Gessulli Agrimídia nos 80 anos da Agroceres: bastidores exclusivos, marcos e próximos passos do agro

Gessulli Agrimídia nos 80 anos da Agroceres: bastidores exclusivos, marcos e próximos passos do agro

A Gessulli Agrimídia realizou cobertura exclusiva 360° da celebração dos 80 anos da Agroceres, acompanhando os principais momentos do evento que reuniu lideranças, colaboradores e parceiros do agronegócio. Em entrevistas, executivos da companhia falaram sobre a trajetória da marca, os investimentos em tecnologia e o foco em resultados práticos para a produção animal no Brasil. O tom foi de reconhecimento ao passado e de atenção ao que vem sendo construído para os próximos ciclos.

Os bastidores da reportagem destacaram o papel de pesquisa, desenvolvimento e proximidade com o produtor como elementos que nortearam oito décadas de atuação. Ao longo da solenidade, temas como genética, gestão de dados, eficiência zootécnica e atendimento técnico apareceram como eixos centrais para manter a competitividade do segmento. O material captado pela equipe traz relatos dos dirigentes e evidencia a leitura da empresa sobre tendências e decisões que impactam granjas e indústrias.

Cobertura 360°: o que foi registrado no evento

A Gessulli Agrimídia acompanhou de perto palestras, encontros e conversas com profissionais que convivem com a marca há anos. A reportagem esteve in loco, registrou depoimentos e consolidou uma leitura ampla do encontro comemorativo. Além do giro pelos espaços da celebração, a equipe buscou compreender como as decisões técnicas e estratégicas relatadas pelos executivos se traduzem em rotina nas granjas e no serviço prestado aos clientes. O objetivo foi mostrar o que sustenta a longevidade da empresa e como a governança de dados, a formação de equipes e a seleção de materiais genéticos orientam resultados no campo.

A cobertura reuniu vídeo, fotos e entrevistas para oferecer um panorama fiel do que foi apresentado. Ao trazer a fala de quem conduz as unidades de negócio, o material coloca foco em compromissos e metas mensuráveis, como ganho médio diário, conversão alimentar, qualidade de carcaça e regularidade de entrega. Essa abordagem ajuda a traduzir decisões corporativas em indicadores que o produtor acompanha na prática, reduzindo a distância entre o discurso institucional e as metas de produtividade na granja.

Depoimentos: tecnologia, gestão e foco em resultados

Em entrevista à Gessulli Agrimídia, o diretor da Agroceres Multimix, Ricardo Ribeiral, revisitou sua trajetória ligada à companhia e apontou o peso dos investimentos consistentes em pesquisa e estrutura. O dirigente descreveu fases exigentes e momentos de expansão, sempre com a leitura de que a base técnica é a ponte para manter regularidade de resultados em diferentes ciclos do mercado. Segundo ele, a empresa organizou equipes, laboratórios e projetos de campo para garantir que o atendimento no dia a dia chegue ao produtor com linguagem objetiva e ações mensuráveis no lote.

Ribeiral enfatizou que a essência do trabalho é buscar soluções que fortaleçam a cadeia produtiva como um todo. A leitura é que, ao melhorar o desempenho de cada cliente, crescem também a previsibilidade e a capacidade do setor de responder a oscilações de oferta, demanda e custos. Nesse sentido, a priorização de pesquisas aplicadas, o desenvolvimento de ferramentas de gestão e o suporte técnico de campo formam um tripé que sustenta a proposta de valor apresentada ao mercado.

“Eu conheço quase tudo, ou seja, nasci na Agroceres, vivenciei a Agroceres, passei pelos momentos mais difíceis, pelos momentos críticos e também passei por vários momentos de sucesso. […] Nos últimos anos, a gente só tem altos, só tem coisas boas para contar. Muito investimento, multiestrutura, pesquisa e tecnologia para construir o futuro”, disse em entrevista à Gessulli Agrimídia.

Equilíbrio entre tradição e transformação

O diretor da Agroceres PIC, Alexandre Rosa, destacou que o que levou a empresa até aqui não garante, por si só, os próximos passos. A declaração coloca o holofote em um ponto sensível do agronegócio: evoluir preservando processos que funcionam, ao mesmo tempo em que se testam novas frentes com método, controle e metas intermediárias. Rosa defende uma cultura que acolhe a experimentação responsável, com análise de dados, metas claras e revisão permanente de práticas de manejo, sanidade e genética.

A fala chama a atenção para a gestão da mudança. Em um setor que lida com ciclos longos, a incorporação de tecnologias de apoio à decisão precisa ser planejada e acompanhada de treinamento. O recado é: resultados consistentes nascem de ajustes contínuos, não de soluções pontuais. Dessa forma, times de campo, núcleos de P&D e parceiros comerciais passam a compartilhar a mesma régua de avaliação de desempenho, encurtando o tempo entre o diagnóstico e a correção de rota.

“O que nos trouxe até aqui não necessariamente será o que vai nos levar adiante. Parte sim, mas uma parte não. É preciso ter capacidade de absorção, transformação, análise e de experimentar coisas novas”, destacou em entrevista exclusiva à Gessulli Agrimídia.

Oito décadas de atuação: trajetória e legado

O marco de 80 anos reforça a leitura de que a Agroceres construiu sua presença conectando pesquisa aplicada, formação de pessoas e serviço técnico. A lembrança ao fundador, Dr. Antônio Secundino, citada no evento, sublinha o traço humano dessa jornada. A consolidação de parcerias com granjas e integradoras, o desenvolvimento de soluções e a construção de marcas reconhecidas no segmento mostram que a longevidade nasce da combinação entre conhecimento, disciplina e proximidade com o cliente.

Ao longo das décadas, companhias do setor aprenderam que ganhos de eficiência são obtidos quando todos os elos compartilham objetivos e dados. A Agroceres passou a posicionar a troca de informações como um ativo central, permitindo que métricas de campo alimentem decisões de seleção, manejo e nutrição. Essa visão ajuda a explicar por que a empresa foi citada pelos entrevistados como referência na integração entre laboratório, granja e processo industrial, com impacto direto em produtividade e padronização.

Tecnologia e pesquisa: do laboratório à granja

Os executivos ouvidos pela reportagem reforçaram o investimento contínuo em infraestrutura, experimentação e validação de resultados em escala comercial. Na prática, isso significa testar protocolos de manejo, avaliar linhagens, medir desempenho por fase e decidir o que entra no portfólio com base em dados comparáveis. O elo entre pesquisa e campo exige desenho experimental, séries históricas e indicadores consistentes para reduzir incertezas. Quando o produtor recebe recomendações já validadas, a implementação tende a ser mais rápida e o retorno, mais previsível.

A digitalização do acompanhamento de lotes também ganhou espaço nas conversas. Ferramentas que organizam os registros de peso, consumo, mortalidade e desempenho por instalações permitem detectar desvios cedo e comunicar ações corretivas. O fluxo de dados padronizado, somado a visitas técnicas estruturadas, cria um ambiente em que a análise de resultados deixa de depender apenas de percepções. Para o cliente, isso se traduz em metas operacionais claras, benchmarking por unidade e ajustes finos que preservam margem mesmo em cenários de custo mais apertados.

Genética suína: papel do Brasil e foco em granjas de elite

O Brasil foi citado como peça relevante no mapa global de genética suína. Entre os pontos destacados está a Granja Gênesis, apresentada como a maior granja elite da PIC no mundo, localizada no país. Estruturas desse tipo operam com protocolos rigorosos para garantir segurança sanitária, seleção precisa e distribuição regular de material genético. A lógica é simples: quando a base genética é sólida e atualizada, as granjas comerciais têm mais previsibilidade de desempenho e padronização de lote, o que facilita o planejamento de compra de insumos e a negociação com a indústria.

Granjas de elite priorizam registro minucioso de informações e comparação entre famílias e indivíduos. Os critérios incluem ganho médio diário, conversão alimentar, robustez de leitões, uniformidade de carcaça e características que favorecem o processamento. O processo envolve avaliar centenas de milhares de dados, identificar combinações mais promissoras e distribuir essas linhas para multiplicadores. Em seguida, o fluxo chega às granjas comerciais, onde o foco é transformar potencial genético em desempenho com manejo adequado, nutrição balanceada e acompanhamento contínuo.

Do discurso à rotina: como as equipes apoiam o produtor

Um ponto repetido ao longo das entrevistas foi a importância de transformar orientações técnicas em tarefas executáveis na granja. Isso inclui desenhar rotinas de checagem, padronizar registros e treinar o time para reagir a desvios com rapidez. A presença de especialistas em campo e a produção de materiais de apoio ajudam a reduzir perdas evitáveis, como variações acentuadas entre baias, atrasos na identificação de problemas e baixa aderência a protocolos. O resultado esperado é um ciclo de melhoria contínua, com metas compreendidas por todos os níveis da operação.

Na prática, o atendimento integra diagnóstico técnico, planejamento de ações e monitoramento de indicadores. O produtor recebe um plano que contempla metas por fase, auditorias periódicas e critérios claros para avaliação de desempenho. Com isso, decisões como ajustes de densidade, manejo de ambiência, cronograma de vacinações e escolhas de rações passam a ser tomadas com base em séries de dados, e não apenas em resultados pontuais. Essa disciplina operacional sustenta a entrega de lotes mais uniformes e previsíveis.

Métricas que orientam a tomada de decisão

A linguagem do evento foi a dos indicadores. O uso de métricas comparáveis permite que diferentes granjas enxerguem oportunidades de ganho sem perder de vista as particularidades de cada sistema. Na suinocultura, a leitura integrada de desempenho por fase dá mais precisão à alocação de recursos e facilita a comparação entre unidades, lotes e períodos. Ao organizar relatórios com periodicidade definida, o técnico e o produtor conseguem avaliar se as mudanças propostas geraram efeito concreto e sustentado.

Entre os parâmetros mais usados estão produtividade por matriz por ano, taxa de sobrevivência de leitões, ganho médio diário, conversão alimentar, idade e peso ao abate, rendimento e qualidade de carcaça. Há ainda o acompanhamento de custos por fase e por quilo produzido, o que ajuda a identificar gargalos e orientar negociações com fornecedores. A combinação desses números com auditorias de manejo e treinamentos tende a consolidar rotinas que mantêm os resultados dentro da meta, reduzindo variações entre lotes.

  • Produtividade por matriz e taxa de desmame por fêmea/ano como base de comparação entre sistemas.
  • Ganho médio diário e conversão alimentar para aferir eficiência de crescimento.
  • Rendimento e padronização de carcaça para alinhar entrega com exigências da indústria.
  • Custos por fase e por quilo produzido para direcionar investimentos e correções de rota.

Pesquisa aplicada e validação em escala comercial

Os relatos coletados pela Gessulli Agrimídia apontam para um método: testar, medir e só então escalar. Estudos com desenho experimental claro, grupos de controle e acompanhamento estatístico evitam conclusões precipitadas. Quando um protocolo mostra resultados consistentes em diferentes condições e lotes, entra no repertório de recomendações com maior segurança. Esse cuidado reduz o risco de implementar práticas que funcionam bem em cenários isolados, mas não se sustentam no dia a dia da granja comercial.

No cotidiano, a validação passa por combinar indicadores biológicos e econômicos. De nada adianta obter ganhos de desempenho se o custo adicional inviabiliza o resultado final. Por isso, modelos de análise que cruzam dados de produtividade e custos são essenciais. Eles permitem dimensionar o retorno de ajustes como mudanças em cronogramas de arraçoamento, introdução de novas linhagens ou adoção de protocolos de ambiência. O que vai para a recomendação final é aquilo que agrega desempenho e preserva competitividade.

Brasil no mapa global: logística, biossegurança e acesso a mercados

A leitura apresentada pelos executivos inclui o posicionamento do Brasil como fornecedor relevante de genética e carne suína. A presença de estruturas de elite e multiplicadores com protocolos rigorosos facilita a expansão de material genético com previsibilidade. Em paralelo, o investimento em logística controla tempos de trânsito e condições de transporte, fatores decisivos para preservar a qualidade dos animais e a regularidade das entregas. A padronização dos processos ajuda a construir reputação e abre espaço para parcerias de longo prazo com diferentes perfis de clientes.

Outro pilar é a biossegurança. As rotinas incluem barreiras físicas, controle de acesso, quarentena e rastreabilidade. Quando obedecidas com rigor, essas práticas reduzem riscos de interrupção de produção e perdas de desempenho. O ganho é duplo: protege a base genética e dá ao produtor comercial um nível de previsibilidade indispensável para planejar o fluxo de produção. Essa disciplina, segundo os depoimentos, tem sido reforçada com treinamentos e auditorias frequentes, envolvendo todas as equipes.

Gente, cultura e engajamento: o diferencial humano citado no palco

Ao relembrar a atuação próxima do fundador, os entrevistados destacaram a cultura de engajamento como um dos pilares da empresa. A proposta é formar times capazes de traduzir diretrizes técnicas em rotinas simples, replicáveis e auditáveis. Quando o colaborador entende a meta, visualiza o indicador e enxerga o impacto do seu trabalho no resultado final, a execução ganha velocidade. O sentimento de pertencimento citado pelos executivos tende a se refletir em menor variação entre turnos e melhor aderência a protocolos, dois pontos sensíveis na rotina de granjas.

Na cobertura, apareceu com força a ideia de que a formação de pessoas precisa andar junto com a atualização técnica. O agronegócio opera com sistemas complexos, e o caminho para reduzir falhas é treinar, padronizar e medir. Ao mesmo tempo, a empresa reforça a importância de reconhecer e difundir boas práticas registradas em campo, criando uma base de conhecimento que acelera a curva de aprendizagem. É uma maneira de garantir que descobertas de uma unidade cheguem rapidamente às demais.

Como transformar orientação técnica em rotina operacional

Converter recomendações em resultados requer passos objetivos. O primeiro é traduzir cada orientação em tarefas com responsáveis e prazos, evitando termos vagos. O segundo é preparar checklists que identifiquem rapidamente o que foi feito, o que ficou pela metade e o que precisa ser refeito. O terceiro envolve revisar dados de forma sistemática, comparando metas com o realizado e acionando planos de contingência quando necessário. A padronização reduz retrabalho e dá clareza ao time sobre onde concentrar esforço.

Outro ponto é o acompanhamento de indicadores por faixas. Em vez de olhar apenas médias, a análise por distribuição mostra se há muitos lotes fora da meta e onde está a causa. Essa leitura permite intervenções mais cirúrgicas, como ajustes em ambiência, revisão de manejos de água e ração ou reforço de treinamentos em fases específicas. A soma dessas medidas, segundo os especialistas entrevistados, responde melhor às oscilações do dia a dia e protege a margem do produtor.

Diálogo com o cliente: proximidade como prática de gestão

A visão apresentada no evento coloca a proximidade com o cliente no centro da estratégia. Isso significa presença em campo, canais abertos para dúvidas e processos de suporte capazes de endereçar questões rapidamente. As equipes são orientadas a manter linhas de comunicação diretas para encurtar o caminho entre o problema e a solução. Essa postura colabora para reduzir períodos de instabilidade e sustentar uma curva de aprendizado contínua, especialmente em sistemas que operam com grande volume de animais e múltiplas unidades.

Outro aspecto é a transparência na leitura de riscos e cenários. Quando a equipe técnica aponta restrições, custos e prazos com clareza, o produtor consegue ajustar seu plano de produção e evitar decisões baseadas apenas em expectativas. Essa clareza alimenta relações mais duradouras e cria um ambiente em que o feedback de campo retorna para a empresa, influenciando a próxima leva de ajustes em genética, manejo e atendimento.

Painéis e debates: temas que ganharam atenção

Os temas mais citados nos diálogos com a reportagem foram ganho de eficiência por fase, padronização entre lotes e a disciplina na aplicação de protocolos. Executivos e técnicos reforçaram que a qualidade da decisão depende de dados limpos, amostras comparáveis e cronogramas realistas. Entraram no radar também pontos ligados à ambiência, a rotinas de monitoramento e à integração de ferramentas digitais para visualizar desvios em tempo hábil. A combinação de auditorias e relatórios periódicos reduz o risco de surpresas e ajuda a priorizar ações que realmente movem a agulha.

Na avaliação de participantes, a escolha de indicadores e a forma de comunicar resultados fazem diferença. Gráficos simples, metas de curto e médio prazos e o registro claro de responsáveis trazem aderência. Em paralelo, a criação de espaços para troca de boas práticas entre clientes contribui para acelerar a adoção de protocolos que deram certo em condições parecidas. Segundo os entrevistados, esse movimento de aprendizado compartilhado tem sido fortalecido para encurtar tempo entre o diagnóstico e a melhoria efetiva.

Da genética ao frigorífico: integração que reduz perdas

Os relatos reforçam que a integração entre seleção genética, manejo, nutrição e processamento é determinante para reduzir perdas ao longo da cadeia. Quando a granja ajusta seus protocolos ao perfil genético que está recebendo, o desempenho tende a ser mais estável. Ao mesmo tempo, quando a indústria recebe lotes mais uniformes, com pesos dentro das faixas contratadas e carcaças mais padronizadas, a eficiência do abate e do desossa melhora. Essa engrenagem favorece previsibilidade e margens mais protegidas para todos os elos.

A mensagem dos executivos foi direta: decisões técnicas precisam conversar com o cronograma de entregas, capacidades de frigorífico e contratos. Isso exige planejamento com calendário claro e comunicação constante. A empresa descreveu processos que conectam equipe de campo, multiplicadores e clientes comerciais para alinhar volumes e prazos, reduzindo a chance de picos de oferta fora da janela ideal. Ao final, o ganho aparece em custos mais controlados e melhor aproveitamento dos recursos ao longo da cadeia.

Tecnologias de suporte: dados, análise e treinamento

As entrevistas também tocaram nas tecnologias que dão suporte à operação diária. Sistemas de registro e análise de dados permitem à equipe organizar informações por unidade, fase e lote, facilitando a comparação entre metas e resultados. O objetivo é transformar dados em recomendações acionáveis, com prazos e responsáveis definidos. Em paralelo, módulos de treinamento e trilhas de capacitação mantêm o time alinhado a protocolos atualizados, reduzindo a variação entre turnos e turnos de fim de semana, um ponto sensível para quem busca regularidade de resultados.

Outro aspecto citado é a importância de relatórios enxutos que destacam exceções. Em vez de listas extensas, dashboards que apontam o que está fora do padrão e sugerem onde agir ganham tração nas granjas. Esse desenho reduz o tempo entre a coleta de dados e a ação, aliviando a carga administrativa do gestor e preservando o foco da equipe de campo. Na visão apresentada, as ferramentas só fazem sentido quando melhoram a execução e a previsibilidade de resultado.

Voz do palco: proximidade como eixo de crescimento

Os executivos voltaram a insistir na proximidade com o cliente como eixo de crescimento. A proposta é manter o diálogo aberto, conhecer a rotina de cada operação e apresentar recomendações que cabem no calendário da granja. Quando o diagnóstico considera infraestrutura, equipe e metas do cliente, a adoção tende a ser mais rápida. A leitura compartilhada no evento é que ouvir, ajustar e acompanhar é a sequência que mais entrega resultado em ambientes competitivos.

Essa postura apoia o produtor nas decisões do cotidiano e reduz a dependência de mudanças bruscas. Ao consolidar aprendizados em guias, checklists e planos de ação, a companhia encurta o caminho entre proposta técnica e ganho efetivo. O uso disciplinado de indicadores e a repetição de processos que funcionam formam a base para atravessar ciclos de mercado com menos sobressaltos e com melhor aproveitamento do potencial genético disponível.

Como foi a participação da Gessulli Agrimídia

Além da reportagem no local, a Gessulli Agrimídia colheu entrevistas exclusivas para contextualizar a celebração dos 80 anos. O conteúdo traz a voz de quem lidera as frentes de negócio e mostra como a empresa pretende manter a trajetória baseada em dados e atendimento técnico. A cobertura ainda reúne imagens e relatos dos bastidores, evidenciando a percepção de participantes e profissionais que acompanham a marca há décadas. O formato 360° reforça o compromisso de levar ao público do setor informação clara e útil para a rotina.

A presença editorial também conecta a audiência às discussões que pautam a suinocultura e a produção animal no país. Ao traduzir anúncios, depoimentos e metas em linguagem direta, a Gessulli Agrimídia cumpre o papel de aproximar o produtor das decisões que influenciam seu dia a dia. O leitor encontra, em um só lugar, falas de dirigentes, sínteses técnicas e pontos de atenção para planejar os próximos meses, com foco em execução e previsibilidade.

O que fica da celebração: mensagens-chave para o setor

A comemoração dos 80 anos da Agroceres levou ao palco mensagens que respondem a dúvidas comuns de quem está no campo. A primeira é que regularidade de resultados nasce da combinação entre genética atualizada, manejo disciplinado e decisões guiadas por dados. A segunda é que a mudança precisa ser estruturada, acompanhada e medida, com marcos intermediários de verificação. A terceira é que o atendimento técnico próximo e o treinamento constante ajudam a evitar perdas que, acumuladas, comprometem a margem ao final do ciclo.

Outro recado é a importância de padronizar processos para reduzir variabilidade entre lotes. Esse movimento passa por registros confiáveis, auditorias e correções rápidas. Ao apoiar clientes nesse caminho, a empresa citada no evento reforça sua proposta de valor. Para o público que acompanhou a cobertura, fica um conjunto de referências práticas para aplicar na rotina, desde o desenho de metas até o acompanhamento de indicadores que realmente explicam o resultado.

Entrevistas em foco: essência e direção

As entrevistas com Ricardo Ribeiral e Alexandre Rosa colocaram em perspectiva onde a companhia pretende concentrar esforço. De um lado, investimentos em infraestrutura, pesquisa e tecnologia de gestão para dar lastro às decisões. De outro, uma cultura interna voltada à absorção de novidades com método, sem perder o que já funciona. Essa combinação evita rupturas desnecessárias e, ao mesmo tempo, abre espaço para aprimoramentos constantes que se traduzem em melhor desempenho na granja e na indústria.

A leitura humana também teve espaço. O reconhecimento do trabalho de equipes e a ênfase no orgulho de pertencimento apareceram como motores para a execução no dia a dia. Quando a equipe enxerga propósito e entende a régua de avaliação, a entrega ganha consistência. É um lembrete de que, no fim da cadeia, são as pessoas que implementam protocolos, coletam dados e garantem o padrão almejado. Esse alinhamento entre propósito, método e metas fecha o ciclo de gestão apresentado nas falas ao longo do evento.

Para acompanhar: onde encontrar mais conteúdo

A Gessulli Agrimídia informou que seguirá publicando desdobramentos da cobertura em seu portal e nas próximas edições das revistas Suinocultura Industrial e Avicultura Industrial. A proposta é detalhar pontos técnicos citados nos painéis e entrevistas, ampliar a galeria de imagens e reunir perguntas frequentes do público em materiais de fácil consulta. O leitor poderá rever falas de dirigentes e acessar análises que conectam tendências a decisões operacionais na granja.

Para quem trabalha diretamente com produção animal, os conteúdos complementares serão úteis para refinar rotinas, comparar indicadores e priorizar investimentos. O acompanhamento periódico desses materiais ajuda a manter o time alinhado, a revisar processos e a identificar oportunidades de ganho. A cobertura dos 80 anos da Agroceres, segundo os organizadores, é um ponto de partida para novos relatos e análises voltados a melhorar a execução no campo e na indústria, com foco em metas objetivas e em resultados verificáveis.



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