Brasil Leva Sabor ao Peru: Novas Plantas de Carne Suína Abertas pela ABPA Transformam o Mercado!

Brasil Leva Sabor ao Peru: Novas Plantas de Carne Suína Abertas pela ABPA Transformam o Mercado!

ABPA Celebra Habilitação de Novas Plantas de Carne Suína para o Mercado do Peru

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemora uma importante notícia vinda do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil: a habilitação de oito novas plantas frigoríficas de suínos para exportação ao Peru. Esta decisão representa um avanço significativo nas exportações brasileiras de proteínas, especialmente em um mercado que ainda está se expandindo.

O cenário das exportações de carne suína para o Peru

A habilitação das novas unidades frigoríficas no Brasil ocorre em um contexto onde o Peru é um mercado estratégico, ainda que o consumo de carne suína nesse país seja relativamente baixo, com uma média de 8,5 quilos por pessoa anualmente. Esse dado sugere um potencial de crescimento significativo, pois a demanda ainda não atingiu os níveis máximos que o país poderia suportar. A nova etapa de habilitação aumenta as possibilidades de inserção dos produtos suínos brasileiros neste nicho.

Desde janeiro de 2023, quando apenas o estado do Acre tinha acesso ao mercado peruano, agora o Brasil alcança uma abrangência muito maior. Estão habilitadas plantas localizadas em Estados como Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Além das unidades de suínos, houve também a inclusão de uma unidade de processamento de aves situada no Rio Grande do Sul, ampliando a oferta de proteínas ao mercado peruano.

O papel do Peru nas importações de carne suína

Apesar de ter uma produção nacional que supera as 220 mil toneladas por ano, o Peru importa aproximadamente 14,8 mil toneladas de carne suína. Em 2023, a maior parte dessas importações provém do Chile, representando 57% do total, seguida pelos Estados Unidos com 13% e pelo Brasil com 12%. Essa distribuição geográfica das importações mostra a competitividade do Brasil no setor, mas também evidencia a necessidade de estratégias focadas para aumentar a fatia do mercado.

Com a habilitação das novas plantas, o Brasil tem a possibilidade de elevar sua participação nas importações de carne suína do Peru, uma manobra que pode trazer benefícios significativos tanto para os exportadores quanto para os consumidores locais que poderão ter acesso a um produto de excelente qualidade.

A visão de Ricardo Santin sobre os novos avanços

Ricardo Santin, presidente da ABPA, expressou sua satisfação com a habilitação das novas unidades, ressaltando o potencial deste mercado. Para ele, a expansão da presença da carne suína brasileira no Peru é uma oportunidade de ouro, especialmente considerando o consumo per capita ainda baixo em relação a outros países da região. “Com mais plantas habilitadas, temos uma excelente oportunidade para expandir nossa presença neste importante mercado”, afirma Santin.

Além disso, Santin fez questão de reconhecer o trabalho do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e de outros secretários envolvidos nas negociações. O avanço em três importantes notícias nos últimos dias — incluindo melhoras nas relações comerciais com o México e Angola — mostra o esforço contínuo do Brasil para fortalecer seu setor exportador de proteínas durante este ano e os próximos. Santin acredita que a abertura de novas plantas e mercados irá fortalecer a capilaridade das exportações brasileiras.

Desafios e oportunidades para o setor

Além das oportunidades, o setor de produção de carne suína enfrenta desafios consideráveis. A concorrência internacional e a necessidade de atender aos padrões exigidos pelo mercado peruano são alguns dos pontos que os produtores deverão considerar. O controle de qualidade e a manutenção de certificações são tarefas primordiais para garantir que o Brasil se afirme como fornecedor confiável.

As novas habilitações são um primeiro passo, mas a construção de uma reputação sólida e de confiança pode levar tempo. É fundamental que os produtores estejam atentos às tendências de consumo e às preferências do mercado, uma vez que isso impactará diretamente no sucesso das vendas. A colaboração entre o governo, as associações de produtores e os empresários do setor será vital para garantir que os produtos brasileiros se tornem a escolha favorita dos peruanos.

Impacto na economia brasileira

A expansão das exportações de carne suína para o Peru não apenas beneficia os produtores e as empresas do setor, mas também apresenta impactos positivos na economia brasileira como um todo. Cada nova planta habilitada representa uma oportunidade de emprego e desenvolvimento econômico nas regiões onde estão localizadas, impulsionando a atividade econômica e a geração de renda.

Os lucros obtidos com as exportações podem ser reinvestidos em diversas áreas, como infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento, além de beneficiar toda a cadeia produtiva, desde os criadores até os frigoríficos. Como resultado, o fortalecimento do setor de proteína animal pode proporcionar um efeito cascata positivo na economia nacional.

O futuro das exportações brasileiras de proteínas

Com a habilitação de novas plantas e a abertura de novos mercados, a ABPA está determinada a seguir em frente, explorando cada vez mais as oportunidades que se apresentam. A busca incessante por mercados consumidores e o desenvolvimento de produtos adaptados às preferências locais são parte da estratégia a ser adotada.

O foco em manter a qualidade, garantir a rastreabilidade e assegurar o cumprimento de normas sanitárias será crucial. Além disso, criar uma narrativa que valorize o produto nacional e a forma como é produzido ajudará a conquistar o consumidor peruano e engajá-lo com a marca Brasil.

Conclusão: Um panorama promissor

O recente anúncio do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil sobre a habilitação de novas plantas de carne suína para o mercado do Peru representa não apenas um avanço nas exportações brasileiras, mas também uma oportunidade de diversificação para os produtores. Com um crescimento esperado na demanda de carne suína no Peru, o foco em qualidade, inovação e adaptação ao consumidor local será fundamental. O futuro do setor de proteínas no Brasil, especialmente em relação ao mercado peruano, parece promissor, e a mobilização conjunta entre produtores, governo e associações será fundamental para transformar essas oportunidades em realidade.





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