A Recriação do MDIC no Novo Governo Brasileiro
A confederação Nacional da Indústria (CNI), através do seu presidente, Robson Andrade, vê a recriação do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) no novo governo brasileiro como uma medida para fortalecer o setor produtivo industrial.
A Escolha de Geraldo Alckmin como vice-presidente do MDIC também foi exaltada por Robson Andrade, pois ele acredita que Alckmin conhece as prioridades da agenda de desenvolvimento do país e da indústria, bem como sabe o que precisa ser feito para reverter o processo precoce de desindustrialização do Brasil.
Segundo Andrade, “o MDIC estará em boas mãos. O futuro ministro é um político habilidoso que governou o estado mais industrializado do país e conhece o que é necessário para o desenvolvimento e fortalecimento da indústria.”
Política Industrial de Longo Prazo
Na avaliação geral da CNI, o principal desafio do novo MDIC é construir uma política industrial moderna e de longo prazo. Essa política deve estar alinhada à transição do Brasil para uma economia de baixo carbono, seguindo os passos das principais economias do mundo nessa área.
A entidade defende que a estratégia nacional para a inovação seja contemplada nessa política industrial, uma vez que ela é fundamental para a entrada do país na 4ª Revolução Industrial, que já está em curso. Também é importante promover o fortalecimento do comércio exterior, recompondo os instrumentos de financiamento e garantias, de forma a aumentar a participação do Brasil nas cadeias globais de valor e aproveitar as suas vantagens competitivas.
A Necessidade de uma Política Industrial de Longo Prazo
Robson Andrade afirma que o Brasil precisa de uma política industrial sólida e eficaz, que seja de longo prazo. Isso permitirá que a indústria brasileira tenha uma retomada consistente e sustentável. A recuperação da economia nacional depende de melhores condições para a indústria, para que ela possa voltar a produzir em plena capacidade, competir de forma mais eficiente e crescer novamente.
Além disso, o setor industrial é o que mais dinamiza a economia, paga mais impostos, gera empregos melhores, estimula a inovação e contribui para aumentar a competitividade dos demais setores. A CNI estima que, com uma política industrial eficiente e moderna, a participação da indústria no PIB poderá aumentar de 22% para 25% em até quatro anos. Isso terá um efeito em cascata na economia nacional, uma vez que cada real produzido na indústria gera 2,44 reais na economia como um todo, um valor maior do que o gerado pelos outros setores.
Conclusão
A recriação do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no novo governo brasileiro representa uma medida importante para fortalecer o setor produtivo industrial. Para que isso seja efetivo, é fundamental que seja construída uma política industrial de longo prazo, que contemple a inovação, promova o fortalecimento do comércio exterior e aproveite as vantagens competitivas do Brasil. Essa política permitirá que a indústria brasileira tenha uma retomada consistente e sustentável, além de impulsionar a economia nacional como um todo.
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