Paralisação das exportações de carne de frango de Santa Catarina para o Japão.


Repercussões da suspensão temporária das importações de carne de frango de Santa Catarina pelo Japão

Decisão das autoridades japonesas

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Associação Catarinense de Avicultura (ACAV) e o Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne – SC) expressam sua preocupação com a suspensão temporária das importações de carne de frango produzida e exportada pelo Estado de Santa Catarina, imposta pelas autoridades sanitárias do Japão.

Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP)

Essa decisão foi tomada após a detecção de um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma ave de fundo de quintal. No entanto, é importante ressaltar que esse registro não afeta o status do Brasil como país livre de Influenza Aviária, conforme as recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Impacto nas exportações brasileiras

Embora os embarques mensais de carne de frango de plantas catarinenses para o Japão representem menos de 3% do total exportado pelo Brasil, a ABPA, a ACAV e o Sindicarne – SC esperam que outras unidades frigoríficas habilitadas a exportar, localizadas em diferentes estados, possam absorver parte do impacto dessa suspensão. Essa medida tem como objetivo minimizar os efeitos negativos nas exportações brasileiras e no abastecimento dos consumidores japoneses.

Apoio às autoridades competentes

Nesse sentido, as associações estão apoiando o trabalho realizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, juntamente com a Secretaria de Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, no monitoramento do caso de Influenza Aviária registrado no estado.

Segurança dos produtos

É importante ressaltar que não há risco no consumo dos produtos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO-ONU) e todos os órgãos internacionais de saúde humana e animal. As entidades do setor também afirmam que todos os protocolos de biosseguridade estão sendo rigorosamente seguidos.

Reconhecimento à cadeia produtiva

Por fim, as associações reforçam seu reconhecimento ao trabalho de excelência liderado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil e a Secretaria de Agricultura catarinense, assim como as Secretarias de outros estados brasileiros, que dedicam-se de forma eficiente e transparente ao monitoramento da Influenza Aviária no país.


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