O que é Linux? Tudo o que você precisa saber sobre o sistema operacional

Linux é um termo usado para classificar um kernel usado em vários sistemas operacionais. O sistema Linux é um dos mais usados ​​no mundo, ao lado do Windows e do macOS X. A plataforma é conhecida por ser adotada mais por servidores do que por usuários finais – o que lhe dá a fama de ser difícil para pessoas sem grandes conhecimentos de informática.

Felizmente, esse pensamento é falso, graças ao Ubuntu, por exemplo. Se você está pensando em começar a usar o Linux no seu PC, confira algumas dicas de introdução abaixo. Aprenda o que é Linux, como instalá-lo, entenda mais sobre versões e outros detalhes.

💻 O sistema Linux é bom? Nove coisas que você precisa saber antes de instalar

1. O que é Linux?

Linux, como Windows (Microsoft) e macOS (Apple), é um sistema operacional baseado em Unix criado para desktops, mas que também é usado em servidores, smartphones, tablets e outros tipos de dispositivos, incluindo caixas de banco. . Ao contrário de seus concorrentes mais famosos, o Linux não foi desenvolvido para fins comerciais e seu software e desenvolvimento são feitos em código aberto, o que significa que qualquer pessoa pode criar e distribuir aplicativos para ele.

A parte básica do Linux é composta por um kernel, software criado para se comunicar com outros programas e traduzi-los em comandos para a unidade de processamento e outros componentes eletrônicos. Para funcionar, no entanto, você também precisa de aplicativos e bibliotecas específicos para eles.

Isso significa que um usuário Linux pode escolher entre vários aplicativos para realizar a mesma função, sejam eles editores de texto, interfaces gráficas ou até mesmo prompts de comando. O processo é semelhante a escolher entre Chrome e Firefox: ambos são navegadores, capazes de fazer a mesma coisa, mas de formas e aparências diferentes.

2. Como as versões funcionam

A parte necessária e obrigatória do Linux é pequena, mas insuficiente para garantir uma experiência completa. A ideia é que cada usuário personalize o uso com seus programas favoritos, mas na prática isso é difícil e demorado. Para simplificar esse processo, existem várias versões do sistema operacional já montadas e disponíveis ao usuário, chamadas de distribuições, com interfaces próprias.

Uma distribuição é composta por diversos softwares como interfaces gráficas, editores de texto e navegadores já instalados, além de um gerenciador de pacotes – sistema utilizado para instalar, desinstalar e atualizar programas. As distribuições (distribuições) são compostas pelo Kernel, ferramentas e bibliotecas GNU, software adicional, documentação, uma GUI, um sistema de janelas (usado para controlar a GUI) e um gerenciador de desktop.

Uma maneira de entender as distribuições é compará-las com as variações do Android encontradas em várias marcas e operadoras de smartphones. Embora eles venham com diferentes aparências e aplicativos instalados, eles ainda são essencialmente o mesmo sistema operacional.

A grande variedade de distribuições torna natural ter variantes específicas para determinados nichos. O Ubuntu, por exemplo, é voltado para usuários iniciantes, automatizando diversos processos que em outras versões precisariam de mais conhecimento de programação. O Slackware, por outro lado, é voltado para usuários avançados e suporta uma quantidade maior de personalização.

As distribuições são mantidas por comunidades de usuários ou empresas, que são responsáveis ​​por fornecer atualizações de software e correções de bugs. O site Linux (linux.com) lista mais de 80 distribuições diferentes, cada uma com suas particularidades.

3. Quanto custa e como obter uma versão atualizada

As distribuições Linux geralmente estão disponíveis gratuitamente nos sites dos mantenedores. Linux.com tem uma seção com links de download para mais de 80 versões diferentes. Eles geralmente estão em arquivos ISO e devem ser gravados em um DVD para instalação posterior.

Cada distribuição tem um sistema de atualização diferente e é recomendável usá-lo após a instalação para garantir que as versões mais recentes sejam instaladas. Após algum tempo, ou quando o sistema recebe uma atualização importante, o arquivo de instalação pode ser atualizado. Essas alterações podem ser alcançadas através do atualizador, sem a necessidade de reinstalar o Linux.

4. O que considerar antes de escolher

As distribuições Linux têm diferentes públicos-alvo e é importante conhecer as características de cada uma antes de escolher qual instalar. Usuários avançados, acostumados a programar ou mesmo digitar comandos em um prompt de comando, podem escolher versões como Slackware, uma das mais antigas ainda mantidas. Os novatos podem optar pelo Ubuntu, que foi projetado para ser mais amigável e configurado sem ter que enfrentar telas de texto.

O conhecimento técnico, no entanto, não é o único fator decisivo na escolha de uma distribuição. Às vezes, o fator de diferenciação pode ser o software incluído. Por exemplo: o Ubuntu usa um programa GUI chamado Unity, mas existe outra versão dele chamada Kubuntu, que usa o KDE.

Com o tempo, os usuários que desejam saber mais sobre o sistema operacional podem escolher outra distribuição e aumentar a complexidade de seu sistema de forma controlada. A melhor maneira de escolher uma versão é descobrir quais programas ela inclui e para quem foi desenvolvida, adotando aquele que melhor se adapte às suas necessidades como usuário.

5. O Linux é bom? Ver benefícios

Um dos grandes benefícios do Linux é que ele foi projetado para funcionar em qualquer computador, mesmo um antigo. É claro que uma máquina de 20 anos não será rápida o suficiente como uma nova, mas se beneficiará de um sistema operacional atualizado que ainda é suportado.

O Linux também é gratuito, o que significa que um PC antigo não precisa de uma versão pirata e antiga do Windows. Ao mesmo tempo, o sistema possibilita transformar o computador em uma máquina especializada, como um servidor que baixa arquivos automaticamente ou um videogame rudimentar.

Outro grande benefício do Linux é que a maioria dos golpes praticados contra usuários comuns são direcionados ao Windows ou OS X. Se um usuário baixar um arquivo executável malicioso por engano, ele não funcionará no sistema operacional. Da mesma forma, a maioria dos vírus na Internet não afeta o Linux. Isso não significa que seja imune a falhas de segurança, como demonstrado em 2014 com o Shellshock, uma vulnerabilidade grave no prompt de comando do Bash.

6. O Linux é bom? ver contras

O fato de o Linux não suportar programas do Windows também pode ser uma coisa ruim, pois significa que muitos softwares não estarão disponíveis. Esse problema é mais aparente em jogos que não possuem versões específicas para o sistema operacional. Se você joga no PC, a mudança pode ser ruim.

Outro aplicativo que não possui uma versão específica é o pacote Microsoft Office. Felizmente, essas limitações no uso de outros programas podem ser resolvidas com a loja de aplicativos do Ubuntu, que possui muitos jogos. Mesmo com nomes diferentes, eles são os mesmos encontrados no Windows. O problema do Office pode ser resolvido usando softwares como Apache OpenOffice, Google Docs ou até mesmo o Microsoft Office Online.

Além da compatibilidade de software, muitos problemas que ocorrem no Linux têm soluções diferentes das encontradas no Windows, o que pode fazer com que uma tarefa antes intuitiva se torne mais demorada e com uma solução menos clara. Outro problema é o modo superusuário. A modalidade pressupõe que o usuário saiba o que está fazendo, mas seu uso indevido pode resultar na exclusão de informações do computador e até mesmo levar à reinstalação do Linux.

7. Como instalar o Linux

Se você realmente escolher o sistema, você precisa baixar o arquivo ISO que contém a distribuição escolhida e gravar a mídia em um disco para executá-lo na inicialização do PC ou notebook. Isso inicializará o sistema a partir do DVD e instalará. Algumas distribuições, como o Ubuntu, permitem que o Linux seja usado diretamente sem instalação, o que possibilita experimentar sem comprometer o computador.

Um detalhe importante é que o Linux não espera ser o único sistema operacional instalado no computador e possui um software que permite escolher qual sistema operacional será iniciado quando o computador for ligado. Também não pode ser usado em partições do tipo FAT.

Recomenda-se que o usuário tenha algum conhecimento sobre particionamento de disco rígido (HD) para realizar a instalação. A boa notícia é que, como o Linux não precisa da partição FAT, não há necessidade de formatar a partição e nenhum dado é perdido no processo.

8. É difícil se familiarizar com o sistema?

Qualquer pessoa interessada em começar com o Linux deve manter algumas coisas em mente. Em primeiro lugar, certas distribuições tentam fazer seus sistemas parecerem com o Windows para facilitar a migração, mas sob o capô há um sistema diferente que opera de maneira diferente, embora semelhante.

O processo de adaptação ao Linux pode ser comparado a aprender a dirigir. Um motorista iniciante precisa se lembrar dos pedais e das marchas e prestar atenção a cada movimento, mas com o tempo essas ações se tornam automáticas e mais naturais.

O primeiro impacto para o novo usuário é a diferença na interface gráfica. Alguns aplicativos terão atalhos de teclado diferentes do que ele está acostumado no Windows, ou o processo de inicialização do software é diferente devido às suas posições no menu, o que pode diminuir um pouco a produtividade.

Sob o capô, o sistema operacional também funcionará de maneira diferente e vários problemas podem aparecer não devido a falha do sistema, mas à inexperiência do usuário. Em vez de clicar em um botão, ele precisará ir a fóruns e descobrir uma solução para seus problemas.

Um exemplo são alguns dispositivos que exigem drivers de terceiros. Dispositivos mais antigos podem não ter software específico para Linux, o que resultará em uma longa busca para encontrar uma versão genérica, não oficial, mas compatível.

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