Pneus de plástico reciclado: soluções sustentáveis que contribuem para a preservação do meio ambiente” “Enzima revolucionária que decompõe plástico em questão de horas: um avanço na luta contra a poluição” “Construção sustentável: escola inovadora utiliza 2,5 milhões de plásticos reciclados para preservar o planeta



Pneus feitos com plástico reciclado

A Revolução Sustentável: Continental lança pneus produzidos a partir de plástico reciclado

A fabricante Continental, uma das líderes mundiais no setor de pneumáticos, anunciou o lançamento de uma nova linha de pneus feitos por meio de garrafas de plástico reciclado. Essa iniciativa faz parte do compromisso da empresa em utilizar apenas materiais sustentáveis em todas as suas produções até o ano de 2050.

A tecnologia inovadora desenvolvida pela Continental, chamada ContiRe.Tex, permite que o fio de poliéster seja extraído das garrafas de plástico reciclado sem a necessidade de passar por etapas químicas. Essas garrafas são provenientes de regiões onde não há um circuito fechado de reciclagem, ampliando ainda mais o impacto positivo dessa iniciativa.

A inclusão do fio de poliéster proveniente das garrafas PET nos pneus premium da Continental é motivo de orgulho para Ferdinand Hoyos, membro do grupo Continental. Ele ressalta que a empresa utiliza apenas materiais de alto desempenho em seus produtos e que a tecnologia ContiRe.Tex foi levada para a fase de produção em apenas oito meses.

Enzima revolucionária: a decomposição do plástico em tempo recorde

No dia 27 de abril, cientistas e engenheiros da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos, divulgaram uma descoberta revolucionária: uma enzima capaz de decompor plásticos em menos de 24 horas. Essa enzima, chamada PETase, trabalha em nível molecular para decompor o polietileno tereftalato (PET), um dos plásticos mais comuns e problemáticos em termos de reciclagem.

Utilizando um modelo de aprendizado de máquina, os pesquisadores foram capazes de gerar novas mutações na PETase e identificar quais delas tinham maior eficácia na despolimerização do PET. Esse avanço tecnológico permitiu a criação da FAST-PETase, uma enzima capaz de quebrar o plástico e juntá-lo quimicamente em menos de 24 horas, mesmo em temperaturas baixas.

Essa nova tecnologia oferece possibilidades infinitas em diversas áreas relacionadas à reciclagem, não apenas no setor de gerenciamento de resíduos. Empresas de diferentes segmentos poderão utilizar essa tecnologia para reciclar seus produtos de forma mais eficiente e sustentável.

Construções sustentáveis: uma solução inovadora para o futuro

No bairro de Tatuapé, zona leste de São Paulo, uma escola da ONG Mangalô foi construída utilizando madeira reflorestada e plástico reciclado. O método construtivo utilizado, conhecido como “woodframe”, permite uma construção rápida e eficiente, além de utilizar material reciclado e ecologicamente correto.

Ao utilizar 2,5 milhões de embalagens plásticas recicladas, a construção obteve uma redução significativa de resíduos, emissão de CO2 e consumo de água, quando comparada à construção civil tradicional. A ONG Mangalô, que atua nas áreas de educação, habitação e voluntariado, busca solucionar problemas sociais por meio de inovação sustentável.

Fernando Teles, fundador da ONG Mangalô, destaca que o método “woodframe” oferece agilidade na construção, sendo até 70% mais rápido do que os métodos tradicionais. Além disso, a utilização desse método pode reduzir significativamente o déficit habitacional no Brasil.

O plástico é um dos maiores desafios ambientais da atualidade, mas esses avanços tecnológicos e iniciativas sustentáveis demonstram que é possível encontrar soluções para minimizar seu impacto negativo. Empresas como a Continental e organizações como a Mangalô estão mostrando que é possível construir um futuro mais sustentável e responsável.


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