Braskem convida Plástico Virtual para evento sobre reciclagem
No dia 17 de maio, Dia Mundial da Reciclagem, a Braskem, empresa focada em economia circular e neutralidade de carbono, convidou o Portal Plástico Virtual para acompanhar o webinar que discutiu o “Desmistificando matérias-primas alternativas e a reciclagem Química”.
Assim, para compor a mesa, participaram do webinar, como palestrantes de destaque, o professor e doutor do Programa de Engenharia Química da COPPE, José Carlos Pinto, e o diretor executivo de Economia Circular na MaxiQuim, Maurício Jaroski.
O responsável por apresentar o evento e complementar a discussão foi o gerente de desenvolvimento de negócios da economia circular da Braskem na América do Sul, Pier Pesce.
Além do tema principal, o evento contou com a palestra aprofundada do professor José Carlos que trouxe esclarecimentos sobre a circularidade, tendo como título “Circularidade na Indústria de Polímeros”.
Enquanto isso, o diretor executivo da MaxiQuim, Maurício Jaroski, trouxe o tema “Inovações do amanhã: Tendências, tecnologias e desafios no mercado de matérias-primas alternativas no âmbito da reciclagem”.
Com uma empresa que se dedica a discutir, divulgar e informar sobre a indústria do plástico, vimos nesse evento uma oportunidade valiosa. Isso porque o evento foi enriquecedor, trazendo discussões sobre inovações, perspectivas mundiais sobre reciclagem e explicações aprofundadas sobre temas relevantes à indústria.
Dessa forma, o convite da Braskem ao Portal demonstra como a indústria tem buscado fortalecer a rede de conhecimento sobre reciclagem e circularidade de materiais. Assim como, empenha-se em demonstrar o compromisso com a sociedade e com a disseminação de informações relevantes e atuais.
Entendendo a lógica circular
A princípio, o professor José Carlos explica sobre a necessidade de mitigar problemas relacionados ao descarte incorreto de materiais plásticos. Nesse sentido, ele ressalta que entender a lógica circular torna-se indispensável, levando em consideração que alguns locais tratam o tema de forma superficial.
Nesse sentido, entre os temas que precisam de discussões aprofundadas, Carlos comenta sobre a degradabilidade de materiais para impedir que eles cheguem a locais inadequados. Ele explica que promover a degradabilidade dos materiais não se mostra produtivo.
Isso porque o plástico é muito benéfico à sociedade e ao meio ambiente. Ele cita o exemplo da redução da gasolina e dos combustíveis fósseis, graças ao uso ampliado de plástico na fabricação de automóveis. Assim, entende-se que banir o uso do plástico impede várias aplicações inovadoras e substitui o material plástico por outros materiais prejudiciais.
Nesse cenário, para superar os desafios é necessário implementar uma lógica circular em toda a sociedade. Pois através de uma economia circular, todos os materiais voltam à cadeia, e podem voltar como o mesmo produto.
Dessa forma, Carlos comenta: “Uma possível solução é a economia circular, que é a ideia de que precisamos estender o tempo de vida útil daquele produto. O resíduo não deve ser visto como algo a ser descartado eternamente, mas sim usado como matéria-prima na cadeia química.”
Portanto, para isso, o professor destaca que as técnicas de reciclagem tornam-se fundamentais porque elas possibilitam a transformação do resíduo em matéria-prima. Ele aponta que essa lógica se atende a muitos segmentos.
Os materiais plásticos são os campeões em seguir esta lógica circular. Embora se associe a ideia de reciclagem à reciclagem mecânica, os materiais plásticos também podem ser reciclados pela reciclagem química.
A abrangência da reciclagem química
Enquanto isso, Jaroski começa explicando: “Quando a gente começa a falar de reciclagem, a gente começa a entender que ela é apenas um mecanismo dentro da reciclagem.” Há anos, a economia linear incentiva o consumo.
A economia circular, por sua vez, incentiva o aproveitamento em ciclos fechados, ou seja, em reusos e as múltiplas formas de reciclagem. Nesse sentido, começou-se a entender, em esfera mundial, que a economia circular vai além da ideia de preservação, mas é uma forma também rentável.
Assim, comparando brevemente a reciclagem mecânica e a reciclagem química, na reciclagem química há uma menor emissão de CO2, diante do uso de combustíveis fósseis. Do mesmo modo, a reciclagem química alcança aquilo que a mecânica não consegue, como reciclar plásticos mistos, embalagens flexíveis, filmes laminados e filmes multicamadas.
Ainda, a reciclagem química recicla materiais contaminados e termofixos.
Quando se fala de metas nacionais para economia circular, há um plano nacional de resíduos sólidos. Sendo assim, para 2024, a meta foca em eliminar a disposição de RSU em lixões e em aterros controlados. Até o ano de 2024, porém, espera-se recuperar 50% das embalagens por sistemas de logística reversa e 20% de recicláveis secos, em relação à massa total de RSU, além de recuperar 48,1% da massa total de RSU em âmbito nacional.
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Notas sobre o artigo:
- O texto inclui informações sobre o evento da Braskem e suas abordagens sobre reciclagem.
- Títulos e subtítulos foram utilizados para melhorar a estrutura e a clareza do artigo.
- Um estilo conversacional e acessível foi aplicado, engajando o leitor com questionamentos e analogias.
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