Avatar: 7 curiosidades sobre a franquia cinematográfica de maior bilheteria

Avatar é o filme de maior bilheteria da história do cinema. O filme, lançado em 2009 e disponível no Disney+, tem direção de James Cameron (Titanic) e tem três prêmios do Oscar. O elenco conta com nomes conhecidos como Sam Worthington (Fúria de Titãs) e Zoe Saldana (Guardiões da Galáxia e Jornada nas Estrelas). Foram anunciados mais quatro títulos que farão parte da franquia de sucesso. Avatar: O Caminho da Água será o segundo filme e estreia no Brasil no próximo mês, dia 16 de dezembro. Ainda não há confirmação de quando a sequência chegará ao streaming.

Além de Avatar: The Way of Water (2022), Avatar 3 está previsto para 2024, enquanto Avatar 4 para 2026; por fim, Avatar 5 deve estrear em 2028. Com tanto conteúdo a caminho, é um ótimo momento para revisitar o primeiro filme e conhecer fatos inovadores sobre a produção bilionária. O TechAll reuniu, a seguir, sete curiosidades sobre o longa.

🎬 Avatar: primeiro filme da saga usou 1 petabyte de armazenamento

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Ele quebrou recordes de bilheteria e custo de produção.

Em termos de bilheteria, Avatar superou Star Wars, Avengers, Jurassic Park e Titanic. O filme arrecadou mais de $ 2,8 bilhões em todo o mundo. Além disso, o filme também foi o filme mais caro já produzido na época de seu lançamento – US$ 237 milhões. O uso de efeitos especiais de ponta em Avatar é uma das razões para o alto custo e também a razão pela qual o filme foi incrivelmente bem nas bilheterias.

O diretor James Cameron conseguiu o efeito que desejava com o uso da tecnologia de câmera virtual, empregando uma combinação de sensores de movimento conectados aos atores e pequenas câmeras faciais em suas cabeças para capturar as menores expressões faciais e movimentos dos atores. O resultado foram os personagens mais fotorrealistas já criados, elevando o nível dos filmes que usam CGI.

Avatar 2 precisa ser o quarto filme de maior bilheteria da história para gerar lucro

O diretor James Cameron trabalhou em Avatar: The Way to Water por quase dez anos. O filme começou a ser desenvolvido em 2013 e tem a ambição de seguir o caminho do primeiro longa, alcançando uma posição de destaque entre os filmes de grande sucesso. Para se tornar um filme lucrativo, Avatar: The Way to Water precisa alcançar pelo menos o quarto lugar entre os filmes de maior bilheteria da história, disse Cameron à GQ nesta segunda-feira (21). Isso significa tomar o lugar de Star Wars: Episódio VII – O Despertar da Força, que arrecadou US$ 2,069 bilhões em todo o mundo.

O segundo filme demorou 13 anos para ser lançado e essa demora tem um motivo

A grande diferença em relação ao novo filme da franquia é que a maior parte de Avatar 2 se passa debaixo d’água. Se nos filmes live-action já é difícil fazer as gravações, imagine criar um mundo inteiro submerso. A direção precisava analisar e estudar tecnologias tão inovadoras quanto no longa original. Em entrevista à revista Collider em 2017, James Cameron disse “colocamos muito poder, inovação, imaginação e novas tecnologias no problema e levamos cerca de um ano e meio para descobrir como fazer isso”. A equipe conseguiu resolver o problema coletando dados e movimentos dos personagens, além de melhorar a qualidade da captura do desempenho facial.

Usou um petabyte de armazenamento

Toda a renderização de Avatar (2009) usou mais de 1 petabyte (PB) de capacidade de armazenamento. Isso seria o equivalente a 4.000 fotos digitais tiradas diariamente ao longo da vida de um usuário ou a gravação de 3,4 anos de vídeo Full HD ininterrupto. Além disso, por causa da enorme quantidade de dados gerados pelas câmeras de Cameron e pela tecnologia de captura de movimento, eles exigiam uma grande potência do computador para renderizar os dados depois de filmados.

O filme só foi produzido depois que James Cameron viu a tecnologia usada em Gollum

Gollum e O Senhor dos Anéis abriram o caminho para a tecnologia que James Cameron estava procurando. O diretor escreveu Avatar em 1994, mas a tecnologia para dar vida à sua visão naquela época era muito cara ou ainda não existia. Com o aparecimento de Gollum, James Cameron entendeu que finalmente seria possível refletir e transmitir visualmente seus objetivos.

As ambições de James Cameron para Avatar exigiam tecnologia sofisticada, então ele procurou a Microsoft para obter a tecnologia de computação necessária para concluir o filme. Essencialmente, todo o filme foi transformado em uma quantidade de dados sem precedentes que exigiu a criação de um software que a Microsoft construiu exclusivamente para o projeto de James Cameron.

O look Na’vi foi inspirado em um sonho da mãe de James Cameron

O visual dos Na’vi – os humanoides do filme – foi inspirado em um sonho que a mãe de James Cameron teve. Em seu sonho, antes mesmo de o diretor começar a trabalhar no filme, ela viu uma mulher de 3,5 metros de altura e pele azul. Criaturas semelhantes foram adicionadas em seu primeiro roteiro, que apresentava um planeta com uma população nativa de alienígenas azuis altos. Estes mais tarde se tornaram a base para os Na’vi.

A língua Na’Vi foi criada por um linguista

No filme Avatar, os Na’Vi têm um dialeto próprio e isso foi criado por alguém com muita propriedade. o doutor Paul Frommer é um linguista que leciona na University of Southern California e trabalha na invenção de linguagens cinematográficas. Ele criou aproximadamente 1.000 palavras para Avatar. Apesar de ensinar suas falas ao elenco, ele sentiu que era o único que realmente conhecia o idioma e desejou que a base de fãs se interessasse o suficiente para aprendê-lo, como fizeram com Klingon, Dothraki e outros idiomas fictícios.