Murilo Leite aponta abertura de mercados no progresso do setor frigorífico: “700 mil abates em 2025” | ac24horas
Durante entrevista no último dia da Expoacre 2025, o presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos e Matadouros do Estado do Acre (Sindicarnes), Murilo Leite, comentou neste domingo, 03, os desdobramentos da sobretaxa imposta pelos Estados Unidos à carne bovina brasileira e celebrou os avanços obtidos no setor com a abertura de novos mercados.
Mesmo sem plantas habilitadas no Acre para exportar aos EUA, ele alertou para os reflexos indiretos da medida e ressaltou o trabalho conjunto entre o governo federal, o Ministério da Agricultura e a ApexBrasil para amenizar a situação.
Impacto da Sobretaxa Americana e Ações de Mitigação
Murilo Leite abordou a recente sobretaxa imposta pelos Estados Unidos à carne bovina brasileira, um evento que gerou preocupação em todo o setor. Ele explicou que, embora o Acre não possua plantas habilitadas para exportação direta aos EUA, a medida teve um impacto indireto nos preços da arroba, afetando o mercado nacional como um todo. A reação inicial foi de apreensão, mas o setor se mostrou resiliente e proativo na busca por soluções.
O presidente do Sindicarnes destacou a importância da atuação conjunta do governo federal, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da ApexBrasil para mitigar os efeitos negativos da sobretaxa. Essa colaboração estratégica, segundo Leite, foi fundamental para redirecionar as exportações para outros mercados e evitar uma crise de maiores proporções. A diplomacia e o empenho em diversificar os destinos da carne brasileira têm se mostrado cruciais para a sustentabilidade do setor.
Abertura de Novos Mercados: Estratégia e Resultados
Murilo Leite enfatizou que a abertura de novos mercados é uma prioridade para o setor frigorífico brasileiro, especialmente em um cenário de incertezas no comércio internacional. Ele mencionou o trabalho ativo do governo federal, do Mapa e da ApexBrasil na busca por novos parceiros comerciais e na negociação de acordos que facilitem o acesso da carne brasileira a diferentes países. Essa estratégia, segundo ele, tem se mostrado eficaz para reduzir a dependência de um único mercado e aumentar a resiliência do setor.
Leite citou o exemplo do México, que se tornou o segundo maior importador de carne bovina brasileira, superando outros mercados tradicionais. Esse resultado, segundo ele, é fruto do trabalho conjunto entre o Mapa e a ApexBrasil, que têm promovido a carne brasileira em feiras e eventos internacionais, além de estreitar laços com potenciais compradores. A diversificação de mercados, portanto, é vista como uma estratégia fundamental para o crescimento sustentável do setor frigorífico brasileiro.
Crescimento do Setor Frigorífico Acreano: Números e Investimentos
O presidente do Sindicarnes detalhou o expressivo crescimento do setor frigorífico no Acre nos últimos anos, impulsionado pela abertura de novos mercados e pelos investimentos realizados pelas empresas locais. Ele ressaltou que o abate de bovinos no estado aumentou significativamente, refletindo a expansão da produção e a crescente demanda por carne acreana. Esse cenário positivo, segundo ele, tem gerado empregos e renda para a população local, além de impulsionar o desenvolvimento econômico do estado.
Murilo Leite revelou que, somente em 2024, foram investidos mais de R$ 100 milhões nas indústrias de frigoríficos de bovinos no Acre. Esses investimentos, segundo ele, foram direcionados para a modernização das plantas, a ampliação da capacidade de produção e a melhoria da qualidade dos produtos. Ele destacou que o Acre agora conta com quatro frigoríficos de bovinos com Serviço de Inspeção Federal (SIF), o que permite a comercialização da carne acreana em todo o país e a exportação para outros mercados.
Avanços no Abate de Bovinos: Comparativo e Projeções
Murilo Leite apresentou um comparativo dos números de abate de bovinos no Acre nos últimos anos, evidenciando o crescimento do setor. Ele informou que, em 2022, foram abatidos 350 mil animais no estado, enquanto em 2024 esse número saltou para 580 mil. Para 2025, a projeção é ainda mais otimista, com a expectativa de alcançar 700 mil abates. Esse aumento significativo, segundo ele, demonstra o potencial do setor frigorífico acreano e a sua capacidade de atender à crescente demanda por carne.
O presidente do Sindicarnes atribuiu esse crescimento à combinação de fatores, como a abertura de novos mercados, os investimentos realizados pelas empresas locais e o apoio do governo estadual. Ele ressaltou que o Acre tem se destacado como um importante polo de produção de carne bovina, com qualidade reconhecida e preços competitivos. A expectativa é que o setor continue crescendo nos próximos anos, gerando ainda mais empregos e renda para a população acreana.
Reabertura de Frigoríficos e Impacto da Política de Abertura de Mercados
Murilo Leite enfatizou que a reabertura de frigoríficos em todo o Brasil é um reflexo direto da política de abertura de mercados implementada pelo governo federal. Ele explicou que, com a diversificação dos destinos da carne brasileira, as empresas do setor ganharam confiança para investir e expandir suas operações. A reabertura de frigoríficos, segundo ele, é um sinal de que o setor está se recuperando e voltando a gerar empregos e renda para a população.
O presidente do Sindicarnes ressaltou a importância do trabalho realizado pelo Mapa e pela ApexBrasil na promoção da carne brasileira no exterior. Ele destacou que o ministro da Agricultura e o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, têm viajado pelo mundo para apresentar os produtos brasileiros a potenciais compradores e negociar acordos comerciais favoráveis ao setor. Essa atuação, segundo ele, tem sido fundamental para o sucesso da política de abertura de mercados e para o crescimento do setor frigorífico brasileiro.
O Papel da ApexBrasil e do Governo Lula na Expansão do Setor
Murilo Leite fez questão de destacar o papel fundamental da ApexBrasil e do governo Lula na expansão do setor frigorífico brasileiro. Ele elogiou a atuação de Jorge Viana na presidência da ApexBrasil, ressaltando o seu empenho em promover os produtos brasileiros no exterior e em estreitar laços com potenciais compradores. Leite também destacou a importância do apoio do governo federal ao setor, por meio de políticas que incentivam o investimento e a modernização das empresas.
O presidente do Sindicarnes afirmou que a combinação de uma política de abertura de mercados bem-sucedida com o apoio do governo federal tem sido fundamental para o crescimento do setor frigorífico brasileiro. Ele ressaltou que o Brasil tem se consolidado como um dos principais exportadores de carne bovina do mundo, com qualidade reconhecida e preços competitivos. A expectativa é que o setor continue crescendo nos próximos anos, gerando ainda mais empregos e renda para a população brasileira.
Desafios e Oportunidades para o Setor Frigorífico Acreano
Apesar do cenário positivo, Murilo Leite alertou para os desafios que o setor frigorífico acreano ainda enfrenta. Ele mencionou a necessidade de melhorar a infraestrutura logística do estado, como estradas e portos, para facilitar o transporte da carne para outros mercados. Leite também ressaltou a importância de investir em tecnologia e inovação para aumentar a eficiência da produção e melhorar a qualidade dos produtos.
O presidente do Sindicarnes destacou que o Acre possui um grande potencial para se tornar um importante polo de produção de carne bovina sustentável. Ele ressaltou a importância de adotar práticas de produção que respeitem o meio ambiente e garantam o bem-estar animal. Leite afirmou que o setor frigorífico acreano está comprometido com a sustentabilidade e que tem investido em tecnologias e práticas que reduzem o impacto ambiental da produção.
Sustentabilidade e Bem-Estar Animal: Compromisso do Setor
Murilo Leite enfatizou que a sustentabilidade e o bem-estar animal são prioridades para o setor frigorífico acreano. Ele explicou que as empresas do setor têm adotado práticas de produção que visam reduzir o impacto ambiental da produção, como o uso de energia renovável, a gestão eficiente dos recursos hídricos e a redução da emissão de gases de efeito estufa. Leite também ressaltou a importância de garantir o bem-estar animal em todas as etapas da produção, desde a criação até o abate.
O presidente do Sindicarnes informou que as empresas do setor têm investido em tecnologias e práticas que melhoram o bem-estar animal, como o uso de sistemas de manejo que reduzem o estresse dos animais, a garantia de acesso à água e alimentação adequadas e a adoção de práticas de abate humanitário. Leite afirmou que o setor frigorífico acreano está comprometido com a produção de carne de alta qualidade, que respeite o meio ambiente e o bem-estar animal.
Visão de Futuro e Perspectivas para o Setor Frigorífico no Acre
Murilo Leite expressou otimismo em relação ao futuro do setor frigorífico no Acre. Ele acredita que o estado tem um grande potencial para se tornar um importante polo de produção de carne bovina sustentável, com qualidade reconhecida e preços competitivos. Leite ressaltou a importância de continuar investindo em infraestrutura, tecnologia e inovação para aumentar a eficiência da produção e melhorar a qualidade dos produtos.
O presidente do Sindicarnes afirmou que o setor frigorífico acreano está preparado para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgirem. Ele ressaltou a importância de manter a colaboração entre as empresas do setor, o governo estadual e o governo federal para garantir o crescimento sustentável do setor. Leite finalizou afirmando que o setor frigorífico acreano está comprometido com o desenvolvimento econômico e social do estado e que continuará trabalhando para gerar empregos e renda para a população local.
Expansão Contínua e Geração de Empregos
Murilo Leite prevê que a expansão do setor frigorífico no Acre continuará nos próximos anos, impulsionada pela crescente demanda por carne bovina e pela abertura de novos mercados. Ele acredita que o estado tem um grande potencial para aumentar a sua produção e se tornar um dos principais exportadores de carne do país. Leite ressaltou a importância de investir em qualificação profissional para garantir que a população local possa aproveitar as oportunidades de emprego que serão geradas pelo crescimento do setor.
O presidente do Sindicarnes afirmou que o setor frigorífico acreano está comprometido com a geração de empregos e com o desenvolvimento social do estado. Ele ressaltou a importância de oferecer salários e benefícios justos aos trabalhadores e de investir em programas de treinamento e capacitação para melhorar as suas habilidades e aumentar a sua empregabilidade. Leite finalizou afirmando que o setor frigorífico acreano está trabalhando para construir um futuro melhor para todos os acreanos.