Black Friday 2022: veja 5 golpes para ficar de olho e como se proteger

Black Friday 2022: veja 5 golpes para ficar de olho e como se proteger

Com a chegada da Black Friday 2022, é preciso tomar alguns cuidados antes de comprar qualquer produto pela internet. Isso porque, durante o evento promocional, é comum que criminosos criem sites fictícios e promoções falsas para enganar usuários desavisados. Assim, podem roubar informações pessoais das vítimas e até senhas de cartão de crédito. A boa notícia é que algumas práticas, como verificar a URL de sites e prestar atenção a e-mails ou mensagens suspeitas, podem evitar que você caia em golpes. Na lista abaixo, o TechAll selecionou cinco dicas para você se proteger e comprar com segurança na Black Friday 2022.

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1. Preço para “meio duplo”

Um dos golpes mais comuns da Black Friday é o preço “meio duplo”. Nele, lojistas dobram o valor dos produtos um pouco antes de anunciar a promoção de 50% de desconto. No final, o preço continua o mesmo, o que torna esse golpe popularmente conhecido como “Black Fraud”. Apesar de bastante conhecida entre os consumidores, essa prática ainda é amplamente divulgada pelos usuários do site Reclame Aqui.

Para não ser alvo desta fraude, o consumidor pode recorrer a comparadores de preços – como o Zoom, Comparar TechAll, Buscapé e JáCotei, por exemplo. Essas ferramentas são úteis porque geralmente utilizam um histórico que mostra a variação de preço dos produtos. Assim, é possível saber se de fato há desconto no item. As plataformas também contam com outros recursos que ajudam na economia, como a possibilidade de criar um alerta quando o valor cair.

2. Sites falsos

Outra ameaça bastante comum no evento promocional são os sites falsos. Essas páginas são criadas por criminosos e muitas vezes imitam e-commerces famosos para enganar os usuários e roubar informações pessoais e detalhes de cartão de crédito. Embora geralmente sejam réplicas bem feitas, é possível verificar se um site é falso de algumas maneiras, como prestar atenção a erros de digitação no domínio, por exemplo. A presença de letras duplicadas e muitos números costuma ser um alerta de falsificação. Terminações de URL suspeitas, como “.biz” e “.net”, também são sinais de fraude.

Além disso, sites seguros possuem o cadeado HTTPS, um indicador de que a troca entre o site e o dispositivo do cliente está protegida por criptografia. Isso significa que dados confidenciais, como números de cartão de crédito e senhas, são transmitidos com segurança. Portanto, certifique-se de que o site tenha esse ícone de cadeado na barra de endereço antes de comprar. Além disso, lojas reais também costumam ter lacres de segurança na parte inferior da página, como McAfee, SiteLock e Norton Security. Para confirmar a veracidade, toque nos ícones e veja se você será redirecionado para a página dessas empresas.

Outro ponto importante a ser analisado é a presença de informações básicas, exigidas pelo Decreto nº 7.962/2013, que regulamenta o Código de Defesa do Consumidor. É necessário que as lojas virtuais apresentem CNPJ, razão social, telefone, e-mail ou formulário de contato e endereço da sede da empresa. Essas informações precisam estar localizadas na parte superior ou inferior da página, de forma clara e direta.

3. Golpe de compra falsa ou erro de pagamento

Esse golpe ocorre quando os criminosos fingem ser representantes de lojas online e enviam e-mails às vítimas para roubar seus dados. Os golpistas geralmente sugerem problemas com a compra ou falta de informações que impediriam a compra. Muitas vezes, eles criam um senso de urgência, alegando que os usuários precisam alterar esses dados o mais rápido possível para não perder o pedido.

Outra forma de chamar a atenção das vítimas é enviando e-mails falsos de confirmação de compra. Ao receber a notificação, o consumidor acredita que houve um erro, pois não fez o pedido. Geralmente, a mensagem contém um link que vai redirecionar o usuário para um site falso, onde ele deve depositar informações sigilosas. Como as mensagens carregam um tom urgente, os fraudadores esperam que as vítimas reajam imediatamente, fornecendo dados bancários e pessoais de forma rápida e fácil.

4. Phishing no WhatsApp e SMS

Os golpistas aproveitam a Black Friday para compartilhar links atrativos, com “promoções imperdíveis” e até ofertas onde o cliente supostamente poderia levar o item de graça. Os cibercriminosos encaminham mensagens falsas e chamativas aos usuários no WhatsApp, ou via SMS, para roubar dados pessoais e estratégicos.

Devido ao sucesso e popularidade do evento promocional, os usuários tendem a clicar em links de desconto. No entanto, é importante ficar atento se você receber uma mensagem não solicitada junto com um link desconhecido, pois pode ser parte de um golpe. Embora o layout e a URL sejam semelhantes aos das lojas oficiais, os fraudadores cativam os usuários para capturar dados e espalhar malware e software nocivo.

Uma boa opção é usar um verificador de links para confirmar a autenticidade das promoções – além de verificar nos sites oficiais das marcas se de fato existe alguma campanha rolando. Para conferir os links, basta digitar “https://www.psafe.com/dfndr-lab/pt-br/” (sem aspas) e colar o endereço recebido. Em seguida, o site emitirá um parecer sobre a segurança das informações coladas.

5. Golpes com Pix

Mais um golpe que os usuários devem ficar atentos na Black Friday é o golpe do Pix. Para atrair as vítimas e chamar a atenção, os criminosos fazem falsas promessas, como oferecer dinheiro extra ou desconto acumulado caso o consumidor opte por essa forma de pagamento. Como a transação ocorre instantaneamente, as vítimas a realizam antes mesmo de perceberem que é uma farsa.

Para se proteger, não efetue pagamentos via Pix (ou cartão de crédito) a partir de links enviados por SMS ou WhatsApp, para não cair no golpe do phishing. Além disso, certifique-se de fazer o pagamento na mesma plataforma de e-commerce, e desconfie se o site solicitar que a compra seja finalizada em uma página externa, ou pedir para o cliente receber a chave Pix no WhatsApp.

Com informações de ProPrivacy🇧🇷 mcafee🇧🇷 CGNET e Governança de TI

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