Os embarques de carne suína aumentam 7,8% em abril









Embarques de Carne Suína Crescem 7,8% em Abril

Embarques de Carne Suína Crescem 7,8% em Abril

No ano, a alta acumulada é de 6%.

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 112,7 mil toneladas em abril, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 7,8% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 104,5 mil toneladas.

Receita e Volume das Exportações: Um Panorama

A receita obtida com as exportações do mês chegou a US$ 241,8 milhões, saldo 3,8% menor em relação ao mesmo período de 2022, com US$ 251,3 milhões. É um dado intrigante, não é mesmo? Vemos um aumento significativo no volume, mas um decréscimo na receita.

Considerando o primeiro quadrimestre deste ano, as exportações de carne suína totalizaram 402,1 mil toneladas, número 6% maior em relação ao acumulado entre janeiro e abril do ano passado, com 379,4 mil toneladas. Com estes embarques, a receita registrada no mesmo período comparativo chegou a U$ 839,6 milhões, número 6,5% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com US$ 897,7 milhões.

Principais Destinos da Carne Suína Brasileira

No ranking dos maiores destinos, a China segue na liderança, com 21,5 mil toneladas importadas em abril (-35,9%), seguida por Filipinas, com 16,7 mil toneladas (+66,5%), Hong Kong, com 9,1 mil toneladas (-34,7%), Singapura, com 8,1 mil toneladas (+3%), Chile, com 7,3 mil toneladas (+22,7%), Japão, com 7 mil toneladas (+82,4%) e Vietnã, com 5,3 mil toneladas (+99,1%).

Interessante notar que, apesar da queda nas compras chinesas, outros mercados têm compensado essa redução. As Filipinas, por exemplo, apresentam um aumento expressivo. Isso reflete uma diversificação do mercado de exportação, essencial para a estabilidade do setor.

Santa Catarina: O Gigante das Exportações

Puxando a fila dos maiores exportadores brasileiros de carne suína está Santa Catarina, com 62 mil toneladas embarcadas em abril (+9,1%). Em seguida, temos o Rio Grande do Sul, com 21,6 mil toneladas (-7,5%) e o Paraná, com 17,1 mil toneladas (+15,4%). O interessante aqui é observar como cada estado contribui de forma significativa.

Outros estados também têm aumentado suas exportações: Mato Grosso, com 4 mil toneladas (+62,5%), e Mato Grosso do Sul, com 2,3 mil toneladas (+2,2%). Isso mostra um quadro geral de crescimento e diversificação, que é muito bem-vindo em tempos de incerteza econômica.

A Influência da Demanda Internacional

“A demanda internacional tem influenciado positivamente os preços ao longo deste ano, que apresenta uma recuperação significativa entre janeiro e abril. Ao mesmo tempo, o bom ritmo das exportações deverá se manter, estabelecendo patamar de embarques acima das 100 mil toneladas”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Isso nos faz pensar: como a dinâmica do mercado global afeta nossas exportações? Claramente, a recuperação econômica em diversos países tem aberto novas portas e oportunidades para as exportações brasileiras. É uma cadeia complexa que envolve desde a produção até a logística e a diplomacia comercial.

Diversificação dos Mercados: Uma Estratégia Inteligente

Luís Rua, diretor de mercados da ABPA, afirmou que há um aumento na capilaridade das exportações de carne suína do Brasil, alcançando mercados de alto valor agregado, como Japão e outras nações da Ásia. Também há destaque para os crescentes volumes embarcados para as Américas, em especial Estados Unidos, Porto Rico e Chile, fruto de novas habilitações conquistadas pelo setor.

Este movimento de diversificação dos destinos deve se manter ao longo deste ano. No entanto, qual será o impacto a longo prazo dessa diversificação? Apenas o tempo dirá, mas é claro que uma estratégia mais ampla de mercados pode oferecer maior estabilidade ao setor.

Impacto Econômico e Sustentabilidade

O crescimento das exportações de carne suína não é apenas uma boa notícia para os produtores, mas também para a economia brasileira como um todo. Esses embarques representam uma entrada significativa de divisas, crucial para um país que busca se fortalecer economicamente.

Além disso, a sustentabilidade é uma questão cada vez mais relevante. É importante garantir que esse crescimento seja conduzido de maneira sustentável, tanto em termos ambientais quanto sociais. A ABPA tem assumido um compromisso em seguir práticas que minimizem o impacto ambiental e promovam o bem-estar dos animais.

Perspectivas Futuras

Olhando para o futuro, o setor de carne suína no Brasil parece promissor. A capacidade de adaptação e inovação dos produtores, aliados às oportunidades no mercado internacional, são fatores que deverão continuar impulsionando o crescimento.

Espera-se, também, uma recuperação econômica global mais robusta, que poderá abrir ainda mais portas. Por isso, é fundamental que os stakeholders do setor estejam preparados para aproveitar essas oportunidades e enfrentar os desafios que podem surgir.

Considerações Finais

O crescimento de 7,8% nos embarques de carne suína em abril é um sinal positivo para o setor. Com um bom desempenho no primeiro quadrimestre e perspectivas otimistas para o restante do ano, a exportação de carne suína brasileira continua a ser um pilar importante da economia do país.

Este cenário ressalta a importância de continuar investindo em qualidade, diversificação e sustentabilidade, para garantir que os produtos brasileiros continuem competitivos e respeitados no mercado global. E você, o que acha desse crescimento? Está acompanhando de perto as tendências do setor?