Contribuindo para um futuro sustentável, a empresa Likso, de Porto Alegre, tem se dedicado à educação ambiental e reciclagem de materiais plásticos. Por isso, a empresa integra a comunidade do projeto revolucionário que ensina a fazer máquinas para reciclar plásticos em casa.
Isto é possível graças ao engenheiro e designer holandês, Dave Hakkens, que desenvolveu máquinas para que qualquer pessoa possa reciclar plásticos em casa. Será possível começar um negócio de reciclagem fabricando por conta própria objetos feitos de materiais plásticos descartados.
A princípio, as máquinas, batizadas de “Precious Plastic” (plástico precioso), se baseiam em máquinas industriais, mas modificadas para serem menos complexas e mais flexíveis.
Tecnologia facilitada e eficiente
Devido a escala ser pequena, é possível separar plástico por plástico e isso faz com que tenha-se um produto de melhor qualidade.
Outro ponto em destaque é a questão do consumo de carbono porque não se realiza o transporte do plástico para uma separadora e toda cadeia de reciclagem tradicional.
Isso porque, a Likso recebe o plástico, faz a triagem e transforma em produto. Assim, todo o processo se realiza no mesmo local de forma imediata.
Sobretudo, toda a tecnologia do projeto Precious plastic se comporta numa plataforma para se utilizar por toda a comunidade do mundo, além de troca de conhecimento de novos materiais, etc.
Leonardo Bertacco, diretor da Likso, explica: “Como somos uma empresa menor, com uma escala pequena, podemos fazer produtos com tiragem de 100 chaveiros, por exemplo, para pequenos empresários”.
A parceria com a Solar Power Brasil, empresa com mais de 15 anos de experiência no mercado de energias renováveis, é o de formular um módulo de energia solar para que essas máquinas de reciclagem funcionem sem utilizar a energia tradicional.
Ou seja, o produto se fabrica de forma 100% sustentável. “Esperamos com essa parceria, levar a sustentabilidade. Como por exemplo, numa praia onde serão coletados os plásticos e realizada a reciclagem e a fabricação de novas peças de forma imediata, no mesmo local e com isso, mais pessoas irão se engajar no projeto”, ressalta Mario Morocini de Azambuja Jr, diretor de Novos Negócios da Solar Power Brasil (SBPR).
Segundo ele, um dos principais projetos na parceria entre a Likso e a SPBR é o de equipar os contêineres dos centros de reciclagem com energia solar.
Assim, as máquinas modulares se tornarão autônomas e 100% sustentáveis, utilizando em toda a cadeia produtiva energia renovável, sem depender de energia poluente e com ganhos econômicos substanciais.
Sobretudo, o objetivo final de todo o projeto é o de gerar renda para as comunidades através da reciclagem dos plásticos em pequena escala.
Bem como, em centros recicladores com baixíssimo custo de investimento e manutenção para que as pessoas se insiram no processo. E, assim, terem um ganho não só sustentável ecologicamente mas também economicamente.
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