As importações no Brasil estão sujeitas a variações


Importações de produtos plásticos pelo Brasil atingem novo recorde

China lidera as importações

Um levantamento anual da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) revela que o volume de produtos plásticos importados pelo Brasil continua crescendo. No último ano, as importações chegaram a 737,7 mil toneladas, sendo a China responsável por 50,35% desse total.

Ásia x América

A Ásia tem conquistado cada vez mais espaço nesse mercado, deixando países americanos para trás. Enquanto a China representa 32,9% das importações, os Estados Unidos ficam com apenas 12,5%.

Vantagem competitiva da China

A comparação entre os dois países revela que, mesmo optando pelo envio de plásticos com maior valor agregado, os Estados Unidos não conseguem competir com os custos menores da matéria-prima chinesa. Essa vantagem torna a produção chinesa mais competitiva, tanto no mercado interno quanto global.

Estimativas para os próximos meses

O presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho, discute os desafios do mercado para os próximos meses. Embora os dados do primeiro semestre deste ano tenham sido expressivos, Roriz afirma que o mercado está em queda. Isso ocorre devido às oscilações na demanda, que impactam principalmente no segundo semestre, tradicionalmente mais forte para a indústria do plástico.

Atualmente, o setor da construção é o principal consumidor de produtos plásticos, seguido pelo agronegócio e pela indústria automobilística. Enquanto a construção utiliza plásticos para armazenamento e proteção, a indústria automobilística faz um alto uso de plásticos na fabricação de veículos.

No entanto, o aumento das taxas de importação de resinas termoplásticas utilizadas na produção de plásticos não é a solução ideal. Isso tornaria a produção final mais cara e menos competitiva frente à indústria de transformação plástica. A sugestão apresentada por Roriz é investir em resinas competitivas no mercado interno, permitindo não apenas atender à demanda nacional, mas também exportar para outras regiões.

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