ABRE 2025: Termotécnica finalista com duas soluções que turbinam eficiência e reforçam a sustentabilidade

ABRE 2025: Termotécnica finalista com duas soluções que turbinam eficiência e reforçam a sustentabilidade

A Termotécnica integra a lista de finalistas do Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira 2025 com dois projetos, nas categorias Exportação e Soluções para Varejo/E-commerce. A seleção para a shortlist foi confirmada em publicação setorial de 14 de agosto de 2025, e a cerimônia de premiação está marcada para 2 de outubro, em São Paulo, com divulgação oficial no site do prêmio. ([simpesc.org.br](https://www.simpesc.org.br/2025/08/termotecnica-e-finalista-do-premio-abre-da-embalagem-brasileira-2025-com-duas-solucoes-inovadoras/?utm_source=chatgpt.com), [premioabre.org.br](https://www.premioabre.org.br/?utm_source=chatgpt.com))

Termotécnica é finalista do Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira 2025 com duas soluções inovadoras

A presença da empresa na shortlist confirma o desempenho em frentes distintas de embalagem. No módulo Exportação, concorre um rack modular em EPS para acondicionamento e transporte de componentes de ar-condicionado automotivo. No módulo Soluções para Varejo/E-commerce, está indicada uma proteção em EPS para batedeira planetária, aplicada em embalagens de venda direta e comércio eletrônico. As duas frentes apontam para um mesmo objetivo: reduzir avarias, otimizar cubagem e simplificar processos de manuseio em fábrica, centro de distribuição e última milha. ([simpesc.org.br](https://www.simpesc.org.br/2025/08/termotecnica-e-finalista-do-premio-abre-da-embalagem-brasileira-2025-com-duas-solucoes-inovadoras/?utm_source=chatgpt.com))

A seleção concentra aspectos práticos de desempenho de embalagem. No case de bens duráveis de linha branca, a solução atua como calço moldado, com peças dedicadas a absorção de impactos e acomodação de acessórios. No projeto de exportação, o rack modular em EPS substitui estruturas metálicas e caixotes de madeira em rotas internas e internacionais, com proposta de ganho de cubagem, empilhamento seguro e logística simplificada. Essas características, conforme divulgado, foram determinantes para a presença entre os finalistas. ([simpesc.org.br](https://www.simpesc.org.br/2025/08/termotecnica-e-finalista-do-premio-abre-da-embalagem-brasileira-2025-com-duas-solucoes-inovadoras/?utm_source=chatgpt.com))

O que é o Prêmio ABRE e como funciona a seleção

Criado há 25 anos, o Prêmio ABRE é reconhecido pelo setor como a principal competição brasileira dedicada à embalagem. A iniciativa reúne empresas de diversos elos da cadeia, avalia projetos por critérios de desempenho, qualidade de execução, funcionalidade, tecnologia e impacto no negócio, e celebra cases que se destacaram no período de referência. Em 2025, a cerimônia será em 2 de outubro, com início às 18h, na Vila dos Ipês, em São Paulo. ([premioabre.org.br](https://www.premioabre.org.br/?utm_source=chatgpt.com))

O regulamento do ciclo 2025 estabelece etapas formais: início de inscrições em março, fechamento do prazo em 1º de julho, primeira fase de julgamento entre 24 e 29 de julho, divulgação da shortlist em 1º de agosto, segunda fase de julgamento em 20 e 21 de agosto e encerramento do voto popular em 22 de agosto. A divulgação dos troféus Ouro, Prata e Bronze ocorre na cerimônia. Esses marcos ajudam a organizar agendas de marketing, engenharia e corporativas das empresas indicadas. ([premioabre.org.br](https://www.premioabre.org.br/regulamento_texto_corrido.php?utm_source=chatgpt.com))

As soluções finalistas: proteção para batedeira e rack para ar-condicionado

Segundo a comunicação setorial, a Termotécnica concorre com dois projetos. O primeiro é uma proteção moldada em EPS para batedeira planetária, desenvolvida em parceria com a Newell Brands. O objetivo foi elevar a proteção no transporte, principalmente em vendas online, redesenhando o layout de calços, alojamentos para acessórios e pontos de dissipação de energia mecânica, sem aumentar o volume externo da caixa de papelão. ([simpesc.org.br](https://www.simpesc.org.br/2025/08/termotecnica-e-finalista-do-premio-abre-da-embalagem-brasileira-2025-com-duas-solucoes-inovadoras/?utm_source=chatgpt.com))

O segundo projeto é um rack em EPS para componentes de ar-condicionado automotivo, criado com a VMG Aires. A solução substitui racks metálicos e caixotes de madeira, protege cada unidade individualmente e permite empilhamento estável. De acordo com os dados divulgados, o container de 40 pés passou de 14 para 20 unidades exportadas, ganho de mais de 40% em aproveitamento volumétrico; no transporte nacional, foi informado ganho de cubagem de 14% e a eliminação do retorno de estruturas vazias. ([simpesc.org.br](https://www.simpesc.org.br/2025/08/termotecnica-e-finalista-do-premio-abre-da-embalagem-brasileira-2025-com-duas-solucoes-inovadoras/?utm_source=chatgpt.com))

Proteção moldada em EPS para batedeira planetária

Em bens duráveis de cozinha, a taxa de avaria é um indicador que pesa na margem. O projeto finalista trabalha três frentes usuais nesse tipo de embalagem: absorção de impacto, imobilização e ergonomia de montagem. A peça moldada em EPS assume o papel de berço, com paredes e nervuras calculadas para deslocar e dissipar energia em quedas eventuais. A imobilização é reforçada por alojamentos dedicados a acessórios como batedores, que antes poderiam circular dentro da caixa e gerar marcas superficiais no produto.

Outra frente é a ergonomia. Em linhas de montagem de alto giro, segundos fazem diferença. Calços moldados com guias, chanfros e interfaces de encaixe reduzem o tempo de montagem e o risco de posicionamento incorreto. Ao manter as dimensões externas da caixa, evita-se reclassificação de frete por peso cubado. Em canais digitais, essa manutenção do volume é útil para operar dentro de faixas tarifárias já conhecidas pelos embarcadores.

Rack modular em EPS para ar-condicionado automotivo

Em componentes automotivos, há duas dores frequentes: danos por vibração e baixa cubagem efetiva em contêineres. O rack modular em EPS ataca as duas. Cada peça recebe um alojamento dedicado, o que limita micromovimentos que poderiam gerar atrito, trincas e desalinhamentos. A modularidade favorece configurações de empilhamento compatíveis com as restrições de altura e peso no transporte. Para o time de logística, isso se traduz em previsibilidade e padronização dos arranjos de carga.

Nos envios internacionais, o salto de 14 para 20 unidades em um contêiner de 40 pés indica uma evolução de 42,9% no uso do espaço, calculada pela diferença relativa entre as capacidades. Além de ampliar a cubagem útil, a eliminação do retorno de racks vazios simplifica o planejamento de frota e reduz a necessidade de janelas de reentrega, etapas que costumam gerar custos indiretos de armazenagem temporária e gestão de inventário de embalagens retornáveis. ([simpesc.org.br](https://www.simpesc.org.br/2025/08/termotecnica-e-finalista-do-premio-abre-da-embalagem-brasileira-2025-com-duas-solucoes-inovadoras/?utm_source=chatgpt.com))

Impacto nos números: cubagem, taxa de avaria e tempo de montagem

Cubagem é a métrica que relaciona o espaço ocupado ao peso transportado. Em rotas de longa distância, muitas cargas atingem o limite de volume antes do limite de peso. Nesses casos, qualquer otimização volumétrica impacta direto o custo por unidade. No projeto citado para exportação, o ganho de 14 para 20 unidades por contêiner reposiciona o custo logístico unitário e pode permitir realocação de orçamento para outras etapas, como controle de qualidade e testes adicionais em amostras de produção. ([simpesc.org.br](https://www.simpesc.org.br/2025/08/termotecnica-e-finalista-do-premio-abre-da-embalagem-brasileira-2025-com-duas-solucoes-inovadoras/?utm_source=chatgpt.com))

Em eletroportáteis, a taxa de avaria é o indicador que fecha a conta. A redução desse indicador protege margem e reputação, além de diminuir retrabalhos em assistência técnica. Peças moldadas com desenho dedicado tendem a reduzir folgas críticas, sobretudo nas regiões de maior massa do produto, como a base do motor. Isso resulta em menos devoluções e troca imediata, custos que, acumulados, pesam no DRE de fabricantes e varejistas.

Como o júri costuma avaliar: critérios práticos e execução

Os critérios divulgados pelo prêmio apontam para uma avaliação que combina desempenho, funcionalidade, qualidade de execução e efeitos no negócio. No dia a dia, isso favorece projetos que resolvem problemas concretos do transporte, armazenagem e exposição. Embalagens que evitam quebras, agilizam processos e mantêm apresentação consistente no ponto de venda tendem a receber notas altas em múltiplos quesitos. ([premioabre.org.br](https://www.premioabre.org.br/?utm_source=chatgpt.com))

No varejo digital, por exemplo, caixa amassada não é apenas questão estética. Ela está associada a percepções de risco de dano interno. Portanto, proteções internas bem dimensionadas, que mantêm a caixa íntegra durante as etapas de fechamento, separação e entrega, impactam diretamente indicadores de satisfação. Em exportação, a consistência no empilhamento e a previsibilidade do arranjo de carga tendem a ser valorizadas pelos avaliadores.

Cronograma da edição 2025 e próximos passos do setor

A edição de 2025 tem agenda definida: shortlist em 1º de agosto, segunda fase de julgamento em 20 e 21 de agosto, encerramento do voto popular em 22 de agosto e cerimônia de premiação em 2 de outubro, em São Paulo. As datas concentram a atenção de fornecedores, fabricantes e varejistas, que ajustam lançamentos, ações promocionais e agenda de comunicação para aproveitar o período de maior visibilidade do setor. ([premioabre.org.br](https://www.premioabre.org.br/regulamento_texto_corrido.php?utm_source=chatgpt.com))

Para as empresas finalistas, a etapa entre shortlist e cerimônia costuma ser dedicada a ajustes finos de narrativa técnica e documentação. Fichas de projeto revisadas, resultados de testes complementares e materiais explicativos ajudam a apresentar evidências objetivas de desempenho, um diferencial em avaliações com critérios técnicos e de negócio.

Histórico da empresa na premiação e cases anteriores

A trajetória da Termotécnica no Prêmio ABRE é recorrente. A companhia já soma cinco troféus em quatro edições, com destaque para a embalagem modular de EPS GoPack, reconhecida por desempenho de forma e solução estratégica para varejo e e-commerce. Esse histórico indica um acúmulo de práticas de projeto aplicadas em diferentes segmentos, de bebidas a logística de componentes. ([simpesc.org.br](https://www.simpesc.org.br/2025/08/termotecnica-e-finalista-do-premio-abre-da-embalagem-brasileira-2025-com-duas-solucoes-inovadoras/?utm_source=chatgpt.com))

Para o leitor, esse repertório ajuda a entender por que projetos de nichos distintos — linha branca e automotivo — apareceram na mesma shortlist. O denominador comum é o desenho de proteções moldadas com foco em absorção de impactos, repetibilidade de montagem e estabilidade em empilhamento.

Como nasce uma embalagem técnica: do briefing ao molde

Projetos de proteção em EPS normalmente começam com um briefing detalhado do produto: dimensões, massa, centro de gravidade, superfícies sensíveis, acessórios e rota logística típica. Em seguida, a engenharia define o envelope, isto é, o volume máximo permitido dentro da caixa externa. Esse limite orienta o desenho inicial de calços, linguetas e cavidades úteis para imobilização e manuseio.

A etapa seguinte envolve modelagem tridimensional em CAD e simulações básicas de contato para avaliar distribuição de tensões nas áreas críticas. Protótipos em impressão 3D ou corte CNC validam o encaixe no produto real. Ajustes de décimos de milímetro são comuns, principalmente em componentes que variam nas tolerâncias dimensionais ao longo de diferentes lotes de produção.

Testes que fazem diferença: queda, vibração e compressão

Depois do protótipo, entram os ensaios. Ensaios de queda livre simulam impactos em cantos, arestas e faces, com alturas definidas conforme massa e destino do produto. Ensaios de vibração aleatória ou senoidal verificam o comportamento do conjunto ao longo de rotas terrestres e aéreas. Ensaios de compressão avaliam resistência a empilhamento em curto e longo prazos.

Normas reconhecidas pelo mercado, como ISTA 3A e ASTM D4169, oferecem roteiros de ensaio que podem ser adaptados à realidade de cada operação. A meta é documentar o desempenho de maneira reprodutível. Com evidências, a equipe consegue justificar mudanças de material, geometria ou processo de fechamento de caixa, evitando decisões baseadas apenas em impressão visual.

Moldagem e produção: o que pesa no custo por peça

A moldagem de EPS usa pré-expansão de pérolas, estabilização e expansão final em moldes que definem a geometria da peça. Para a área de custos, três variáveis costumam dominar: densidade, ciclo e cavitação do molde. Densidades maiores resultam em peças mais rígidas e resistentes, porém com consumo de matéria-prima superior. Tempos de ciclo e número de cavidades determinam a capacidade instalada e o custo de transformação por unidade.

Outro ponto relevante é a consistência dimensional ao longo de grandes tiragens. Variações de densidade, umidade residual e parâmetros de processo podem alterar encaixes e esforços de montagem. Por isso, lotes-piloto são importantes antes de liberar cortes definitivos de molde. Eles revelam ajustes necessários na alimentação, pontos de injeção e respiros, reduzindo refugos e paradas de máquina.

Integração com a caixa externa e com o canal de venda

A performance interna depende do conjunto. Na caixa externa, ondulações, resistência à compressão e gramatura influenciam o comportamento do calço moldado. Uma boa prática é testar variações de micro-ondas do papelão e desenhos de juntas (sobrepostas ou encaixadas) para evitar esforços concentrados em pontos como alças e abas de fechamento. Em varejo físico, pensar na experiência de abertura também evita danos por manuseio no ponto de venda.

No e-commerce, o desafio inclui as etapas intermediárias: pick, pack, transporte fracionado e entrega no endereço do cliente. Embalagens com proteções internas robustas, mas fáceis de remontar em eventual troca, dão suporte a operações de pós-venda sem alongar prazos de atendimento. Etiquetagem clara, códigos de barras legíveis e tampas que não deformam sob pressão de fitas reduzem erros de leitura e amassamentos.

KPIs para medir resultados: do chão de fábrica ao pós-venda

Definir indicadores antes do rollout ajuda a capturar o efeito real da nova embalagem. Três KPIs são ponto de partida: taxa de avaria (por mil unidades expedidas), tempo médio de montagem por caixa e custo logístico por unidade entregue. Para uma visão detalhada, some indicadores de devolução dentro e fora do prazo legal e motive códigos de ocorrência com granularidade suficiente para guiar ações corretivas.

Acompanhe também peso cubado por SKU, índice de aproveitamento de contêiner e percentual de cargas com reentrega. Pequenas variações em cada métrica, quando somadas, podem gerar mudança relevante no custo por peça. Ferramentas simples, como planilhas com macros ou dashboards em BI, já dão conta de organizar dados semanais e consolidar relatórios mensais para as áreas técnicas e de negócios.

Guia prático: passo a passo para reduzir avarias com proteções moldadas

1) Levantamento de pontos críticos: identifique áreas do produto que concentram massa ou apresentam saliências. 2) Definição de envelope: ajuste o desenho da proteção ao volume máximo permitido pela caixa. 3) Prototipagem rápida: valide encaixes e tolerâncias usando peças impressas em 3D ou recortes CNC. 4) Ensaios dirigidos: combine queda, vibração e compressão conforme o perfil logístico. 5) Ajustes de desenho: refine nervuras, raios e espessuras. 6) Lote-piloto: avalie repetibilidade e tempos de montagem. 7) Rollout: acompanhe KPIs por, no mínimo, três ciclos de reposição.

O passo a passo reduz a chance de surpresas após o lançamento. Um ponto-chave é criar fichas de não conformidade com fotos e medições objetivas. Com isso, equipes de qualidade e engenharia conversam a partir de evidências, acelerando decisões de correção e evitando discussões subjetivas sobre marcas, riscos e microdeformações.

Glossário rápido: termos que aparecem nos projetos de embalagem

EPS: material expansível que, após moldagem, forma peças leves com bom desempenho de absorção de impacto e estabilidade dimensional adequada a proteções internas. Cubagem: relação entre volume ocupado e capacidade de transporte, usada para calcular frete quando o espaço limita a carga antes do peso. Calço: elemento interno que imobiliza o produto e distribui esforços durante o transporte.

Empilhamento: capacidade de suportar cargas verticais de curto e longo prazos em armazéns e veículos. Berço: conformação que recebe o produto e distribui forças por uma superfície maior, reduzindo tensões. Rack: estrutura que organiza itens repetitivos para movimentação e transporte. Envelope: volume máximo disponível para acomodação das proteções internas e do produto na caixa externa.

Perguntas e respostas: o que o leitor precisa saber agora

Quando sai o resultado? Em 2 de outubro de 2025, na cerimônia em São Paulo. O que significa estar na shortlist? Significa que o projeto avançou nas etapas de julgamento e está entre os finalistas da edição, competindo por Ouro, Prata e Bronze. Por que esses cases apareceram? De acordo com a divulgação setorial, eles se destacaram por ganhos práticos em proteção, cubagem e eficiência de montagem. ([premioabre.org.br](https://www.premioabre.org.br/?utm_source=chatgpt.com), [simpesc.org.br](https://www.simpesc.org.br/2025/08/termotecnica-e-finalista-do-premio-abre-da-embalagem-brasileira-2025-com-duas-solucoes-inovadoras/?utm_source=chatgpt.com))

Quais áreas dentro das empresas mais usam esses dados? Engenharia de embalagem, qualidade, logística e operações. Quais testes são mais comuns? Queda, vibração e compressão, em protocolos reconhecidos no mercado. Qual o maior desafio em varejo online? Manter a integridade do produto e da caixa durante todo o percurso, do centro de distribuição até a entrega, sem aumentar o volume a ponto de reclassificar o frete.

Análise: por que os projetos chamaram atenção

Os dois projetos atacam problemas que custam caro. No caso da batedeira, a solução foca em quedas e micromovimentos que causam riscos ou quebras. Já no automotivo, o ganho de cubagem muda a equação de custos na exportação e reduz variabilidades do fluxo em rotas longas. Ambos mantêm a caixa externa dentro de limites práticos de operação, algo que facilita integração com embalagens secundárias e paletização.

Outro ponto relevante é a interoperabilidade no armazém. Peças moldadas com encaixes óbvios diminuem o treinamento necessário e reduzem a chance de montagem invertida. Em grandes operações, esse detalhe reduz erros de processo e dá consistência ao desempenho de campo, mesmo quando equipes são rotativas.

Como montar um dossiê técnico forte para premiações e clientes

Reúna resultados em três blocos: ensaios laboratoriais, indicadores de piloto e números de operação. No laboratório, organize vídeos e laudos de queda, vibração e compressão. No piloto, registre tempos de montagem e fotos de inspeção. Na operação, colete dados de avaria e custos por unidade em ao menos dois ciclos de reposição. Essa combinação atende técnicos, compras e decisores de negócio.

Ao apresentar, comece com um resumo executivo de uma página, traga um gráfico de tendência para cada KPI-chave e detalhe as medidas corretivas aplicadas quando necessário. Um apêndice com desenhos técnicos e tolerâncias facilita auditorias e análises por parte de clientes e avaliadores, reduzindo idas e vindas.

Checklist para a virada de projeto em linha

  • Homologar desenho final e tolerâncias com engenharia e qualidade.
  • Validar lote-piloto em ritmo de linha, medindo tempos de montagem e taxa de não conformidade.
  • Treinar operadores com instruções visuais simples, com fotos do passo a passo.
  • Padronizar arranjos de carga em paletes e contêineres, com esquemas fixos de empilhamento.
  • Definir plano de amostragem para auditorias internas durante os primeiros três meses.

O checklist funciona como uma linha de segurança para evitar perdas na transição entre protótipo e produção. A experiência mostra que a maior parte das ocorrências em lançamentos acontece por instruções ambíguas e variações de montagem. Documentação clara e indicadores acompanhados semanalmente minimizam esse risco.

Linha do tempo: edição 2025 do Prêmio ABRE

Março a julho: janela de inscrições. Entre 24 e 29 de julho: primeira fase de julgamento. Em 1º de agosto: shortlist divulgada. De 20 a 21 de agosto: segunda fase de julgamento. Até 22 de agosto: encerramento do voto popular. Em 2 de outubro: cerimônia com anúncio dos troféus. A agenda dá previsibilidade aos participantes e baliza a cobertura do mercado. ([premioabre.org.br](https://www.premioabre.org.br/regulamento_texto_corrido.php?utm_source=chatgpt.com))

Para quem acompanha o setor, as semanas entre shortlist e cerimônia costumam trazer atualizações de cases e demonstrações técnicas. É quando as empresas aproveitam para detalhar resultados finais e divulgar aprendizados de projeto, materiais que também ajudam clientes e parceiros a planejar ciclos de melhoria contínua.

O que observar nos próximos meses

A partir de agora, o foco recai na consistência de dados. Projetos de proteção interna que sustentam números de cubagem e redução de avarias em diferentes lotes e rotas costumam se destacar até a cerimônia. O setor observa, ainda, como soluções modulares se adaptam a variações de demandas sazonais, especialmente em picos de fim de ano e reabastecimentos de coleções e linhas especiais.

Outro ponto a monitorar é a integração entre embalagens de exportação e fluxos domésticos. Quando a mesma lógica de proteção e empilhamento funciona nos dois ambientes, há ganho de escala em compras, estoques e treinamento. Isso favorece operações com portfólios amplos, em que a padronização reduz complexidade.

Como o leitor pode aplicar lições dos cases no dia a dia

Se você atua em desenvolvimento de produto ou logística, há aprendizados diretos: proteções moldadas funcionam melhor quando dimensionadas a partir do produto real, com tolerâncias mensuradas e cenários de queda definidos. Incluir acessórios no desenho do calço evita o “efeito chocalho”, que danifica pintura e superfícies sensíveis. Para exportação, conte unidades por contêiner, mas também avalie estabilidade no empilhamento e ocupação por fileiras para garantir repetibilidade no carregamento.

No e-commerce, foque na relação entre proteção e volume. Em muitos produtos, é possível reforçar berços e nervuras sem alterar a caixa externa. Isso mantém a faixa de frete e melhora o índice de satisfação pós-entrega. Com poucos dados e testes práticos, a conta fecha no curto prazo.

Serviço: data, local e acesso à cerimônia

A cerimônia do Prêmio ABRE 2025 ocorre em 2 de outubro, a partir das 18h, na Vila dos Ipês, em São Paulo, com convites disponíveis para participantes e ao público interessado. A organização detalha valores e condições de acesso em sua página oficial, que também lista o conselho de jurados e as categorias em disputa. ([premioabre.org.br](https://www.premioabre.org.br/?utm_source=chatgpt.com))

Para quem pretende acompanhar, a recomendação é verificar a programação com antecedência e alinhar agendas internas. Eventos desse porte costumam reunir equipes de design, engenharia, marketing e compras, o que gera oportunidades de atualização técnica e relacionamento com fornecedores e clientes.



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