A votação popular da categoria Assistência Técnica Suinocultura do Prêmio Quem é Quem – Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos está aberta até 15 de setembro de 2025. Cinco profissionais indicados por suas cooperativas disputam o reconhecimento do público por trabalhos de campo que elevam desempenho, segurança sanitária e gestão nas granjas. A premiação ocorre em 29 de outubro de 2025, às 15h, no Centro de Convenções e Eventos de Cascavel (PR), durante a 24ª AveSui América Latina.
Promovido pelas Revistas Avicultura Industrial e Suinocultura Industrial, em parceria com a Gessulli Agrimídia e com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o prêmio chega à oitava edição destacando resultados e histórias de quem está na linha de frente do atendimento técnico aos cooperados. Concorrentes: Bruna Guareski (Aurora Coop), Leonardo Romancini Nitrini (C.Vale), William Stein (Coopavel), Deividi Cristiano Schwendler (Lar Cooperativa) e Glaci Adélia Kasper Ertel (Primato).
O que é o Prêmio Quem é Quem e como funciona a votação
O Prêmio Quem é Quem reconhece iniciativas de cooperativas e profissionais que atuam diretamente com produtores de aves e suínos. Na categoria Assistência Técnica Suinocultura, a escolha é aberta ao público e considera a trajetória dos finalistas, as entregas realizadas em campo e a contribuição para o desempenho dos integrados. A votação é on-line no site oficial do prêmio e segue disponível até 15 de setembro de 2025.
Segundo a organização, os finalistas foram indicados por suas cooperativas e avaliados por uma comissão técnica antes de avançarem ao voto popular. O anúncio dos vencedores será feito em 29 de outubro de 2025, na cerimônia em Cascavel (PR). O objetivo é dar visibilidade ao trabalho cotidiano dos técnicos, que combinam conhecimento prático, leitura de dados produtivos e proximidade com o produtor para elevar padrões sanitários, manejo e eficiência.
Quem são os finalistas na categoria Assistência Técnica Suinocultura
Bruna Guareski – Aurora Coop
Natural de Faxinalzinho (RS), Bruna Guareski, 31, cresceu em meio às rotinas do campo e começou cedo a atuar em atividades ligadas à produção. Em 2012, formou-se técnica agropecuária e ingressou na Aurora Coop no atendimento aos produtores. Depois, migrou para o setor administrativo da suinocultura, orientando documentação e orçamentos, enquanto iniciava a graduação em administração. A vivência em etapas distintas, do balcão ao administrativo, ajudou a construir visão abrangente sobre necessidades de produtores e fluxos internos da cooperativa.
Há uma década na Aurora, dedicou parte desse período à assistência técnica em parcerias de suínos, experiência que consolidou a importância da relação de confiança com o cooperado. Em 2024, concluiu medicina veterinária e foi reconhecida internamente por destaque em boas práticas na propriedade rural. Orgulha-se de representar colegas e integrados e enfatiza a construção conjunta de resultados com os produtores, valorizando planejamento de rotinas, registro de dados e acompanhamento próximo de indicadores por lote.
Bruna destaca que assistência técnica vai além de protocolos: envolve escuta ativa, tradução de informações complexas para a rotina da granja e suporte em decisões que afetam custo e desempenho. Entre os temas que costuma trabalhar estão ambiência, qualidade da água, alinhamento de arraçoamento à fase, limpeza e desinfecção entre lotes e checagem de pontos críticos de biossegurança. Também incentiva a construção de metas por granja e a comparação de resultados com históricos para medir evolução lote a lote.
Leonardo Romancini Nitrini – C.Vale
Formado em Garça (SP) e natural de Guarantã (SP), Leonardo Romancini Nitrini iniciou a carreira na C.Vale como assistente técnico, atuando na entrega de genética líquida. A disciplina com rotinas, a organização de dados e o contato direto com a realidade das granjas facilitaram a transição para extensionista, posição em que passou a orientar produtores integrados de creche. Essa etapa consolidou habilidades em gestão de indicadores e leitura de cenário, com foco em conversão alimentar, ganho médio diário e taxas de mortalidade por fase.
Depois de três anos como extensionista, assumiu a supervisão técnica da fase de creche dos integrados da cooperativa. No cargo, lidera equipe de extensionistas e assistentes e mantém o olhar para padronização de processos, análise de desvios e suporte prático aos produtores. Nitrini costuma enfatizar que a responsabilidade do cargo se traduz em resultados tangíveis, combinando planejamento de metas com visitas regulares, leitura de relatórios e alinhamento contínuo com o produtor sobre manejo, ambiência e sanidade.
Entre os eixos que considera essenciais estão qualidade do leitão à entrada da creche, manejo na primeira semana, oferta de água e ração, conforto térmico, padronização dos lotes e registro de ocorrências técnicas. O método de trabalho combina meta por lote, checklists objetivos e comunicação direta com o produtor, sempre buscando transformar diagnóstico em ações simples e mensuráveis, como ajustes de regulagem de comedouros, ventilação, densidade e cronograma de limpeza de instalações.
William Stein – Coopavel
Há seis anos na Coopavel, William Stein presta assistência a produtores de terminação. O foco está em acompanhar desempenho dos animais, mapear oportunidades e ajustar rotinas com base em indicadores como consumo de ração, curva de crescimento e ocorrências sanitárias. Cada lote apresenta particularidades, e, por isso, o acompanhamento presencial, a observação criteriosa e a comparação com metas por fase são parte central do trabalho.
William ressalta que a relação com o cooperado é construída no dia a dia, com confiança e metas em comum. Por trás de cada decisão técnica existe um objetivo prático: entregar carcaças com padrão, reduzir perdas e elevar a previsibilidade do resultado por lote. A rotina inclui leiturade comedouros e bebedouros, checagem de ambiência, avaliação de ganho de peso por faixa etária e discussão com o produtor sobre ajustes simples de manejo que impactam diretamente conversão e mortalidade.
A atuação em terminação exige leitura fina de indicadores zootécnicos e visão logística. Ao lado do cooperado, o técnico ajusta prazos de alojamento, define metas semanais e organiza o fluxo de saída. Também monitora pontos de controle, como temperatura, ventilação e densidade, além de rotinas de higienização ao fim de cada ciclo, medidas que reduzem riscos e estabilizam os resultados ao longo do ano.
Deividi Cristiano Schwendler – Lar Cooperativa
A proximidade com a suinocultura começou na adolescência, quando Deividi Cristiano Schwendler assumiu responsabilidades no setor durante o período do Colégio Agrícola. No início da carreira, aos 18 anos, ingressou na Lar Cooperativa, no Oeste do Paraná, como assistente extensionista. Foram sete anos e meio de atuação no campo, período em que também se formou em medicina veterinária e passou a multiplicar conhecimento em palestras e cursos para produtores, inclusive por meio de grupos de mensagens e redes sociais.
Deividi acompanha diferentes etapas da cadeia, da Unidade de Produção de Leitões (UPL) e Unidade de Produção de Desmamados (UPD) às fases de creche e terminação. No trabalho diário, busca identificar boas práticas em granjas de referência e adaptá-las à realidade dos integrados, sempre com foco em indicadores-chave e na viabilidade operacional de cada ajuste. O relato frequente dos produtores é de que a presença do técnico agiliza decisões e dá mais segurança ao implantar mudanças no manejo.
Compartilhar conhecimento é outra marca do trabalho. Ao orientar grupos, o técnico padroniza conceitos, esclarece dúvidas e ajuda a transformar teoria em ação, algo que se reflete em metas mais claras, rotinas de checagem e melhor aproveitamento da estrutura das granjas. A prática de registrar todos os passos e revisar resultados por ciclo é um dos pilares mais destacados em sua atuação.
Glaci Adélia Kasper Ertel – Primato
Com referências familiares na atividade ao longo de mais de duas décadas, Glaci Adélia Kasper Ertel consolidou o desejo de tornar-se médica veterinária e hoje atua na cooperativa Primato. A rotina é apoiada por equipe técnica, com visitas regulares para orientar manejo, checar ambiência, mapear pontos de atenção e alinhar estratégias com o produtor. O objetivo é dar suporte direto à produção, com acompanhamento próximo, comunicação constante e metas definidas por lote.
Glaci costuma reforçar a importância do acompanhamento diário para ajustar os detalhes que fazem diferença no resultado final, do comedouro à qualidade da água. Trabalha também a formação do time técnico, incentivando que os profissionais multipliquem boas práticas no campo. Ao lado dos cooperados, prioriza organização de rotinas, registro de dados e checagem de indicadores que mostrem evolução consistente ao longo do ano.
A atuação reforça a ideia de que assistência técnica eficaz se mede por processos padronizados e capacidade de resposta. Ao alinhar expectativas com o produtor e definir um plano por metas, a profissional cria ambiente para evolução gradual e consistente, registrando o que funcionou em cada cenário para orientar decisões futuras.
O que pesa na avaliação: critérios técnicos e resultados no campo
A categoria de Assistência Técnica Suinocultura valoriza o resultado em múltiplas frentes. Entre os pontos que costumam ter peso estão indicadores zootécnicos por fase, registro cuidadoso de dados, capacidade de diagnóstico, organização de rotinas, identificação de gargalos e eficácia na implementação de melhorias. A proximidade com o produtor e a habilidade de traduzir informações técnicas em ações diárias também fazem diferença, assim como a manutenção de padrões de biossegurança e controle de entradas e saídas na granja.
O trabalho técnico envolve olhar detalhado a itens como manejo nas primeiras 72 horas de creche, conforto térmico em cada faixa etária, disponibilidade e qualidade de água, alinhamento de arraçoamento à fase, densidade adequada, monitoramento de comedouros e bebedouros, limpeza e desinfecção ao fim de cada ciclo e controle de vetores. Processos padronizados, metas claras e acompanhamento periódico formam a base para comparar ciclos e medir avanços com objetividade.
Impacto direto nas granjas: exemplos práticos do dia a dia
A assistência técnica eficaz costuma se traduzir em mudanças simples, porém consistentes, no manejo. Um exemplo frequente na creche é a revisão de regulagem dos comedouros, combinada com oferta de ração inicial em pequenas porções mais vezes ao dia. Essa prática reduz desperdício, estimula o consumo e melhora o ganho médio diário nas primeiras semanas. Ao mesmo tempo, ajustes finos em ventilação e temperatura minimizam variações entre baias, reduzindo estresse térmico e queda de desempenho.
Na terminação, é comum a construção de uma “semana de referência”, com metas por faixa de peso, checagem de conversão alimentar e definição de pontos de abate. Ao cruzar registros com pesagens amostrais, o técnico identifica se o lote está atrasado, adiantado ou dentro do previsto, e orienta o produtor sobre correções de rota. Outra frente de impacto é o planejamento do vazio sanitário entre lotes, com cronograma de limpeza e desinfecção e verificação da efetividade do processo antes do novo alojamento.
A leitura de água é um capítulo à parte. Medir vazão em pontos distintos, checar cloração e observar a altura e o estado dos bebedouros evita subfornecimento e desperdícios. Comedouros bem regulados, oferta hídrica adequada e ambiência equilibrada, combinados, elevam a probabilidade de atingir metas de ganho diário e conversão. Relatórios simples, com gráficos de tendência e anotações sobre cada ajuste, ajudam a manter o histórico da granja e servem de guia para decisões nas safras seguintes.
Calendário do prêmio e programação em Cascavel
O período de votação popular vai até 15 de setembro de 2025. A cerimônia que revelará os vencedores ocorrerá em 29 de outubro de 2025, às 15h, no Centro de Convenções e Eventos de Cascavel (PR), dentro da 24ª AveSui América Latina, feira que acontece de 28 a 30 de outubro. A organização reforça que os finalistas foram selecionados após análise técnica prévia e que a etapa atual é decisiva para a escolha pelo público.
Quem pretende acompanhar de perto pode planejar a visita à feira e à cerimônia, levando em conta a logística de deslocamento e hospedagem em Cascavel. A programação da AveSui costuma reunir painéis técnicos, expositores e lançamentos voltados à produção animal, o que torna o evento um ponto de encontro de profissionais do setor. Contatos de referência do prêmio estão disponíveis para dúvidas e informações de credenciamento.
- Votação popular: até 15/09/2025
- Cerimônia do Prêmio Quem é Quem: 29/10/2025, às 15h
- Local: Centro de Convenções e Eventos – Cascavel/PR
- Evento: 24ª AveSui América Latina (28 a 30 de outubro)
- Informações: (11) 4013-1277 | avesui@gessulli.com.br
- Sites oficiais: www.quemequem.agr.br | www.avesui.com.br
Perguntas e respostas: tire dúvidas antes de votar
Quem pode votar? A votação é aberta ao público e ocorre no site oficial do prêmio. Basta acessar, conhecer o perfil dos finalistas e confirmar o voto até 15 de setembro de 2025. O intuito é envolver toda a cadeia produtiva, incluindo produtores, técnicos, estudantes e profissionais do setor.
Como os finalistas foram definidos? As cooperativas indicaram seus profissionais e uma comissão técnica avaliou as candidaturas com base em critérios como experiência, entrega de resultados, proximidade com os cooperados e qualidade do trabalho apresentado. Após essa triagem, cinco nomes foram submetidos ao voto popular.
Quais são os critérios de avaliação? Costumam ser considerados resultados práticos por fase de produção, organização de rotinas, controle sanitário, padronização de processos, leitura de dados e capacidade de transformar diagnóstico em ação. Fatores como comunicação objetiva e apoio às decisões do produtor também pesam na análise.
Quando sai o resultado? O anúncio dos vencedores está previsto para a cerimônia do dia 29 de outubro de 2025, às 15h, em Cascavel (PR), durante a 24ª AveSui América Latina. A divulgação oficial ocorre no evento e nos canais institucionais dos organizadores.
Bastidores da assistência técnica: rotina, dados e decisões
O trabalho do técnico em suinocultura começa antes da visita. A análise de históricos do lote anterior, a leitura de relatórios de consumo e a verificação de registros de mortalidade orientam o foco da próxima ida à granja. Já em campo, a observação é detalhada: temperatura e ventilação por baia, regulagem de comedouros, distribuição de bebedouros, altura das linhas de água e a condição das instalações. O técnico também conversa com o produtor e os colaboradores, validando rotinas e entendendo onde estão as principais dúvidas do dia a dia.
Depois da visita, vem a fase de priorização. Nem tudo pode ser resolvido de uma vez, então o técnico lista ações em ordem de impacto e facilidade de execução. Entram nesse conjunto as mudanças de regulagem, correções de ambiência, revisão de protocolos de limpeza ao fim do ciclo, ajustes de arraçoamento e eventuais orientações sobre vacinação, sempre em alinhamento com as diretrizes da cooperativa. O passo seguinte é a checagem: marcar data para verificar se as ações foram implementadas e medir o efeito no desempenho.
Como o produtor pode aproveitar melhor a visita do técnico
A preparação da visita aumenta a eficiência do encontro e antecipa soluções. Uma prática útil é separar dados do lote atual e do anterior, incluindo consumo de ração por semana, média de peso, registros de mortalidade e ocorrências na primeira semana. Com os números à mão, a discussão com o técnico ganha objetividade e facilita a definição de metas realistas para o próximo ciclo. Vale, ainda, listar dúvidas específicas sobre ambiência, densidade, ajuste de bebedouros e comedouros, qualidade da água e rotinas de limpeza entre lotes.
Outro passo é organizar um roteiro da granja. Comece pela chegada e biossegurança, passe pelas áreas de alimentação e água, siga para baias e feche na área de higienização pós-lote. Acompanhe o técnico em todo o trajeto e registre as recomendações. Se possível, fotografe pontos que exigem correção e anote prazos para conclusão. No retorno, alinhe com a equipe da granja o que será feito primeiro, quem é o responsável por cada tarefa e como o resultado será medido. Isso ajuda a transformar orientação técnica em melhoria prática.
Conheça, em linhas gerais, as cooperativas presentes na disputa
Aurora Coop, C.Vale, Coopavel, Lar Cooperativa e Primato reúnem produtores integrados com atuação relevante no cenário nacional. Ao lado dos cooperados, promovem padronização de processos, compras conjuntas, assistência técnica e organização de fluxos que permitem previsibilidade de custos e de resultados por lote. A presença desses sistemas cooperativos nas principais regiões produtoras contribui para difundir rotinas e ferramentas que facilitam a vida do produtor, reduzindo ruídos e fortalecendo a tomada de decisão.
Cada organização tem particularidades, mas há pontos em comum: a figura do extensionista, as metas por fase de produção, os relatórios de acompanhamento e a ênfase em rotinas consistentes. A atuação em rede ajuda a multiplicar boas práticas. Ao comparar indicadores e compartilhar soluções entre propriedades, é possível nivelar desempenhos e acelerar a implantação do que dá certo, respeitando as condições de cada granja.
O que observar nos perfis antes de confirmar o voto
Antes de votar, vale mapear alguns elementos que ajudam a diferenciar os perfis. Observe se o candidato apresenta trajetórias com entregas objetivas em fases distintas da produção, se a comunicação com o produtor é clara e frequente e se há histórico de organização de rotinas com metas e checagens. Outro ponto é a capacidade de transformar dados em ações, com exemplos práticos de ajustes de ambiência, manejo de comedouros e bebedouros, cronograma de limpeza e padronização de processos por lote.
Também é útil verificar como o profissional atua em rede: se promove encontros, lives ou capacitações, se compartilha materiais de apoio e se estimula o registro de informações na granja. Esses elementos costumam indicar uma visão ampla do papel do técnico e ajudam a sustentar evoluções contínuas nos resultados. Por fim, considere relatos de cooperados e a coerência entre diagnóstico e medidas propostas nos cases apresentados.
Serviço: datas, local e contatos
Prêmio Quem é Quem 2025 – Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves, Suínos e Peixes. A votação popular da categoria Assistência Técnica Suinocultura vai até 15 de setembro de 2025. A cerimônia de premiação será em 29 de outubro de 2025, às 15h, no Centro de Convenções e Eventos de Cascavel (PR), durante a 24ª AveSui América Latina, que ocorre de 28 a 30 de outubro.
Mais informações podem ser solicitadas pelos canais da organização: telefone (11) 4013-1277 e e-mail avesui@gessulli.com.br. Sites oficiais do prêmio e da feira: www.quemequem.agr.br e www.avesui.com.br. A programação completa e eventuais atualizações de agenda são divulgadas nos canais institucionais.