Economia Circular e Azul: Programa de Certificado para Reciclagem de Resíduos Plásticos sob a Luz do Sol



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**Programa de Certificado de Reciclagem pode Elevar Renda de Catadores em 25%**

O Programa de Certificado de Crédito de Reciclagem, o Recicla+, lançado pelo Governo Federal, tem potencial para elevar a renda dos catadores de materiais recicláveis em pelo menos 25%. A média salarial desses trabalhadores é de R$ 930,00. Com o Recicla+, os agentes de reciclagem, que podem ser cooperativas de catadores, municípios, consórcios públicos, empresas, e até mesmo microempreendedores individuais (MEI), vão se cadastrar no Ministério do Meio Ambiente e registrar as notas fiscais da venda dos resíduos sólidos. Depois, o MMA vai emitir certificados de crédito de reciclagem para esses agentes. As empresas vão poder comprar esses créditos das cooperativas e catadores. Cada tonelada de material reciclável comercializado equivale a um Certificado de Crédito de Reciclagem.

Um decreto de 2017 obriga fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes a implementarem a chamada logística reversa. São 242,2 mil empresas que possuem obrigação legal de fazerem esses serviços. No formato atual, a estimativa do custo para o recolhimento dos materiais fica entre 9% e 15% do faturamento da empresa. O custo de retorno de 1 tonelada de embalagens pode chegar a R$ 1.800. Com o Recicla+, quem fará esse recolhimento serão os catadores e as empresas irão ressarci-los por meio da compra do crédito de reciclagem. Com isso, o custo por tonelada deve chegar a R$ 350, uma economia de 81% no custo da logística reversa.

**Químicos Aproveitam a Luz do Sol para Reciclar Resíduos Plásticos**

Químicos da Universidade de Cornell, nos EUA, descobriram uma maneira de usar luz e oxigênio para reciclar resíduos plásticos em ácido benzoico. Esse composto é amplamente utilizado em fragrâncias, conservantes alimentares e outros produtos comuns. Caixas de ovos de isopor, objetos de acrílico, copos e muitos outros itens do nosso dia a dia são compostos de poliestireno (PS). A equipe da Universidade de Cornell descobriu que essa reação pode acontecer até mesmo em uma janela que receba luz solar. O processo é leve, amigável ao clima e escalável aos fluxos de resíduos comerciais. Além disso, é tolerante a aditivos presentes nos plásticos, como sujeira, corantes e outros tipos de plásticos. Os pesquisadores testaram a eficiência do processo utilizando diversos tipos de plásticos, como tampas de copos de café para viagem, e verificaram que o processo de reciclagem é eficiente.

**Economia Circular e Azul: Influência do Plástico e do Transporte Marítimo**

A Economia Circular e Azul envolve as interconexões do sistema “azul” e as relações sistêmicas entre bacias hidrográficas, rios e o oceano. O elemento “circular” está associado ao repensar, reusar, reduzir, reutilizar e reciclar. Estima-se que aproximadamente US$ 120 bilhões são desperdiçados por ano em valores de embalagens plásticas de uso único. Além disso, a indústria do transporte marítimo também contribui para o impacto ambiental das cadeias de transporte de commodities. A Economia Azul e Circular tem como objetivo construir novos mercados a partir de soluções que envolvam economia circular, gestão de resíduos de diversas indústrias, bioeconomia azul e verde, turismo responsável, conservação de manguezais e o potencial do carbono azul. Para viabilizar essas transformações, são necessários instrumentos econômicos, como incentivos fiscais, financeiros e creditícios, oferecidos pelos governos ou mesmo pelo setor privado.

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