Como a indústria brasileira está atuando: estratégias e tendências



Crescimento da Indústria Brasileira Perde Força pelo Quinto Mês Seguido

A demanda fraca tem sido um fator determinante para a perda de força no crescimento da indústria brasileira nos últimos meses, de acordo com a pesquisa PMI (Índice de Gerentes de Compras).

Índice de Indústria Brasileira cai em outubro

A S&P Global divulgou que o PMI de indústria brasileira caiu de 51,1 em setembro para 50,8 em outubro. Embora o índice ainda esteja acima da marca de 50 que separa o crescimento da contração, este foi o nível mais fraco registrado nos últimos oito meses de expansão.

Demanda por bens brasileiros piora

A notícia mais positiva no relatório é a queda das pressões inflacionárias em outubro, segundo a diretora associada de economia da S&P Markit, Pollyanna de Lima. No entanto, a demanda por bens brasileiros piorou no mesmo mês, caindo pela primeira vez em oito meses, mesmo com a redução dos preços cobrados pelas empresas.

Novas encomendas registraram contração

O subíndice de novas encomendas, de maior influência para o PMI, foi o que mais pesou para o resultado do mês. Com a primeira contração em oito meses, a demanda fraca foi apontada como motivo pelos participantes da pesquisa. Além disso, as novas encomendas de exportação também recuaram pelo oitavo mês seguido em ritmo sólido.

Custo dos insumos apresenta redução

Em contrapartida, os preços dos insumos tiveram queda em outubro, sendo a primeira redução desde 2014 e a mais forte em quase 13 anos e meio. Isso se deve aos preços mais baixos das commodities, bem como aos cortes de impostos sobre combustíveis e energia. As empresas repassaram essa redução de custo para seus clientes, reduzindo os preços cobrados.

Alta no emprego na indústria

O emprego na indústria brasileira registrou aumento no início do quarto trimestre pelo oitavo mês consecutivo, com as empresas destacando a reposição de vagas abertas. Essa criação de postos de trabalho está relacionada às projeções positivas de crescimento e confiança dos fabricantes em um aumento da produção nos próximos 12 meses, apesar das preocupações com endividamento, a guerra na Ucrânia e a incerteza política.

Os dados da pesquisa foram coletados entre o primeiro e o segundo turno das eleições presidenciais, de 12 a 24 de outubro.

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