Bayonetta 3: confira história, gameplay e polêmica sobre o novo game de ação

Bayonetta 3 é o mais novo jogo da saga Umbra Witch da Platinum Games em parceria com a Nintendo. O jogo, que tem lançamento previsto para 28 de outubro, promete trazer intensa jogabilidade de ação para o Nintendo Switch, onde custará R$ 299. O jogo segue uma nova história focada no multiverso, com a introdução de um novo personagem jogável ao lado de Bayoneta, Viola. A jogabilidade do jogo também recebeu novidades bem-vindas, como a capacidade de usar invocações demoníacas diretamente nas batalhas.

No entanto, mesmo após a longa espera dos fãs, o lançamento do jogo também foi marcado por polêmicas em relação ao conteúdo e conflitos com Hellena Taylor, ex-dubladora de Bayonetta que chegou a pedir boicote ao terceiro título. Confira mais detalhes sobre o jogo abaixo.

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História

Depois de enfrentar anjos e demônios em seus jogos anteriores, Bayonetta agora terá que enfrentar uma arma criada pelas mãos de seres humanos: os Homúnculos (Homúnculos). As criaturas são lideradas por uma força misteriosa chamada The Singularity, que quer destruir o multiverso e, consequentemente, apagar todos em seu caminho. A história começa com uma versão de Bayonetta derrotada pelos homúnculos e Viola, uma aprendiz de bruxa da Umbra, cruzando para outra dimensão em fuga para avisar outras versões do personagem. Durante o jogo, há participações de várias versões de Bayonetta, cada uma com seus pontos fortes e fracos.

jogabilidade

A jogabilidade básica dos títulos anteriores de Bayonetta continua presente, porém, trazendo ótimas novidades que aprofundam o sistema de combate. Os jogadores ainda poderão desferir diferentes tipos de golpes, usar suas pistolas para disparar, alternar entre diferentes armas e desviar de ataques na hora certa para ativar o “Witch Time”, um recurso que desacelera o tempo. Viola também tem sua própria jogabilidade. A nova personagem usa uma espada katana e seu Witch Time também é ativado de forma diferente – com ela é necessário aparar golpes dos inimigos.

A grande novidade na jogabilidade é a invocação de demônios no jogo. Cada arma do jogo está ligada a uma dessas criaturas, como Gomorra, Malphas e Phantasmaraneae. Ao lutar e evoluir suas armas, será possível convocá-las para o combate. Porém, agora, eles não aparecem apenas para finalizar como nos jogos anteriores, mas para dividir o campo de batalha com o jogador e obedecer seus comandos.

Mais uma nova habilidade é a técnica “Demon Masquerade”, que faz com que a convocação de Bayonetta se torne uma espécie de armadura de batalha. Nessas novas formas, o personagem fica ainda mais poderoso, além de ganhar novas habilidades que podem ser usadas para realizar combos em batalha ou até mesmo para auxiliar na exploração e acessar áreas secretas.

Controvérsias com o jogo

Bayonetta é um jogo que apresenta conteúdo voltado para adultos, com insinuações sexuais e nudez parcial. A roupa da protagonista é feita com seu próprio cabelo, além de ser usada em suas invocações mágicas, que a deixa constantemente seminua. Como ela, também existem inimigos com aparências hipersexualizadas ou sexualmente sugestivas. Para os jogadores que não se sentem à vontade com esse tipo de conteúdo ou querem evitá-lo, a Platinum Games adicionou um modo “Naive Angel”, que censura grande parte do jogo. Alguns fãs reclamaram dessa possibilidade, porém, vale lembrar que essa é uma configuração opcional.

Uma polêmica mais expressiva envolvendo o jogo está relacionada à mudança de vozes da protagonista Bayonetta, que foi dublada por Jennifer Hale neste capítulo ao invés de Hellena Taylor, que fez o papel nos dois jogos anteriores. Inicialmente, as declarações do diretor do jogo, Yusuke Miyata, davam a entender que a troca era apenas um conflito de agendas. No entanto, pouco antes do lançamento do jogo, a dubladora original fez um vídeo em que alegou que havia recebido um pagamento muito menor do que o normal e instou os jogadores a boicotar o jogo.

Segundo Hellena Taylor, ela teria recebido apenas US$ 4 mil (cerca de R$ 21 mil) para o papel e teria recusado. O produtor do jogo, Hideki Kamiya, fez postagens em sua conta no Twitter onde mencionou “atitudes inverídicas”. Em reportagem no site da Bloomberg, o conhecido jornalista Jason Schreier informou que a oferta teria sido maior, de US$ 3 a 4 mil por sessão em um total de 4 a 5 sessões, fato corroborado pelo site. Crônica dos videogames.

Mais tarde, Hellena desmentiu afirmando que a primeira oferta foi de US$ 10 mil (cerca de R$ 53 mil) e que, após conversar com o produtor Hideki Kamiya, teria recebido uma oferta de US$ 15 mil (aproximadamente R$ 53 mil). 79.000), que também recusou. A atriz afirmou que após 11 meses sem negociações, ela só foi convocada para uma participação especial no jogo pela oferta final de US$ 4.000. Ela também nega os números divulgados pela Bloomberg.