A revolução do plástico: um novo material reciclável que não se origina do petróleo
Um avanço na fabricação de plástico sustentável
Cientistas da Boise State University, nos Estados Unidos, desenvolveram um novo plástico sem derivados do petróleo. Allison Christy e Scott Phillips, os pesquisadores responsáveis pelo projeto, apresentaram, através da revista Science Advances, um processo inovador de fabricação utilizando a matéria-prima conhecida como poli etil cianoacrilato (PECA).
Reciclabilidade em destaque
Os resultados dos experimentos realizados mostram que 93% desse novo material plástico pode ser reciclado, tornando-se uma opção mais limpa e sustentável. Mesmo quando misturado com outros resíduos, como papel e alumínio, o PECA pode ser reciclado de maneira eficiente.
A aplicação do PECA
Devido às excelentes propriedades e facilidade de reciclagem, o PECA pode ser uma alternativa viável ao poliestireno, material amplamente utilizado, mas com dificuldade de reciclagem. Ao substituir o poliestireno, o PECA contribui para ampliar a capacidade de reciclagem do plástico, tornando-se uma opção mais sustentável.
O processo de polimerização
O novo plástico, assim como outros polímeros plásticos, é fabricado por meio de um processo de polimerização. Esse processo consiste em unir unidades únicas e repetidas de monômeros em uma reação química para formar uma cadeia longa.
Um futuro sustentável para o plástico
Ao passo que a fabricação em escala industrial do plástico PECA se torne uma realidade, será possível substituir o poliestireno em diversos contextos. Além disso, os pesquisadores acreditam que o PECA oferecerá uma alternativa competitiva a outras formas de plástico, além do poliestireno, no futuro.
A reciclagem do PECA
Para reciclar o PECA, é necessário aquecer o material a uma temperatura aproximada de 210 °C. Esse processo faz com que as estruturas sólidas do plástico se quebrem, transformando-o em gás. Assim, o vapor pode ser separado dos outros materiais presentes na reciclagem. Após o isolamento dos gases, é possível resfriá-los e transformá-los novamente em um novo plástico, com eficiência acima de 90%. A pesquisa agora busca maneiras de viabilizar a produção em larga escala do PECA.
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