Bactérias e Fungos na Reciclagem de Plásticos: Uma Nova Esperança para o Meio Ambiente
Recentemente, a questão da reciclagem de plásticos ganhou um novo fôlego com as pesquisas do Instituto de Tecnologia de Kyoto, no Japão. Cientistas liderados por Kohei Oda descobriram que bactérias como a Ideonella sakaiensis possuem a capacidade de decompôr o poliéster PET, utilizado em uma vasta gama de produtos plásticos.
Essas bactérias se alimentam de plástico, utilizando enzimas específicas para quebrar sua estrutura, o que poderia transformar a forma como tratamos o lixo plástico. Contudo, ainda não foi desenvolvido um sistema eficiente que utilize essa característica para a reciclagem em larga escala.
Outra descoberta interessante é o fungo Aspergillus tubingensis, que consegue decompor plásticos como o poliuretano em questão de semanas, ao contrário dos anos que convencionais levam. O uso desses organismos para a degradação de plásticos representa uma possibilidade empolgante para enfrentar o problema do descarte incorreto de resíduos plásticos.
Material de Construção de Plástico Reciclado
Em uma iniciativa inovadora, pesquisadores da Universidade de Michigan estão explorando o uso de plásticos reciclados na construção civil. O projeto, que utiliza painéis modulares produzidos a partir de plásticos descartados pela indústria automotiva, promete reduzir a pegada de carbono dos edifícios.
Os painéis, chamados de Post Rock, buscam imitar a estética do concreto e da pedra, proporcionando uma alternativa sustentável que provém de resíduos de outras indústrias. Esta abordagem não apenas ajuda a minimizar os impactos ambientais, mas também abre novas possibilidades para o design arquitetônico.
Além disso, essa pesquisa destaca a importância de transformaçõe de plásticos em materiais de construção duráveis e ecologicamente responsáveis.
Avanços na Reciclagem em Atibaia
A cidade de Atibaia, em 2022, produziu mais de 1,1 milhão de toneladas de plásticos reciclados pós-consumo, um aumento impressionante de 46% em cinco anos, segundo o PICPlast. Este avanço é notável, especialmente considerando que apenas 25,6% dos resíduos plásticos no Brasil são reciclados.
A empresa Lar Plásticos tem desempenhado um papel crucial nessa transformação, colaborando com cooperativas locais para reciclar polipropileno e polietileno. No último ano, a empresa reciclou 6,7 mil toneladas de plástico, reduzindo consideravelmente as emissões de CO₂.
O modelo de operação verticalizada adotado pela Lar Plásticos, que abrange desde a aquisição da matéria-prima até a finalização dos produtos, tem se mostrado eficaz em maximizar a eficiência e minimizar perdas. Essa abordagem pode servir como exemplo para outras cidades e empresas que buscam soluções sustentáveis para a gestão de resíduos plásticos.
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