Indústria de embalagens flexíveis do Brasil se recupera da queda de 2022.






Alta de 4,3% na Indústria Brasileira de Embalagens Plásticas Flexíveis

Desenvolvimento Industrial

Uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (ABIEF) encomendada para analisar as medições do desenvolvimento industrial revelou que a indústria brasileira de embalagens plásticas flexíveis teve um aumento de 4,3% no primeiro semestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse crescimento reflete os esforços do setor rumo à economia circular.

Dados Positivos

O consumo aparente de embalagens plásticas flexíveis também aumentou em 6%, evidenciando a forte tendência desse mercado. Esses dados são importantes não apenas para calcular o volume das produções, mas também para dimensionar a evolução da reciclagem e circularidade das embalagens.

Dentre os principais plásticos utilizados na produção de embalagens, o polietileno de baixa densidade (PEBD) e o polietileno linear de baixa densidade (PEBDL) possuem a maior participação, com 77% do total. Em seguida, temos o polipropileno (PP), com 16%, e o polietileno de alta densidade (PEAD), com 7%. Esses avanços na indústria de embalagens flexíveis contribuem para a redução do peso das embalagens e melhor adequação dos tamanhos, além de economizarem espaço durante o transporte.

Destinação da Produção das Embalagens Flexíveis no Brasil

A análise feita pela Maxiquim considera todos os tipos de embalagens plásticas flexíveis, como sacolas plásticas e filmes utilizados no agronegócio. Segundo a pesquisa, o setor é composto por 4.079 empresas, sendo que mais de 80% delas estão localizadas nas regiões Sul e Sudeste do país.

Além disso, a indústria de embalagens plásticas flexíveis representa 30% da produção total para transformação de plásticos, possibilitando a diminuição dos recursos energéticos. A indústria alimentícia é o maior cliente desse setor, direcionando 80% dos filmes brasileiros, seguida pelos setores de varejo, agropecuária e bebidas.

Com um market share de 41%, a indústria alimentícia impulsiona o crescimento das embalagens flexíveis, seguida pelo setor de varejo com 17% de participação, agropecuária com 13% e bebidas com 12%. Essa demanda aquecida reforça a expectativa de crescimento contínuo para o setor.

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