Fábrica inova ao produzir telhas plásticas geradoras de energia elétrica



A Telite inaugura fábrica de telhas plásticas que geram energia elétrica em parceria com a UFC

A empresa carioca, Telite, lançou em Quixadá, no Ceará, uma nova indústria de telhas de plástico que geram energia elétrica. O empreendimento conta com a parceria da UFC (Universidade Federal do Ceará), para coleta de resíduos plásticos.

Tecnologia de ponta: telhas acopladas a grafeno

A tecnologia consiste em produzir telhas acopladas a grafeno, material que possibilita a geração de energia elétrica a partir de luz solar.

Investimento e empregos

Primeiramente, a fábrica receberá investimento de R$ 15,5 milhões, tendo previsão de gerar 100 empregos diretos e com expectativa para inauguração em 2023.

Estratégia de localização

A princípio, as obras devem iniciar em até 2 meses. Para Almir Rezende, principal investidor da Telite, a escolha do Ceará foi estratégica.

Potencial do Ceará para a região Nordeste

Segundo ele, o estado pode ser a porta para o Nordeste inteiro. Já que, atualmente, a região tem uma produção limitada, uma vez que a reciclagem do plástico é limitada à logística.

Distribuição da tecnologia no Nordeste

Rezende afirma: “A gente acredita que no Ceará é possível ter um entreposto para distribuir a tecnologia pela região Nordeste”.

Opção de menor custo e maior sustentabilidade

As telhas geram energia elétrica através da luz solar, assim como os painéis fotovoltaicos. No entanto, as telhas são uma opção mais barata, além de entregarem maior sustentabilidade, como explica Leonardo Retto, CEO da Telite.

Produto sustentável e reutilizável

O CEO explica: “Você não precisa ter um telhado para colocar um painel em cima. A própria telha já é geradora de energia. Acoplou as pastilhas de grafeno nela, ela mesma já vai gerar”. Isto é, para Retto, o produto é muito sustentável, você pode moer e refazer outro.

Modelo de negócio inovador

Ele afirma: “Nós estamos estudando, inclusive, não fazer venda e sim por aluguel, porque, daqui a vinte, trinta anos, as pessoas precisam mudar”. E partindo disso, novas telhas serão entregues, geradas por meio das que foram alugadas. “Vamos moer e transformar em nova telha solar”, esclarece.

Custo mais acessível e demanda para recicladores

O custo desse produto pode chegar a 40% a menos frente aos atuais preços dos painéis fotovoltaicos. Além disso, o plástico que será usado nas telhas, será totalmente reciclado, assim gerando demanda e renda para recicladores da região.

Inclusão dos catadores de recicláveis

O CEO afirma que irão agregar os catadores em suas operações. “Eles viram agentes de coleta e automaticamente têm seus direitos garantidos. Iremos gerar a mão de obra qualificada na indústria do plástico”, destacou.

Durabilidade e estética das telhas

Almir Rezende destaca a durabilidade e a estética das telhas. “Além de durarem 80 anos, são telhas bonitas, recicláveis e têm um conforto térmico legal”, analisa.

Projeto de inovação para coleta de resíduos recicláveis

A parceria dá fruto a um projeto de inovação que envolverá o desenvolvimento de um sistema de gestão de agendamento para coleta de resíduos recicláveis. Nesse sentido, o executivo afirma que o projeto fortalece a parceria entre a Universidade e empresas do Sertão Central.

Investimento sustentável no interior do Ceará

Ele explica: “Promove desenvolvimento tecnológico e impacto direto na qualidade do trabalho das pessoas que coletam material reciclável para a empresa”. Sobretudo, o investimento foi prospectado por meio do programa Pode (Pontes de Oportunidades para o Desenvolvimento), com o objetivo de atrair negócios e buscar o desenvolvimento sustentável ao interior do Ceará.


#Fábrica #produz #telhas #plásticas #geram #energia #elétrica