O Cooperativismo Catarinense na Jornada dos Presidentes 2025
Contexto Internacional e Participação Brasileira
Integrando uma comitiva de lideranças de 17 estados brasileiros, o presidente do Sistema OCESC, Vanir Zanatta, está representando a força do cooperativismo catarinense em Washington. A iniciativa faz parte da Jornada dos Presidentes 2025, liderada por Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB. Este evento, focado no fortalecimento da atuação internacional do cooperativismo brasileiro, busca entender a visão do governo americano sobre o Brasil e estabelecer parcerias estratégicas. Durante a missão, Zanatta sublinhou: “Queremos mostrar o que temos para comercializar e tornar o cooperativismo brasileiro reconhecido internacionalmente.”
Com uma agenda intensa, os participantes estão engajados em reuniões com instituições de destaque, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial. Essa interação não só permite o intercâmbio de ideias, mas também fortalece a presença do cooperativismo nos debates globais. Segundo Márcio Lopes, “Estamos aqui para construir pontes e ampliar a presença do cooperativismo brasileiro no debate internacional.”
Fortalecimento de Relações e Parcerias Estratégicas
Durante a jornada, a comitiva tem a oportunidade única de estabelecer conexões com entidades fundamentais para o futuro do cooperativismo. Entre essas instituições estão a Associação Nacional de Negócios Cooperativos (NCBA CLUSA), a American University, o US-Brazil Business Council, além da ONU. Essas interações são cruciais para demonstrar o potencial do cooperativismo como ferramenta de desenvolvimento econômico e social.
Zanatta destacou que a missão visa, também, à construção de relações duradouras e ao fortalecimento da política de cooperação como política pública. “Cooperar funciona e essa visita é a prova de que o Brasil tem relevância nas discussões sobre segurança alimentar, energia limpa e inclusão produtiva.” Essas interações estimulam o diálogo sobre como o cooperativismo pode atuar como um vetor de desenvolvimento sustentável.
Agenda Institucional na Embaixada Brasileira
Uma das visitas mais significativas foi à Embaixada do Brasil em Washington. Nessa agenda, os líderes das cooperativas discutiram os principais desafios e oportunidades para o Brasil em um cenário global cada vez mais complexo. A discussão incluiu debates sobre como o cooperativismo pode ser um agente de inclusão econômica.
Com uma visão de neutralidade política, as lideranças enfatizaram que o cooperativismo não possui bandeira partidária. “Nosso movimento já soma mais de 24 milhões de pessoas associadas, por isso é essencial expandirmos a nossa presença internacional”, comentou Zanatta. Essa busca por reconhecimento global visa a transformar o cooperativismo em um protagonista no cenário internacional.
Workshops e Imersões: Enriquecendo a Experiência
A jornada vai além de encontros institucionais e inclui uma rica programação de workshops, palestras e discussões. Sob a orientação de especialistas como o economista Marcos Troyjo, os líderes têm a chance de explorar temas que são essenciais para o posicionamento global das cooperativas.
Essas atividades proporcionam uma verdadeira imersão, oferecendo insights valiosos sobre o papel do Brasil no mundo e como as cooperativas podem se integrar mais eficazmente aos fóruns internacionais. Márcio Lopes resume o sentimento comum entre os participantes: “Queremos entender melhor nosso papel global e construir pontes duradouras entre os países e os povos.”
Perspectivas Futuras para o Cooperativismo Catarinense
Ao se encerrar nesta sexta-feira, a Jornada dos Presidentes de 2025 marca um novo capítulo na internacionalização do movimento cooperativista brasileiro. Para Santa Catarina, essa experiência não apenas reforça o compromisso do Sistema OCESC em transformar a região em um protagonista global, mas também fortalece a visão de um cooperativismo ainda mais conectado e influente.
A presença internacional sólida é vista como crucial para lidar com desafios globais e encontrar soluções inovadoras, tornando o movimento mais resiliente e adaptável às mudanças rápidas no cenário global. Essa iniciativa representa um passo firme rumo ao futuro, onde o cooperativismo catarinense pode se tornar uma força transformadora em uma economia cada vez mais colaborativa.
Conclusão: Um Olhar para o Futuro
O encerramento da jornada deixa uma marca significativa no movimento cooperativista brasileiro. As lições aprendidas e as conexões formadas neste evento não apenas fortalecerão as iniciativas locais, mas também abrirão portas para futuras colaborações internacionais. O cooperativismo catarinense, portanto, olha para o futuro com confiança e determinação, preparado para assumir um papel de liderança em um mundo cada vez mais interconectado.
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