Minerva vende frigorífico no Uruguai por US$ 48 milhões para concluir negócio com Marfrig

Minerva vende frigorífico no Uruguai por US$ 48 milhões para concluir negócio com Marfrig

A Minerva anunciou a venda de um frigorífico no Uruguai por US$ 48 milhões para o grupo indiano Allana, em movimento que mira destravar a aprovação regulatória necessária para concluir a compra de ativos da Marfrig no país vizinho. O contrato envolve a unidade localizada em Colonia e foi comunicado em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite de sexta-feira, 13 de junho, com a companhia informando que o fechamento depende de condições precedentes e do aval da autoridade antitruste uruguaia.

A operação funciona como uma contrapartida apresentada às autoridades do Uruguai: a empresa aceita alienar Colonia para viabilizar a aquisição das plantas de San José e Salto, originalmente negociadas com a Marfrig. O negócio entre as duas brasileiras foi anunciado em 2023 e aprovado em outros países, mas esbarrou em reprovações sucessivas no Uruguai. A movimentação atual adiciona um novo capítulo à negociação, iniciada há dois anos e cercada por exigências concorrenciais.

Minerva vende frigorífico no Uruguai por US$ 48 milhões em busca da conclusão de negócio com Marfrig

O acordo prevê a venda da unidade de Colonia ao grupo Allana por US$ 48 milhões, valor equivalente a mais de R$ 260 milhões pela cotação atual. Trata-se de uma peça central do pacote apresentado às autoridades de defesa da concorrência do Uruguai, que resistem à consolidação de ativos locais nas mãos da Minerva. A companhia brasileira afirma que manterá o mercado informado sobre qualquer desdobramento relevante e que aguarda a conclusão dos trâmites para efetivar a alienação do ativo.

A transação foi concebida como remédio estrutural. Na prática, a Minerva abre mão de um frigorífico para reduzir concentração em determinadas regiões e, assim, avançar na compra das plantas uruguaias que pertenciam à Marfrig. Esse desenho foi submetido no início de fevereiro à Coprodec, autoridade antitruste do país, em linha com a lógica de negociações concorrenciais: quando há receio de domínio de mercado, o proponente oferece medidas para preservar rivalidade, seja por venda de ativos ou por condições comportamentais.

Negócio busca destravar aval no Uruguai

A Coprodec, responsável por avaliar impactos de fusões e aquisições na competição local, havia barrado a incorporação de três plantas uruguaias da Marfrig pela Minerva. Em decisão posterior, a ministra da Economia e Finanças, Azucena Arbeleche, manteve o entendimento desfavorável. Diante disso, a empresa brasileira passou a negociar alternativas para atender às preocupações do órgão, incluindo a alienação da unidade de Colonia, que está no mesmo território de atuação das fábricas a serem adquiridas.

No documento enviado à CVM, a Minerva ressaltou que o fechamento está sujeito a condições típicas desse tipo de operação, como a aprovação do órgão antitruste e a assinatura de instrumentos definitivos. Até que essas etapas se cumpram, não há alteração imediata no controle do ativo. O desenho indica que a companhia tenta calibrar o portfólio no Uruguai para evitar sobreposições de mercado que preocupam o regulador.

Entenda a transação com a Marfrig

O acordo entre Minerva e Marfrig foi anunciado em 2023, com valor de referência de R$ 7,5 bilhões à época. O pacote previa a transferência de 16 plantas: onze no Brasil, três no Uruguai, uma na Argentina e outra no Chile. Brasil, Argentina e Chile aceitaram a operação, enquanto a autoridade uruguaia se mostrou contrária, alegando riscos concorrenciais no mercado local de abate e processamento de carne bovina. Com isso, a parte uruguaia do negócio seguiu pendente e sujeita a reestruturação.

Em fevereiro, a Minerva apresentou uma proposta para solucionar o impasse: vender Colonia e, com isso, neutralizar parte das preocupações sobre concentração regional e acesso a matéria-prima. O remédio estrutural mantém a rivalidade entre processadores, um ponto sensível em mercados dependentes da compra de gado de produtores locais. A oferta avançou e resultou no contrato agora anunciado com o grupo Allana, abrindo caminho para a etapa final de análise pela Coprodec.

Cronologia do impasse

A disputa regulatória no Uruguai se desenrola há dois anos. Em 2023, a Minerva acertou a compra do portfólio regional da Marfrig. Nos meses seguintes, a empresa percorreu as instâncias de análise em diferentes países. Enquanto os reguladores de Brasil, Argentina e Chile deram aval, a Coprodec não concordou em liberar a operação no Uruguai. Em outubro, o órgão rejeitou o pedido, e a decisão foi mantida em dezembro pela ministra responsável, reforçando o entendimento de que haveria concentração excessiva de capacidade.

Com o impasse, a Minerva procurou uma saída negociada. No início de fevereiro, entregou uma proposta formal com a venda de Colonia como contrapartida. Em 13 de junho, comunicou ao mercado a assinatura de contrato com o grupo Allana para alienação do ativo, condicionando o fechamento ao aval do órgão antitruste local. A sequência de marcos mostra uma estratégia de ajustes no portfólio para compatibilizar, ao mesmo tempo, o apetite de expansão e os limites impostos pela regulação.

  • 2023: anúncio da compra de 16 plantas da Marfrig, incluindo três no Uruguai.
  • Outubro: Coprodec rejeita a operação no Uruguai.
  • Dezembro: decisão é mantida pela ministra da Economia e Finanças, Azucena Arbeleche.
  • Início de fevereiro: Minerva propõe vender a unidade de Colonia como remédio estrutural.
  • 13 de junho (sexta-feira): fato relevante informa contrato de venda de Colonia ao grupo Allana por US$ 48 milhões.

Quem é o grupo Allana

Fundado em 1865, o Allana é um dos grupos indianos mais tradicionais no setor de alimentos. O conglomerado atua na exportação de proteína para mais de 85 países e mantém um portfólio diversificado, que inclui carne bovina, frango, lácteos e alimentos processados. A companhia tem histórico de operar em mercados com forte vocação exportadora, o que dialoga com o papel do Uruguai no comércio internacional de carne bovina.

Para o grupo comprador, a aquisição de Colonia adiciona capacidade em um polo reconhecido por padrões de qualidade e acesso a mercados exigentes. A presença em um país com tradição na cadeia de carne bovina reforça sua plataforma de fornecimento, com possibilidade de integração a canais já estabelecidos. O desenho do negócio indica interesse em ativos com histórico de operação regular e inserção em malhas logísticas de exportação.

Impacto em números para a Minerva

A venda por US$ 48 milhões representa, em valores de referência, mais de R$ 260 milhões. A cifra ajuda a amortizar parte do desembolso relativo aos ativos do Uruguai, estimado em R$ 675 milhões quando do acordo com a Marfrig. Embora a transação envolva a saída de um frigorífico, a lógica da companhia é ganhar escala em San José e Salto, desde que a Coprodec dê o aval, recompondo a capacidade local com uma configuração mais aceitável para o regulador.

No país, a Minerva já opera unidades em Melo, Canelones, Durazno e Montevidéu. Juntas, essas plantas somam capacidade de abate de 3,7 mil cabeças por dia. Caso a compra das plantas da Marfrig seja aprovada, esse número subiria para 4,5 mil cabeças por dia, segundo estimativas da própria companhia. A alienação de Colonia, portanto, se encaixa como ajuste fino: reduz sobreposição de ativos sem comprometer a busca por escala produtiva.

Como funciona o crivo antitruste no Uruguai

Autoridades de defesa da concorrência avaliam se uma operação pode reduzir rivalidade de forma significativa em mercados específicos. No caso de frigoríficos, a análise considera, entre outros pontos, a concentração regional, a proximidade entre plantas, a capacidade instalada e a capacidade efetiva, além de fatores como acesso a fornecedores de gado e canais de distribuição. A Coprodec busca entender se a combinação de ativos tende a limitar alternativas para os pecuaristas na hora de vender animais e para clientes na compra de carne e subprodutos.

Quando detecta riscos, o órgão pode reprovar o negócio ou negociar remédios. Os remédios estruturais, caso da venda de Colonia, alteram a configuração do mercado por meio de alienação de ativos. Já os remédios comportamentais impõem regras de conduta, como compromissos de não exclusividade em compras ou limites a contratos de longo prazo. A decisão final costuma equilibrar ganhos de eficiência das empresas com a preservação de um ambiente competitivo para fornecedores e compradores.

Estratégia regional e presença atual no Uruguai

A Minerva está no Uruguai desde 2011, quando adquiriu o frigorífico Pul por US$ 65 milhões. Desde então, ampliou presença com novas unidades e integração de operações de compra de gado, abate e processamento. O país é estratégico para companhias com foco em exportação de carne bovina, devido ao acesso a mercados exigentes e a acordos comerciais que favorecem determinados destinos. A rede de plantas permite diluir custos fixos, otimizar rotas de embarque e se adaptar a sazonalidades de oferta de animais prontos para abate.

Com quatro unidades em Melo, Canelones, Durazno e Montevidéu, a companhia construiu um desenho que cobre diferentes bacias pecuárias e amplia capilaridade de compra. A eventual adição de San José e Salto, sem Colonia, preserva pontos de processamento importantes e reforça a capacidade de atender clientes internacionais. Essa configuração tende a manter equilíbrio entre escala e dispersão geográfica, aspecto frequentemente observado por reguladores quando analisam concentração.

Pontos de atenção a partir de agora

O foco imediato recai sobre o andamento do processo na Coprodec. A autoridade deve avaliar se a venda de Colonia a um terceiro com capacidade operacional efetiva é suficiente para mitigar preocupações de concentração. Também entra em jogo a análise de eventuais compromissos adicionais, como regras de transição, prazos de fechamento e condições para preservar a continuidade de fornecimento. Até a conclusão, a Minerva permanece sem incorporar as plantas uruguaias da Marfrig e com a alienação dependente de aval formal.

Outro ponto é a execução. Remédios estruturais exigem que o comprador do ativo tenha condições de operar e competir. O histórico do Allana no setor de proteína e sua presença global compõem um elemento considerado positivo para efetividade da medida. Na prática, o regulador busca evitar que um ativo vendido vire capacidade ociosa ou retorne, de forma indireta, ao controle do proponente. Por isso, os contratos costumam conter cláusulas sobre independência e continuidade operacional.

Perguntas e respostas

A seguir, um guia com dúvidas frequentes sobre o que está em jogo. As respostas reúnem informações divulgadas pela companhia e práticas comuns em operações com avaliação concorrencial. Os pontos ajudam a entender por que a venda de um ativo pode ser decisiva para viabilizar outra aquisição no mesmo mercado.

O formato busca esclarecer o encadeamento de eventos, do anúncio do acordo em 2023 ao contrato de venda de Colonia, e quais etapas ainda precisam de aval do regulador. Também explica o papel de remédios e como eles são examinados pelas autoridades, além de mapear efeitos práticos em capacidade e portfólio.

O que a Minerva está vendendo exatamente?

Trata-se da unidade de abate e processamento localizada em Colonia, no Uruguai. O ativo pertence ao portfólio que a empresa detém no país e será alienado ao grupo indiano Allana. O contrato foi assinado e comunicado em fato relevante, mas o fechamento depende do cumprimento de condições precedentes e do sinal verde da Coprodec, autoridade responsável por zelar pela concorrência no mercado uruguaio de carne bovina.

A alienação funciona como um remédio estrutural. Em vez de apenas impor obrigações de comportamento, a proposta altera a estrutura do mercado por meio da transferência de um ativo capaz de operar e rivalizar com a vendedora, reduzindo preocupações de concentração em bacias de compra e canais de venda.

Por que a venda é necessária para avançar na compra de ativos da Marfrig?

O regulador uruguaio entendeu que a incorporação de plantas da Marfrig pela Minerva poderia reduzir a quantidade de concorrentes relevantes em áreas específicas do país. Em mercados de proteína bovina, a concentração pode impactar a dinâmica de compra de gado e a negociação com clientes. Ao vender Colonia a um terceiro com capacidade comprovada, a Minerva busca manter o nível de rivalidade local e, assim, responder às preocupações da Coprodec.

Esse tipo de solução é comum em negociações concorrenciais de grande porte. Ao redesenhar o portfólio e reduzir sobreposições, a empresa tenta preservar a eficiência que motivou a aquisição e, ao mesmo tempo, manter alternativas suficientes para fornecedores e compradores.

O contrato com o grupo Allana garante o fechamento imediato?

Não. O contrato foi anunciado com condicionantes. Entre elas, está a aprovação da Coprodec no Uruguai. Enquanto o aval não vier, o ativo permanece com a Minerva e a operação segue sem efeitos práticos na estrutura de mercado. Esse rito é padrão em transações sujeitas a controle antitruste, em que a assinatura do contrato e o fechamento são marcos distintos.

Uma vez satisfeitas as condições precedentes e obtidas as autorizações necessárias, as partes executam a transferência e, então, o comprador assume a operação. Até lá, a companhia mantém sua rotina e informa o mercado sobre fatos relevantes conforme obrigações regulatórias.

Qual o efeito da venda sobre a capacidade total da Minerva no país?

A Minerva informa que, hoje, suas unidades em Melo, Canelones, Durazno e Montevidéu somam 3,7 mil cabeças por dia. Se a compra das plantas da Marfrig for aprovada, a capacidade combinada chegaria a 4,5 mil cabeças por dia. A alienação de Colonia é o ajuste que busca evitar excesso de concentração e, ainda assim, preservar o ganho de escala nas plantas a serem incorporadas.

Em outras palavras, a venda é uma troca calculada: reduz uma peça do portfólio para viabilizar a entrada de outras duas, entendidas como mais estratégicas no desenho regional. O objetivo é chegar a uma configuração compatível com as exigências do regulador sem abrir mão do aumento de escala pretendido desde 2023.

Como ficam os valores envolvidos na compra dos ativos do Uruguai?

O custo estimado do pacote uruguaio na transação com a Marfrig foi de R$ 675 milhões. A venda de Colonia por US$ 48 milhões, algo acima de R$ 260 milhões pela taxa de câmbio atual, ajuda a amortizar parte desse montante. O efeito líquido dependerá, no entanto, do fechamento efetivo da alienação e da conclusão do negócio com a Marfrig, ambos ainda condicionados à aprovação regulatória.

Esses números indicam que a empresa equilibra caixa e estratégia. A alienação gera recursos e, se aprovada a aquisição das plantas de San José e Salto, recompõe a capacidade total no país dentro de parâmetros aceitos pelo órgão antitruste.

Por que o Uruguai é considerado estratégico nesse setor?

O país tem tradição na cadeia de carne bovina e acesso a mercados que valorizam rastreabilidade e padrões sanitários. Para empresas focadas em exportação, operar no Uruguai amplia a diversificação de origens e o atendimento a clientes que exigem regularidade de fornecimento. Além disso, a proximidade com importantes bacias pecuárias e rotas logísticas contribui para previsibilidade operacional.

Nesse contexto, o equilíbrio entre escala e dispersão geográfica é essencial. A concentração excessiva pode afetar a dinâmica de compra de gado, motivo pelo qual o regulador atua com rigor ao analisar combinações de ativos.

O papel da CVM e a comunicação ao mercado

A divulgação do fato relevante cumpre uma exigência da CVM e fornece transparência aos investidores. Nesses comunicados, as companhias indicam as linhas gerais da operação, os valores envolvidos e as condições para fechamento. A prática permite que o mercado avalie riscos e ajuste expectativas. No caso da Minerva, a empresa reforçou o compromisso de informar novos passos, o que geralmente inclui atualizações sobre prazos, pareceres de órgãos e marcos de execução contratual.

A periodicidade e o detalhamento dos comunicados tendem a aumentar à medida que eventos relevantes se aproximam — por exemplo, quando um órgão agenda sessão para deliberar sobre a operação ou quando as partes cumprem etapas contratuais. Até lá, prevalece a regra de confidencialidade sobre negociações sensíveis, recorrente em processos concorrenciais em andamento.

Análise: o que está em jogo para as empresas

Para a Minerva, a aprovação no Uruguai consolida a estratégia de expansão iniciada em 2023. O pacote regional com ativos da Marfrig reforça participação em mercados relevantes e cria sinergias operacionais, como melhor aproveitamento de plantas, rotas de exportação e contratos em diferentes moedas. O remédio proposto reduz o risco de concentração e busca preservar a rivalidade onde o regulador enxergou maior sensibilidade.

Para a Marfrig, a conclusão do negócio no Uruguai é parte do desinvestimento estruturado no acordo original. A transferência de ativos permite foco em outras frentes de atuação, mantendo relacionamento comercial em canais específicos quando aplicável. Já para o Allana, a aquisição de Colonia agrega um ativo em praça estratégica e com base exportadora, compatível com sua presença global e com a carteira de destinos atendidos.

Cenários possíveis e próximos marcos

O primeiro cenário é de aprovação com a venda de Colonia como remédio suficiente. Nesse caso, a Coprodec conclui que a rivalidade local está preservada, permitindo à Minerva fechar a compra das plantas de San José e Salto e alienar o ativo a Allana. O segundo cenário envolve aprovação condicionada com ajustes adicionais, como compromissos de conduta em contratos de fornecimento. Um terceiro caminho seria a manutenção da reprovação, hipótese em que as partes teriam de reavaliar o arranjo ou desistir da porção uruguaia da transação.

Independentemente do desfecho, o fato de haver um comprador definido para Colonia atende a uma exigência frequente em remédios estruturais: a identificação prévia de um adquirente com capacidade de operar. Esse ponto costuma acelerar a análise, pois demonstra viabilidade de continuidade do ativo sob comando independente.

O que acompanhar no curto prazo

Os próximos passos incluem a tramitação do processo na autoridade uruguaia, eventuais manifestações públicas sobre a efetividade do remédio proposto e o cumprimento de condições contratuais entre as partes. Também são esperadas atualizações da Minerva por meio de novos fatos relevantes, sobretudo se surgir uma decisão do regulador ou se for necessário ajustar prazos para fechamento.

Para participantes do mercado, interessa observar indicadores de utilização de capacidade nas plantas atuais da empresa no Uruguai e possíveis efeitos operacionais decorrentes do redesenho do portfólio. Embora a venda implique a saída de um ativo, a estratégia mira recompor escala com as unidades de San José e Salto, caso aprovadas.

Resumo do caso e por que ele importa

O anúncio da venda de Colonia por US$ 48 milhões é uma peça-chave na tentativa da Minerva de concluir a compra de ativos da Marfrig no Uruguai. O movimento responde a duas reprovações anteriores e apresenta um remédio de natureza estrutural, com comprador identificado e tipicamente capaz de operar o ativo. A companhia deixa claro que o fechamento depende do aval da Coprodec e do cumprimento de condições precedentes, padrão em operações desse tipo.

A eventual aprovação destravaria um capítulo pendente desde 2023 e consolidaria uma reconfiguração relevante do setor no cone sul. Para além do valor financeiro, o desfecho tem impacto na disposição de ativos, na lógica de compras de gado e na organização de rotas de exportação. A atenção agora se volta ao calendário regulatório e à resposta do órgão antitruste uruguaio ao pacote proposto.



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