacional quanto global, a inflação e a taxa de juros são apenas alguns dos elementos que geram incertezas e impactam o mercado.

Apesar desses desafios, Cristina Lucatelli, gerente de vendas da ENTEC, uma empresa de distribuição de polímeros, acredita que o Brasil é o mercado mais importante da América Latina nesse segmento. Nos últimos anos, o país se destacou por sua economia em crescimento e alto consumo, consolidando sua posição como maior produtor de polietileno e polipropileno da região e um importante player no mercado global.

Apesar da inflação e dos juros altos, Lucatelli prevê que o mercado brasileiro continuará crescendo nos próximos anos. Embora ainda existam incertezas, suas previsões são positivas.

As Tendências de Consumo no Mercado de Polímeros

O mercado de polímeros vem apresentando um crescimento constante em toda a América Latina. No entanto, a produção local não é suficiente para suprir a demanda regional, especialmente em relação ao PE e PP.

De acordo com especialistas da ENTEC, existe uma alta demanda por produtos importados, principalmente de PE e PP. Os principais fornecedores desses polímeros para os mercados latino-americanos são os Estados Unidos, a China e o Oriente Médio.

O cenário econômico no Brasil e no mundo é desafiador, o que torna essencial acompanhar de perto as tendências e tomar decisões estratégicas. É nesse contexto que as empresas do setor precisam estar atentas para continuar defendendo sua posição no mercado.

Produção de Resinas na América Latina

No último ano, a oferta interna de polietileno e polipropileno na América Latina foi insuficiente para atender à demanda da região. Isso se deve, em parte, à instabilidade na disponibilidade de petróleo e gás natural, o que dificultou a expansão da capacidade de produção desses termoplásticos.

Atualmente, a capacidade latino-americana de produção de resinas é expressiva. No Brasil, por exemplo, a capacidade instalada para PP foi de aproximadamente 1.860 milhão de t/a, para PEBD/EVA foi de 781.000 t/a, para PEBDL/PEAD foi de 1.611 t/a e para PEBD foi de 792.000 t/a.

Apesar dos desafios enfrentados, estima-se que o mercado de filmes de polipropileno na América Latina apresentará um crescimento anual composto de 7,5% entre 2023 e 2026, de acordo com relatório da Mondor Intelligence.

Conclusão

O mercado de resinas na América Latina enfrenta desafios e incertezas, mas também apresenta oportunidades de crescimento. A demanda por materiais plásticos continua alta, e as empresas do setor devem estar preparadas para atender a essa demanda, se adaptando às tendências e tomando decisões estratégicas.

Apesar dos obstáculos, o mercado brasileiro se destaca na região e tem potencial para se manter como um importante player global na produção de polietileno e polipropileno.

Acompanhar as tendências, buscar conhecimento do mercado e investir em inovação são elementos-chave para o sucesso das empresas no setor de resinas na América Latina.


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