A competitividade entre as carnes de frango, suína e bovina no mercado brasileiro
No mercado da carne no Brasil, existe uma eterna batalha entre as carnes de frango, suína e bovina. A cada mês, os preços dessas proteínas sofrem variações, influenciadas por fatores como demanda, oferta e concorrência. Neste mês, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a carne de frango apresentou um enfraquecimento em sua competitividade em relação à carne suína, mas teve um aumento em relação à carne bovina.
A queda na demanda da carne suína e sua influência nos preços
Uma das principais razões para a queda no preço da carne suína é a baixa demanda. Com menos pessoas adquirindo esse tipo de proteína, os frigoríficos diminuem o ritmo de aquisições. Esse cenário faz com que a carcaça especial suína seja negociada a R$ 9,81/kg, uma queda de 7,4% em relação ao mês anterior, no mercado atacadista da Grande São Paulo.
A influência da demanda de frango na competitividade
A carne de frango também sofreu uma desvalorização neste mês, porém, em menor intensidade. De acordo com o Cepea, o frango inteiro resfriado teve uma queda de 1,3% em seu preço, chegando a uma média de R$ 6,64 o quilo na Grande São Paulo. A baixa procura por frango é um dos fatores que contribuiu para esse cenário.
A resistência da carne bovina no mercado
Enquanto a carne de frango e a suína sofrem quedas em seus preços, a carne bovina se mantém mais resistente. O preço da carcaça casada bovina teve um leve aumento de 1,3% em abril, sendo comercializada a uma média de R$ 19,23/kg no mercado atacadista. É interessante destacar que os preços da carne bovina se mantêm nesse patamar há alguns meses.
A diferença de preços entre as carnes: frango, suína e bovina
Comparando os preços das diferentes carnes, observamos que o frango inteiro resfriado está 3,17 reais/kg abaixo do preço da carcaça especial suína, uma redução de 18,2% em relação a março. Já a carcaça casada bovina está 12,58 reais/kg mais cara que o frango inteiro resfriado, representando um aumento de 2,7% na diferença em relação ao mês anterior.
Conclusão
Em resumo, o mercado da carne no Brasil é influenciado por diversos fatores que afetam os preços e a competitividade entre as carnes de frango, suína e bovina. A queda na demanda da carne suína é um dos principais motivos para a redução do preço, enquanto a carne de frango também apresenta uma desvalorização. Por outro lado, a carne bovina se mantém mais resistente e com preços estáveis. Essas variações de preços fazem com que as diferenças entre as carnes se alterem mês a mês.
FAQs
1. Por que a demanda da carne suína está baixa?
A baixa demanda da carne suína pode estar relacionada a diferentes fatores, como mudanças de hábitos alimentares, preocupações com a saúde e o impacto ambiental da produção suína.
2. Qual o impacto da queda no preço da carne suína nos frigoríficos?
A queda no preço da carne suína leva os frigoríficos a diminuírem o ritmo de aquisições, buscando equilibrar seus estoques com a baixa demanda.
3. Por que a carne de frango está mais competitiva em relação à carne suína?
A menor queda no preço da carne de frango em relação à carne suína faz com que ela se torne mais competitiva, atraindo consumidores que buscam proteínas mais acessíveis.
4. Por que a carne bovina se mantém mais resistente no mercado?
Existem diversos fatores que contribuem para a resistência da carne bovina no mercado, como a tradição no consumo dessa proteína e a menor oferta em relação às outras carnes.
5. Como os preços das carnes afetam o consumidor?
As variações nos preços das carnes podem afetar o consumidor, que precisa ajustar seu poder de compra de acordo com as flutuações nos preços, buscando opções mais acessíveis ou substituindo um tipo de carne por outro.
