Em São Paulo, campanha de atualização do rebanho começou em 1º de maio.

Em São Paulo, campanha de atualização do rebanho começou em 1º de maio.










Em São Paulo, campanha de atualização de rebanhos teve início em 1º de maio

Em São Paulo, campanha de atualização de rebanhos teve início em 1º de maio

Após o fim da obrigatoriedade da vacinação contra a Febre Aftosa no Estado de São Paulo, o produtor rural passa, a partir desta quarta-feira, dia 1º de maio, também em caráter obrigatório, a ter que atualizar seus rebanhos junto ao sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (GEDAVE). A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) informa que os proprietários devem declarar todas as espécies, além dos bovídeos, presentes em suas propriedades.

A declaração pode ser feita diretamente no sistema GEDAVE. Outra forma de efetuar a declaração é pessoalmente em uma das Unidades da Defesa Agropecuária distribuídas nas 40 regionais e também, através do envio por e-mail do formulário que está disponível em Link.

Para orientar o produtor nesta nova etapa, principalmente em relação a atualização do saldo do rebanho, trânsito e vigilância para a Febre Aftosa, está disponível um “Dúvidas Frequentes”. Além disso, a Defesa Agropecuária está disponibilizando tutoriais para o uso do GEDAVE, que no dia 25 de abril, lançou sua versão 2.0, em seu canal do Youtube. Acesse aqui.

Reconhecimento nacional

Publicada no dia 25 de março, a Portaria nº 665 de 21 de março de 2024 do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), que entra em vigor a partir de 02 de maio de 2024, reconheceu nacionalmente o Estado de São Paulo como livre de Febre Aftosa sem vacinação. Além de São Paulo, passaram a ser considerados áreas livres da doença sem vacinação os Estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.

De acordo com o Artigo 3º da Portaria, fica proibido o ingresso e a incorporação de animais vacinados contra a Febre Aftosa nos Estados reconhecidos como área livre sem a aplicação do imunizante, oriundos dos Estados que realizam à vacinação regular de bovinos e bubalinos.

Neste momento, ainda fica mantida a proibição do ingresso e a incorporação de bovinos e bubalinos nos Estados, municípios e parte dos municípios que compõem as zonas reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como livres da doença sem vacinação oriundos dos estados reconhecidos na portaria.

A proibição no trânsito se dará até que a OMSA conceda o reconhecimentos do status sanitário de livre da Febre Aftosa aos Estados supracitados, fato que está previsto para acontecer em 2025.

Importância do Sistema GEDAVE no Processo

O GEDAVE, Sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal, se tornou uma ferramenta crucial para os produtores rurais em São Paulo, especialmente após o término da vacinação obrigatória contra a Febre Aftosa. É através deste sistema que os proprietários podem atualizar as informações de seus rebanhos, garantindo a sanidade e o controle das espécies que possuem em suas propriedades.

Não só isso, mas o GEDAVE facilita o monitoramento e a fiscalização por parte das autoridades. Imagina só tentar manter o controle de milhares de propriedades manualmente? Seria um caos, né? Com o GEDAVE, tudo fica mais organizado, permitindo ações rápidas e eficazes em caso de necessidade.

Tutoriais e Suporte ao Produtor

Para os produtores que ainda estão se adaptando ao uso do GEDAVE, a Defesa Agropecuária tem disponibilizado uma série de tutoriais. Esses guias passo a passo são essenciais para que ninguém fique perdido no meio do caminho. Além disso, o canal no YouTube da Defesa Agropecuária está cheio de vídeos educativos que podem ser acessados a qualquer momento. Afinal, aprender algo novo pode ser desafiador, mas com a ajuda certa, fica bem mais fácil, né?

Essa iniciativa é fundamental, pois muitos produtores podem não ter tanta familiaridade com tecnologia. Com tutoriais detalhados, eles conseguem realizar todas as etapas sem precisar de muita ajuda externa, tornando o processo mais eficiente e menos estressante.

Por que Declarar Outras Espécies?

Pode até parecer chato ter que declarar todas as espécies presentes na propriedade, não só os bovídeos. Mas isso é crucial para manter o controle sanitário das fazendas. Por exemplo, a presença de suínos, ovinos ou aves também pode impactar na saúde geral do rebanho, e saber exatamente o que tem em cada propriedade ajuda a prevenir a disseminação de doenças.

Além disso, esse tipo de controle detalhado permite que as autoridades tomem medidas mais precisas e adequadas em caso de surtos de doenças. Imagine só o quão problemático seria tentar lidar com um surto de doença sem saber exatamente quais animais estão em quais propriedades?

Benefícios da Atualização de Rebanhos

Atualizar o rebanho regularmente não é apenas uma obrigação legal, mas também traz uma série de benefícios tanto para o produtor quanto para a sociedade como um todo. Quando todos fazem a sua parte, fica muito mais fácil controlar e prevenir surtos de doenças, o que, a longo prazo, resulta em menos perdas e mais lucro para todos os envolvidos.

Para os produtores que cuidam da saúde dos seus rebanhos de maneira diligente, essa prática significa um selo de qualidade. Ter um rebanho saudável e atualizado pode abrir portas para exportação e venda dentro de mercados mais exigentes, que sempre procuram por produtos de alta qualidade e segurança.

Impacto na Economia

Saúde animal e economia andam de mãos dadas. Quando um estado como São Paulo consegue controle rigoroso sobre a saúde dos seus rebanhos, a economia local se beneficia grandemente. Primeiro, porque evita-se grandes perdas devido a doenças. Segundo, porque abre-se o mercado internacional para produtos locais, agora reconhecidos pela sua qualidade e segurança.

Além disso, promover a saúde animal é promover a confiança do consumidor. Quem compra carne ou laticínios de São Paulo pode ter a certeza de que está adquirindo produtos de alta qualidade. E isso, meu amigo, não tem preço!

Environmental and Health Security

Não é só a economia que agradece, mas também o meio ambiente e a saúde pública. Rebanhos saudáveis significam menos uso de medicamentos e menos impacto ambiental. E, claro, um rebanho bem cuidado é menos propenso a transmitir zoonoses, que são doenças que podem passar dos animais para os humanos.

Portanto, atualizar o rebanho vai muito além de uma simples burocracia. É um investimento na saúde geral do planeta e das pessoas. Quem diria que uma atualização simples poderia fazer tanto, né?

O Futuro da Defesa Agropecuária em São Paulo

O futuro parece promissor para a Defesa Agropecuária em São Paulo. Com a continuidade das atualizações no GEDAVE e o empenho das autoridades e produtores locais, espera-se que a sanidade dos rebanhos apenas melhore. E, para quem pensa que tudo isso é perda de tempo, os números provam o contrário!

A diminuição dos casos de Febre Aftosa e outras doenças mostra que um controle rigoroso e uma atualização constante fazem a diferença. Com o reconhecimento da OMSA, novos mercados podem se abrir, trazendo ainda mais benefícios econômicos e sociais para o Estado.

Tecnologia a Serviço da Agropecuária

Não só o GEDAVE, mas outras tecnologias vêm sendo implementadas para melhorar ainda mais o controle e a produtividade na agropecuária. Sensores, drones e softwares de gestão estão se tornando cada vez mais comuns, ajudando a monitorar e otimizar todos os aspectos da produção rural.

Essas inovações ajudam a prever problemas antes que eles ocorram, monitorar o bem-estar dos animais em tempo real e até mesmo automatizar tarefas que antes demandavam muito tempo e esforço. O futuro da agropecuária é tecnológico, e quem não se adaptar pode ficar para trás.

Colaboração é a Chave

Por fim, vale ressaltar que todo esse esforço só é possível graças à colaboração entre produtores, governo e tecnologias. Sem essa união, seria praticamente impossível atingir os níveis de eficiência e controle que temos hoje. E essa colaboração deve continuar crescendo, sempre visando o bem-estar de todos os envolvidos.

Então, fica o lembrete: atualizar o rebanho é mais do que uma obrigação, é uma parceria com muitos benefícios. E como toda boa parceria, ela só funciona quando todos cumprem a sua parte!