FIESP propõe medidas para fortalecer a indústria de transformação no Brasil



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Reindustrialização Brasileira: Impulsionando o Desenvolvimento

Introdução

Para a Fiesp, a reindustrialização brasileira requer a superação de barreiras estruturais e macroeconômicas que prejudicam a competitividade do setor e da economia. Por isso, a federação cita a indústria de transformação como setor com maior potencial de geração de emprego, renda e investimento.

Sugerindo que haja implementação de soluções industriais e tecnológicas nesse setor, capazes de garantir o desenvolvimento de longo prazo ao país.

Dessa forma, a Fiesp, com trabalho desenvolvido pelo Conselho Superior de Inovação e Competitividade, lançou um conjunto de propostas com potencial de impulsionar o desenvolvimento do Brasil e tirar o país de uma posição de vulnerabilidade em relação a crises externas.

A princípio, essas contribuições se dividem em eixos temáticos e prioritários para a indústria nacional.

Inovação e Desenvolvimento Tecnológico

No eixo de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, a proposta é voltada para que o Brasil alcance o tão sonhado desenvolvimento econômico e social sustentável.

Para isso, é importante que o governo implemente uma política científica e tecnológica capaz de impulsionar a geração e a difusão de tecnologias na indústria.

Tendo como foco a elevação do P&D e demais atividades inovativas, na disseminação da Indústria 4.0, no fortalecimento das cadeias críticas de fornecimento e no desenvolvimento da economia verde.

Neste sentido, a proposta da Fiesp destaca entre as diretrizes prioritárias o aperfeiçoamento do arcabouço legal e regulatório para reduzir entraves à realização de colaborações público-privadas.

Bem como, uma ampliação da oferta, redução de custo e ampliação do acesso ao financiamento da inovação.

Além do aprimoramento de incentivos fiscais acompanhando as práticas internacionais, e o desenvolvimento da infraestrutura e serviços tecnológicos.

Manufatura Avançada

A federação acredita que o Brasil está atrasado em relação aos países industrializados que lideram os movimentos em prol da manufatura avançada.

Por isso, entre as diretrizes prioritárias estão a ampliação e o aprofundamento de políticas de financiamento para a transição tecnológica e o aperfeiçoamento das políticas para o desenvolvimento de startups deste setor.

Bem como, o aperfeiçoamento e expansão de programas de difusão e extensão em gestão e tecnologia com foco nas empresas, e de programas de qualificação e capacitação de trabalhadores.

Instituições Financeiras e Mercado de Capitais e Créditos

Na proposta de instituições financeiras de desenvolvimento, a Fiesp acredita que o BNDES pode recuperar sua competência de desenhar e implementar políticas de financiamento do investimento.

Sendo defendido, neste sentido, desenvolver um “Plano Indústria” para setores/áreas prioritárias, como indústria 4.0/digitalização.

Já na proposta de Mercado de capitais e crédito corporativo de longo prazo, se busca, primeiramente, conferir isonomia tributária no acesso a recursos de terceiros pela indústria de transformação em relação aos instrumentos já disponíveis para outros setores.

Para tanto, propõe-se criar a Letra Financeira para o Desenvolvimento Econômico para captação por bancos visando financiamento de projetos industriais relacionados à agenda nacional de desenvolvimento.

A reindustrialização do Brasil é fundamental para impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país. A Fiesp apresentou uma série de propostas com o intuito de superar as barreiras que prejudicam a competitividade do setor industrial e, consequentemente, da economia como um todo. Os pilares dessa reindustrialização estão na inovação e desenvolvimento tecnológico, manufatura avançada, instituições financeiras de desenvolvimento e mercado de capitais e crédito corporativo de longo prazo.

No eixo de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, é primordial implementar políticas científicas e tecnológicas que estimulem a geração e difusão de tecnologias na indústria. Além disso, é necessário fortalecer as cadeias críticas de fornecimento e promover a economia verde. Para tanto, é importante aperfeiçoar o arcabouço legal e regulatório, ampliar a oferta de financiamento da inovação e desenvolver a infraestrutura e serviços tecnológicos.

A manufatura avançada é outro pilar fundamental para a reindustrialização. O Brasil está atrasado em relação a outros países industrializados nesse quesito, por isso é necessário promover políticas de financiamento para a transição tecnológica e o desenvolvimento de startups. Além disso, é preciso investir em qualificação e capacitação de trabalhadores.

No que diz respeito às instituições financeiras de desenvolvimento, a proposta é que o BNDES recupere sua competência de desenhar e implementar políticas de financiamento do investimento. O desenvolvimento de um “Plano Indústria” para setores prioritários, como a indústria 4.0, é uma das diretrizes propostas. Já no mercado de capitais e crédito corporativo de longo prazo, é necessário garantir isonomia tributária no acesso a recursos pela indústria de transformação e criar instrumentos de captação de recursos para financiamento de projetos industriais.

Assim, com a implementação dessas propostas, será possível impulsionar a reindustrialização brasileira, gerando emprego, renda e investimento. É necessário que o governo e as instituições estejam comprometidos com o desenvolvimento da indústria nacional, superando os desafios estruturais e macroeconômicos que prejudicam a competitividade do país.


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