**Preços da Indústria Nacional Sobem Pelo Oitavo Mês Consecutivo**
Os preços da indústria nacional registraram um aumento pelo oitavo mês seguido, com um crescimento de 0,66% em setembro de 2024 em comparação a agosto. Esse levantamento, que compõe o Índice de Preços ao Produtor (IPP), revela um aumento acumulado de 6,06% nos últimos 12 meses, e 5,51% no acumulado do ano. Em setembro de 2023, a taxa mensal havia sido de 1,06%.
**Atividades Industriais e Influências no IPP**
Em setembro de 2024, um total de 17 das 24 atividades industriais pesquisadas tiveram variações positivas nos preços em relação ao mês anterior. No mês de agosto, 18 atividades já haviam mostrado aumentos. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, a fabricação de alimentos se destacou, notadamente o açúcar VHP e a carne bovina, que lideraram a alta de preços.
**Principais Setores Influentes**
Os setores que mais influenciaram o resultado de setembro incluem alimentos (0,90 p.p.), indústrias extrativas (-0,27 p.p.), refino de petróleo e biocombustíveis (-0,13 p.p.), e papel e celulose (-0,10 p.p.). Em termos de variação, destacam-se as indústrias extrativas (-5,85%), alimentos (3,70%), papel e celulose (-2,99%), e calçados e produtos de couro (-2,01%).
O setor de alimentos apresentou uma variação positiva de 3,70% em setembro, marcando o sexto mês consecutivo de crescimento, com um acumulado de 7,54% no ano. Isso contrasta com setembro de 2023, quando a variação acumulada foi de -5,76%.
**O Contexto das Indústrias Extrativas e Refino de Petróleo**
As indústrias extrativas apresentaram uma variação negativa de 5,85%, refletindo a cotação internacional do petróleo e do minério de ferro. Já o setor de refino de petróleo e biocombustíveis apresentou uma variação negativa de preços após sete meses de altas, influenciada principalmente pela diminuição nos preços do álcool combustível.
**Variações por Categorias Econômicas**
Ao observar as grandes categorias econômicas, a variação de preços de agosto para setembro de 2024 mostrou um aumento de 0,17% em bens de capital, 0,27% em bens intermediários, e 1,34% em bens de consumo. Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram uma variação de 0,58% enquanto os semiduráveis e não duráveis variaram em 1,49%.
**Importância do IPP**
O IPP monitora a variação média dos preços recebidos pelos produtores domésticos, apontando tendências inflacionárias de curto prazo no país. Este índice é fundamental para entender a dinâmica macroeconômica e serve como uma ferramenta analítica para decisões econômicas públicas e privadas.
As informações completas sobre o IPP estão disponíveis no Sidra, e a próxima divulgação, referente a outubro, está prevista para 28 de novembro.
**Fonte: Agência IBGE**
#oitava #alta #consecutiva #preços #indústria #sobem #setembro