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Os problemas mais frequentes em materiais plásticos. Confira cada um deles

Neste post veremos que nem sempre o plástico em si, apresenta a problemas de forma natural ou possui alguma característica frágil e sim que os problemas começam a aparecer em sua transformação, ou até mesmo em seu transporte e manuseio.

Polietileno
Problemas com a matéria-prima nunca ocorrem se há variação acentuada no desempenho. O mais provável é que seja enviado um polietileno de peso molecular inferior ao pedido pelo cliente (por exemplo: RCH no lugar de UHMW ou PEAD no lugar de RCH-500). Os problemas mais comuns decorrem dos processos e são:
– tarugos empenados no sentido do comprimento e porosidade interna;
– chapas apresentam pontas empenadas devido ao rachamento e, se cortadas em chapas menores, podem empenar totalmente;
– chapas rachadas e depois plainadas apresentam marcas de entrada de plaina no início e no final (+ 150mm das pontas);
– peças técnicas soldadas e usinadas podem apresentar falha na emenda ou empenamento, devido a tensionamento causado durante a solda;
– chapas brutas podem apresentar riscos profundos e pontos amarelos, causados pelo transporte descuidado, e prensagem sem limpeza adequada.

Polipropileno
Problemas com a matéria-prima podem ocorrer e o sintoma será a variação da cor para tons mais escuros, material quebradiço e diminuição acentuada no desempenho.
Os problemas de processo mais comuns são:
– tarugos empenados e com porosidade na área central:
– chapas podem apresentar empenamento após serem cortados em cepos. Se houver faixas laterais brancas bem acentuadas e/ou grânulos aparentes, a chapa estará crua;
– peças usinadas não costumam apresentar problemas
– P.P. ortopédico pode apresentar riscos de manuseio

Poliacetal
Problemas com a matéria-prima nunca ocorreram. Os problemas de processo são:
– porosidade interna bem no centro do tarugo, no inicio e no final do processo de extrusão;
– ondulações superficiais;
– manchas brancas (tarugos pretos).

PTFE
Não ocorrem problemas comuns com Teflon.

Poliuretanos
Podem ocorrer principalmente dois problemas:
– dureza errada, devido à cor tipica do PU, para cada dureza;
– desempenho muito abaixo do normal que pode ocorrer no caso de resinas de segunda qualidade ou dureza muito inferior ao necessário.

Nylons
Temos três tipos de nylon e cada um apresenta problemas característicos:
– Nylon 6 (importado): este é o nylon das chapas finas (espessuras de 0,3mm a 10mm) e o único problema comum são riscos devido a manuseio;
– Nylon 6 fundido: tarugos podem apresentar tensionamento e quebrar durante usinagem, caso esta seja descuidada. Pode ocorrer porosidade leve (em todo o tarugo) ou forte (no centro do tarugo);
– Nylon 6.6 (technyl): não ocorrem problemas comuns

Fenolite e celeron
Os únicos problemas que ocorrem são:
– riscos fortes (até alcançam a malha);
– pontas machucadas.

PVC
Os tipos de cor verde, branco, cristal azul e cristal cinza podem apresentar os problemas de riscos e pontas quebradas.
O gravaplac pode apresentar riscos e laterais quebradas.

Acrílico cristal
Pode apresentar riscos e pontas quebradas.

Policarbonato (chapa cristal)
Pode apresentar riscos e papel colante protetor solto.
Devido ao tamanho das placas, é difícil o transporte.

DETERIORAÇÃO DOS MATERIAIS PLÁSTICOS

Deterioração 1

A deterioração dos plásticos difere bastante do fenômeno da corrosão observado nos metais. Com os materiais plásticos, a deterioração é quase sempre uma reação química direta com o meio corrosivo ou uma dissolução nesse meio, não havendo reações eletroquímicas nem a corrosão lenta e progressiva, características dos metais.
Por essa razão, ou o plástico resiste indefinidamente ao meio, ou é por ele rapidamente destruído. Sobre espessuras para evitar a corrosão, são quase que desnecessárias; dificilmente a absorção afeta a estrutura. Deve ser observado, também, que os resultados de experiências feitas com plásticos são bem mais conclusivos e confiáveis do que o resultado de experiências com metais, porque para o plástico é pequena a influência de fatores secundários tais como impurezas, velocidade, inibidores, efeitos galvânicos, etc.
Como não existe corrosão progressiva, os plásticos praticamente não contaminam os fluidos, sendo raros os casos em que seja afetada a cor ou o gosto do fluido circulante.

Deterioração 2

Quase todos os materiais termoplásticos sofrem um processo de decomposição lenta quando expostos por longo tempo ao ozônio e à luz solar, em virtude da ação dos raios ultravioleta, tornando-se quebradiços (wheatering).
A adiçao de pigmentos escuros aos plásticos melhora consideravelmente a sua resistência a este efeito. Recomenda-se, por isso, que os materais plasticos que devem ficar permanentemente ao tempo, tenham pigmento negro, de fumo.