A reciclagem química e sua importância na economia circular
O foco da reciclagem química
A maioria dos praticantes da reciclagem química foca nas poliolefinas, materiais também dominantes na rota mecânica, pela disponibilidade de resíduos e facilidade de reprocesso.
Por tabela, Renner atribui o pontual desinteresse pela reciclagem química de materiais mais complexos pelo fato de o trabalho com poliolefinas gerar uma expectativa realista de ganhos a médio prazo.
Ele comenta: “Você não começa por materiais mais complicados nem investe pesado em plantas sem saber se pode mesmo vendê-los ou empregá-los com viabilidade econômica”.
Dessa forma, a seu ver, a tecnologia da reciclagem química não é um empecilho para o empreendedor.
Enquanto a construção de capacidades por serem satisfatoriamente ocupadas constitui um desafio, da mesma forma que a montagem passo a passo de um fluxo eficaz de suprimento de matéria-prima para reprocesso.
Assim, a reciclagem química possibilita o trabalho com materiais complexos proporcionando alta qualidade ao recuperado, reitera Renner.
Que finaliza afirmando que o esforço requerido para o fracionamento do polímero em monômeros é muito alto e caro. “Enquanto o óleo resultante dessa reciclagem é barato, um quadro de pouco sentido do ponto de vista econômico”.
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