O Ciclo de Vida das Embalagens: O PET em Destaque
Um estudo inovador da ABIPET (Associação Brasileira da Indústria do PET) revelou dados importantes sobre o ciclo de vida das embalagens de líquidos no Brasil. Com uma análise que envolveu 11 diferentes tipos de embalagens, sendo 6 de PET, 2 de alumínio, 2 de vidro e 1 de aço, o PET se destacou como o material com o melhor desempenho em diversas categorias de impacto ambiental.
Expectativa e Resultados do Estudo
Auri Marçon, presidente executivo da ABIPET, expressou que já aguardava por tais resultados, uma vez que estudos anteriores realizados em países europeus e norte-americanos já apontavam o PET como o material superior para embalagens. Marçon enfatiza a importância de se considerar as especificidades de cada país ao realizar pesquisas desse tipo. Elementos como matriz energética, métodos de transporte e índices de reciclagem podem influenciar significativamente os resultados.
Desempenho Ambiental do PET
O estudo identificou que o PET se destacou em 6 das 12 categorias avaliadas, incluindo preocupações ambientais críticas como mudanças climáticas e consumo de água. Vamos a alguns dados que ilustram isso:
- Uma embalagem de PET de 500 ml de água consome 53% menos água do que a correspondente de alumínio e 86% menos do que a de vidro.
- No caso de 1.500 ml, o PET tem uma toxicidade 94% menor em comparação ao alumínio e 97% menor em relação ao vidro.
- Para refrigerantes, uma garrafa de 2 litros de PET usa 64% menos água que a embalagem de alumínio e 88% menos que a de vidro.
- Em relação a embalagens de óleo comestível de 900 ml, o PET apresenta 99% menos uso de água em comparação à lata de aço, além de 81% menos emissões de CO2 e 88% menos ecotoxicidade.
Análise do Ciclo de Vida das Embalagens
O estudo focou no impacto das embalagens de líquidos abrangendo toda a sua vida útil – desde a extração de materiais, passando pela produção, envase, transporte, comercialização até o descarte. As embalagens analisadas incluíram:
- Embalagens PET: 500 ml e 1.500 ml (água), 250 ml, 600 ml e 2 litros (refrigerante), 900 ml (óleo comestível)
- Embalagens de alumínio: 350 ml (água) e 350 ml (refrigerante)
- Embalagens de vidro: 300 ml (água) e 250 ml (refrigerante)
- Embalagens de aço: 900 ml (óleo comestível)
O estudo foi coordenado pela ABIPET em colaboração com outras entidades do setor, incluindo a ABIR e a ABIOVE, reunindo importantes stakeholders da cadeia produtiva que compõem mais de 80% do setor em questão. A realização do inventário do ciclo de vida foi fundamental para entender o cenário e o impacto das embalagens PET no Brasil.
Conclusão
Os dados apresentados pelo estudo da ABIPET reforçam a posição do PET como uma alternativa viável e ambientalmente responsável para embalagens de líquidos. A pesquisa não apenas promove consciência sobre o ciclo de vida dos materiais, mas também destaca a importância de se considerar as especificidades do mercado brasileiro ao avaliar práticas e impactos ambientais.
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