Desafios na indústria do plástico: Conheça o atual cenário



Devido à Alta nos Preços de Energia, a Indústria do Plástico Enfrenta Desafios

A alta nos preços de energia tem impactado fortemente a indústria do plástico em Portugal, dificultando suas atividades e colocando em risco toda a cadeia de valor do setor. Amaro Reis, presidente da APIP (Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos), afirma que os preços atuais são incomportáveis e que as empresas estão pagando entre cinco e seis vezes mais do que antigamente.

Situação Desafiadora para a Indústria do Plástico

Apesar do cenário negativo, até o momento nenhuma das 200 empresas associadas à APIP fechou as portas. No entanto, muitas tiveram que reduzir a carga horária de trabalho, enquanto outras optaram por aproveitar horários em que a energia está mais barata.

Soluções para o Cenário Atual

Para atenuar essa crise energética, Reis acredita que as empresas devem investir em energia fotovoltaica, além de reforçar as fontes renováveis já existentes. No entanto, isso é inviável para empresas que atuam no turno noturno, já que a produção demanda uma quantidade maior de energia.

Outra solução proposta pelo presidente da APIP é que o custo atual de energia seja deduzido como benefícios fiscais. Ele também defende que o governo deve dar atenção especial às empresas que contribuem para a economia circular na área da reciclagem de plástico, já que essas empresas estão sendo prejudicadas pelos altos custos energéticos.

Perda de Competitividade no Setor

O setor dos plásticos em Portugal conta com cerca de 43 mil trabalhadores distribuídos em 1.150 empresas, gerando um volume de negócios de cerca de oito mil milhões de euros, representando cerca de 4% do PIB do país. No entanto, devido aos aumentos nos preços de energia, a indústria do plástico tem perdido rentabilidade e competitividade.

Modesto Araújo, proprietário da Vizelpas, relata que a fatura de eletricidade da empresa, que antes oscilava entre 70 e 80 mil euros, passou para cerca de 300 mil euros em agosto de 2022. Diante dessa situação, ele cogita parar uma ou duas linhas de produção, uma vez que certos produtos deixam de ser competitivos.

Além disso, a incerteza atual impede que a empresa faça projeções positivas para o futuro e agrava ainda mais a perda de competitividade. Esses desafios representam um grande obstáculo para a indústria do plástico e exigem soluções urgentes por parte do governo e das empresas do setor.

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