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Em relatório, a XP Investimentos destacou que, entre as empresas do setor de agronegócio, alimentos e bebidas sob sua cobertura, a Minerva é a mais diretamente impactada pelo anúncio tarifário, dado que aproximadamente 15% de suas receitas brutas dos últimos 12 meses foram geradas por exportações para os Estados Unidos.
“Apesar de acreditarmos que a companhia será capaz de redirecionar volumes para outros mercados, isso provavelmente ocorrerá em detrimento das margens”, avaliam os analistas da XP.
Segundo eles, em junho, o preço médio de exportação do Brasil para os EUA foi de US$ 5.600 por tonelada, frente a US$ 5.494 por tonelada para a China e US$ 5.357 por tonelada para o resto do mundo. “Embora a diferença de preços não seja tão significativa, os EUA são um mercado com margens mais altas, pois o país importa principalmente beef trimmings, cortes de menor valor com preços normalmente inferiores”, destacam.
Em fato relevante, a empresa informou que as exportações brasileiras sujeitas à nova política tributária apresentam impacto potencial máximo ao redor de 5% da receita líquida. “Vale ressaltar que, em linha com a nossa estratégia de diversificação geográfica, a exposição ao mercado dos EUA também ocorre via nossas operações na Argentina, Paraguai, Uruguai e Austrália, o que permite a companhia a maximizar sua capacidade de arbitrar os mercados, reduzindo riscos, alavancando oportunidades e respondendo com eficiência a mudanças de cenário como essa”, disse.
O Goldman Sachs concorda que a empresa tem a maior exposição aos Estados Unidos dentre as companhias do setor. “As vendas da Minerva para os EUA são majoritariamente provenientes do Brasil, mas destacamos que a empresa pode ter capacidade de redirecionar parte desses volumes a partir da Argentina e do Uruguai”, avalia.
Em relação à JBS (JBSS32), o Goldman não enxerga riscos relevantes, já que apenas 4% de sua receita vem de exportações para os Estados Unidos, das quais o Brasil representa uma parte importante, mas não a totalidade. “Essa situação reforça, mais uma vez, os benefícios de operar uma plataforma bem diversificada, que abrange não apenas múltiplos produtos, marcas e destinos, mas também diversas localidades de produção ao redor do mundo”, destaca.
Enquanto as ações da Minerva cederam no pregão, os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) da JBS saltam 2,57% no pregão.
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Impacto da Tarifa de Trump na Minerva (BEEF3)
O anúncio de novas tarifas de importação pelos Estados Unidos gerou um impacto imediato nas ações da Minerva (BEEF3), com analistas da XP Investimentos apontando a empresa como a mais vulnerável entre os frigoríficos brasileiros. A dependência das exportações para o mercado americano, que representam cerca de 15% da receita bruta da companhia, coloca a Minerva em uma posição delicada diante da nova política tributária.
Apesar da possibilidade de redirecionamento de volumes para outros mercados, como a China e o restante do mundo, essa estratégia pode acarretar em uma compressão das margens de lucro. Os preços praticados nos Estados Unidos, especialmente para cortes de menor valor, como o *beef trimmings*, historicamente oferecem margens mais elevadas em comparação com outros destinos de exportação.
Análise da XP Investimentos
A XP Investimentos detalha que, em junho, o preço médio de exportação do Brasil para os EUA era de US$ 5.600 por tonelada. Em comparação, os preços para a China e para o resto do mundo eram de US$ 5.494 e US$ 5.357 por tonelada, respectivamente. Essa diferença, embora não seja exorbitantemente alta, demonstra a importância do mercado americano para a rentabilidade da Minerva.
Ainda segundo a XP, a alta demanda por *beef trimmings* nos Estados Unidos, utilizados na produção de carne moída e outros produtos processados, impulsiona os preços e as margens. Com a imposição das tarifas, a competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano pode ser comprometida, forçando a Minerva a buscar alternativas menos lucrativas.
Posicionamento da Minerva
Em comunicado oficial, a Minerva reconheceu o potencial impacto da nova política tributária, estimando que as exportações brasileiras sujeitas às tarifas poderiam representar até 5% da receita líquida da empresa. A companhia, no entanto, ressaltou sua estratégia de diversificação geográfica, que inclui operações na Argentina, Paraguai, Uruguai e Austrália.
Essa diversificação permite à Minerva arbitrar os mercados, ou seja, direcionar seus produtos para os destinos mais rentáveis, minimizando os riscos associados às mudanças de cenário. A empresa argumenta que essa flexibilidade operacional é fundamental para responder de forma eficiente às novas tarifas e proteger suas margens.
Impacto Setorial e Comparativo com a JBS (JBSS32)
O Goldman Sachs corrobora a visão de que a Minerva é a empresa mais exposta aos Estados Unidos entre os frigoríficos brasileiros. A análise da instituição financeira destaca que as vendas da Minerva para o mercado americano são provenientes, em sua maioria, do Brasil, o que intensifica o impacto das tarifas.
Em contraste, o Goldman Sachs não vislumbra riscos significativos para a JBS (JBSS32), dado que apenas 4% de sua receita provém de exportações para os Estados Unidos. Além disso, a JBS possui uma plataforma de produção mais diversificada, com operações em diferentes países, o que a torna menos vulnerável a choques externos.
A Vantagem da Diversificação da JBS
A diversificação da JBS, tanto em termos de produtos e marcas quanto de localidades de produção, é apontada como um fator crucial para sua resiliência. A empresa possui operações em diversos países, incluindo Estados Unidos, Canadá, Austrália e Europa, o que lhe permite adaptar sua produção e direcionar seus produtos para os mercados mais favoráveis.
Essa estratégia de diversificação, que envolveu investimentos significativos em aquisições e expansão geográfica ao longo dos anos, confere à JBS uma vantagem competitiva em relação à Minerva. Enquanto a Minerva enfrenta o desafio de redirecionar suas exportações brasileiras, a JBS pode ajustar sua produção global para minimizar o impacto das tarifas.
Reação do Mercado Financeiro
A percepção do mercado financeiro em relação ao impacto das tarifas na Minerva e na JBS se refletiu no desempenho de suas ações. Enquanto as ações da Minerva (BEEF3) registraram queda no pregão, os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) da JBS (JBSS32) apresentaram alta de 2,57%.
Essa reação demonstra que os investidores estão atentos à exposição das empresas aos Estados Unidos e à capacidade de cada uma de mitigar os riscos associados às tarifas. A JBS, com sua maior diversificação e menor dependência do mercado americano, é vista como uma opção mais segura em um cenário de incertezas comerciais.
Estratégias de Mitigação para a Minerva
Diante do cenário desafiador imposto pelas tarifas de Trump, a Minerva precisa implementar estratégias eficazes para proteger suas margens e manter sua competitividade. Uma das opções é intensificar a busca por novos mercados, especialmente na Ásia, onde a demanda por carne bovina tem crescido consistentemente.
A China, em particular, representa um mercado promissor para os frigoríficos brasileiros, devido ao aumento do consumo de carne e à crescente classe média. A Minerva pode buscar parcerias com distribuidores e importadores chineses para aumentar sua presença no país e compensar a perda de receita nos Estados Unidos.
Otimização da Produção e Eficiência Operacional
Além da diversificação de mercados, a Minerva pode focar na otimização de sua produção e na melhoria da eficiência operacional. A empresa pode investir em tecnologias e processos que reduzam os custos de produção e aumentem a qualidade de seus produtos, tornando-os mais competitivos em diferentes mercados.
A implementação de práticas de gestão mais eficientes, como o controle rigoroso dos custos, a otimização da logística e a negociação de melhores condições com fornecedores, também pode contribuir para a melhoria das margens de lucro da Minerva. A empresa precisa buscar todas as oportunidades de ganho de eficiência para enfrentar o impacto das tarifas.
A Importância da Arbitragem entre Mercados
A capacidade de arbitrar entre os mercados, direcionando a produção para os destinos mais rentáveis, é um diferencial importante para a Minerva. A empresa precisa monitorar de perto as condições de mercado em diferentes países e ajustar sua produção de acordo com a demanda e os preços praticados.
A flexibilidade para redirecionar a produção entre suas plantas no Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Austrália é crucial para maximizar a rentabilidade e minimizar os riscos. A Minerva precisa fortalecer sua estrutura de inteligência de mercado e sua capacidade de tomar decisões rápidas e eficientes para aproveitar as oportunidades que surgirem.
Perspectivas Futuras para o Setor Frigorífico
O setor frigorífico brasileiro enfrenta um cenário de incertezas, com a volatilidade dos mercados globais, as mudanças nas políticas comerciais e as oscilações cambiais. As tarifas de Trump representam apenas um dos desafios que as empresas precisam enfrentar para manter sua competitividade e lucratividade.
A crescente demanda por carne bovina em países como a China e a Indonésia oferece oportunidades de crescimento para os frigoríficos brasileiros. No entanto, a concorrência com outros países exportadores, como a Austrália e os Estados Unidos, é acirrada. As empresas precisam investir em qualidade, inovação e marketing para se destacar no mercado global.
A Sustentabilidade como Fator Competitivo
A sustentabilidade tem se tornado um fator cada vez mais importante para a competitividade dos frigoríficos. Os consumidores estão mais conscientes dos impactos ambientais da produção de carne e exigem produtos provenientes de fontes sustentáveis. As empresas que adotarem práticas de produção mais responsáveis terão uma vantagem competitiva no mercado global.
A Minerva, assim como outros frigoríficos, precisa investir em tecnologias e processos que reduzam o impacto ambiental de suas operações, como a gestão eficiente da água e da energia, a redução das emissões de gases de efeito estufa e o tratamento adequado dos resíduos. A empresa também precisa garantir o bem-estar animal e o cumprimento das leis trabalhistas.
O Impacto da Tecnologia e da Inovação
A tecnologia e a inovação desempenham um papel fundamental na modernização e na eficiência do setor frigorífico. A utilização de ferramentas de análise de dados, inteligência artificial e automação pode otimizar a produção, reduzir os custos e melhorar a qualidade dos produtos.
A Minerva pode investir em tecnologias que permitam rastrear a carne desde a fazenda até o consumidor, garantindo a segurança e a qualidade dos produtos. A empresa também pode utilizar a inteligência artificial para prever a demanda, otimizar a logística e personalizar a oferta de produtos para diferentes mercados.
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