O Copom mantém a taxa Selic em 13,75% ao ano
A revolta sindical
A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa Selic em 13,75% ao ano foi duramente criticada por sindicatos e entidades representativas. Acreditam que essa escolha é equivocada e prejudicial para a atividade econômica do país.
A posição da CNI
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera que a manutenção da taxa Selic em um patamar tão alto restringe excessivamente a atividade econômica. O presidente da CNI, Robson Andrade, afirma que as empresas estão tomando crédito a juros superiores a 30% e que o setor produtivo não suporta arcar com esse nível de juros.
Setor da construção também se manifesta
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, destaca a necessidade de resolver urgentemente as incertezas geradas pelo cenário atual. Ele acredita que não é impossível crescer com uma taxa básica de juros tão alta.
Problemas na geração de empregos
A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) cita entraves na geração de empregos no Brasil. Segundo a associação, os juros bancários comprometem a saúde financeira das empresas e dificultam o cumprimento de suas despesas obrigatórias.
Riscos para a economia brasileira
O presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST), José Ricardo Roriz, sinaliza os riscos da alta taxa Selic para a economia brasileira. Ele destaca que o país tem uma das maiores taxas de juros reais do mundo, e isso traz consequências preocupantes.
A insatisfação sindical
A Força Sindical considera a decisão do Copom equivocada e nefasta. Segundo a central sindical, a saída do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, seria a melhor medida a ser tomada.
Ataque à geração de empregos
A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) afirma que a decisão de manter a taxa Selic é um ataque à geração de empregos. A central pede a revogação da independência do Banco Central ou, no mínimo, a mudança na lei para estabelecer a estabilidade monetária e o pleno emprego como metas prioritárias.
O Brasil tem um dos maiores juros reais do mundo
O Brasil possui o segundo maior juro nominal do mundo, ficando apenas atrás da Argentina. Considerando a inflação, o país tem o maior juro real. De acordo com um ranking elaborado pela gestora Infinity Asset e pelo portal MoneYou, o Brasil lidera com o maior juro real entre 40 países monitorados.
Outros países com grandes taxas de juros reais
O México e o Chile também estão entre os países com maiores juros reais. O México possui uma taxa em torno de 6%, enquanto o Chile tem cerca de 5%.
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