Novo bioplástico, Computador e arte a partir de plástico



**Novo Bioplástico: Uma Solução Sustentável para a Degradabilidade do Plástico**

– *Bioplástico feito de Espirulina degrada-se rapidamente e tem propriedades mecânicas comparáveis aos plásticos convencionais*
– *Investimento na ERT permitirá ampliação da capacidade de produção de plásticos biodegradáveis*
– *Artistas transformam plástico em obras de arte, promovendo conscientização sobre reciclagem*

**Novo bioplástico: uma solução sustentável para a degradabilidade do plástico**

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Washington, nos EUA, liderado por Hareesh Iyer, desenvolveu um bioplástico inovador que se degrada tão rapidamente quanto uma casca de banana em uma composteira doméstica. O material é produzido a partir de células de cianobactérias verde-azuladas em pó, conhecidas como espirulinas, e apresenta propriedades mecânicas comparáveis aos plásticos convencionais.

O objetivo dos pesquisadores era criar um bioplástico que pudesse ser facilmente degradado quando descartado no ambiente. Os resultados foram extremamente positivos, mostrando que o bioplástico produzido se degrada naturalmente em um curto período de tempo. Isso abre novas possibilidades para o uso desse tipo de plástico em diversas aplicações, como embalagens descartáveis de alimentos e produtos domésticos.

O professor Eleftheria Roumeli, líder do estudo, enfatiza que o material não só possui propriedades de degradação semelhantes aos resíduos orgânicos, mas também é cerca de 10 vezes mais resistente e rígido do que a versão anterior do bioplástico de espirulina. Essas características tornam o novo bioplástico uma alternativa promissora aos plásticos derivados do petróleo.

**Investimento na ERT ampliará capacidade de produção de plásticos biodegradáveis**

A Earth Renewable Technologies (ERT), empresa especializada na produção de plásticos biodegradáveis, recebeu um investimento de R$32 milhões do fundo de venture capital da Positivo Tecnologia, fabricante nacional de equipamentos eletrônicos. Esse aporte financeiro permitirá que a ERT amplie sua capacidade de produção em até dez vezes.

Os recursos provenientes desse investimento estarão direcionados principalmente para pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias. A ERT tem como objetivo encontrar matérias-primas de origem amazônica para compor sua bioresina, bem como desenvolver plásticos de alta resistência. A empresa também planeja estabelecer parcerias com o Centro de Bioeconomia da Amazônia.

Para Graciete de Lima, diretora do programa de venture capital da Positivo, é difícil prever o progresso dessas pesquisas, mas ela acredita que em dois a três anos eles poderão alcançar resultados significativos, possibilitando o uso desses materiais em celulares e computadores.

**Plástico que se transforma em arte**

O casal de artistas Lula Duffrayer e Flávio Carvalho encontrou uma maneira criativa e sustentável de utilizar o plástico descartado, transformando-o em obras de arte. Eles criaram a Pirilampos do Planeta, uma iniciativa que une arte, trabalho social e reciclagem.

A inspiração para o projeto surgiu quando o casal se mudou para um sítio em Teresópolis e conheceu uma cooperativa de catadoras de materiais recicláveis. Decidiram, então, conscientizar as pessoas sobre a importância da reciclagem e transformar o plástico em belas peças de arte.

Através de sua página no Instagram, o projeto ganhou visibilidade e chamou a atenção de pessoas envolvidas com arte, como o diretor de arte Gringo Cardia, que convidou o casal para criar uma instalação no camarote do Grupo Soma no Carnaval deste ano. A instalação foi um sucesso e se tornou um dos espaços mais fotografados do evento.

Além de produzir obras de arte visualmente impressionantes, a Pirilampos do Planeta também está promovendo um trabalho social importante. Mais de um milhão de resíduos plásticos já ganharam um novo destino através do projeto. As catadoras envolvidas receberam um aumento significativo em sua renda, passando a ganhar até 30 vezes mais do que recebiam anteriormente.

O projeto não só conscientiza sobre o descarte do plástico, mas também dá voz e autonomia a essas catadoras, permitindo que elas sejam protagonistas de sua própria jornada. Flávio Carvalho destaca que o projeto acessa pessoas que muitas vezes são invisíveis para a sociedade, empoderando-as e proporcionando uma renda melhor.

Quer ficar sempre atualizado sobre as novidades da indústria do plástico? Preencha nosso formulário para receber conteúdo de qualidade e informações relevantes do mercado plástico.

Eleftheria Roumeli, coordenadora da equipe da Universidade de Washington, está desenvolvendo um bioplástico degradável baseado em células de cianobactérias verde-azuladas em pó, como a espirulina. O bioplástico tem propriedades mecânicas comparáveis aos plásticos descartáveis e se degrada na mesma velocidade que os resíduos orgânicos. O investimento de R$32 milhões da Positivo Tecnologia permite à ERT aumentar sua capacidade de produção em dez vezes. A empresa busca uma matéria-prima da região amazônica para compor sua bioresina e desenvolver plásticos de alta resistência. O projeto Pirilampos do Planeta transforma plástico descartado em obras de arte e promove o trabalho social e a consciência sobre a importância da reciclagem.


#Novo #bioplástico #Computador #verde #Plástico #vira #arte