Preocupação da indústria do plástico com a compra de petroquímica

Preocupação da indústria do plástico com a compra de petroquímica


Aquisição da Braskem pela Petrobras

A possível aquisição da Braskem pela Petrobras, segunda maior acionista do país, tem gerado preocupação entre os transformadores de plástico. Isso se deve ao fato de que a estatal possui direito de preferência sobre as ações da companhia.

Novo comando da estatal

O novo comando da Petrobras já havia indicado que poderia tanto vender quanto aumentar sua participação na Braskem, que é controlada pela Novonor.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, admitiu que a empresa está “trabalhando internamente” na possibilidade de exercer o direito de preferência sobre a fatia da antiga Odebrecht.

Impacto na indústria do plástico

A possibilidade de uma potencial estatização da Braskem tem gerado preocupação na ABIPLAST, associação que representa os transformadores de plástico. Um eventual aumento da concentração do mercado pode prejudicar os mais de 12 mil transformadores plásticos no país.

Propostas formais pela Braskem

Até o momento, dois grupos apresentaram propostas formais não-vinculantes pela Braskem. Um desses grupos é formado pela gestora Apollo e pela Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc), que buscam adquirir 100% da petroquímica.

A outra proposta formal é da Unipar, que está condicionada ao não exercício do direito de preferência pela Petrobras. A Unipar propõe uma participação de 34,4% na Braskem, com a Odebrecht mantendo uma participação minoritária de 4%.

Interesse da J&F Investimentos

A J&F Investimentos, holding do grupo JBS, também expressou interesse em comprar uma participação na Novonor. A proposta da J&F envolvia a compra da dívida da ex-Odebrecht, mas os bancos credores não concordaram com a taxa de desconto. Até o momento, não há uma nova proposta formal da J&F na mesa.

Valor das ofertas

A Apollo e a Adnoc inicialmente ofereceram cerca de R$ 47 por ação da Braskem, sendo R$ 20 pagos à vista, R$ 20 em títulos perpétuos com taxa de juros de 4% e R$ 7,14 em bônus de subscrição. Segundo fontes de mercado, considerando o valor presente, o preço por ação ficaria em torno de R$ 34.

Já a proposta formal da Unipar é de R$ 36,50 por ação para uma participação de 34,4% na Braskem, com a Odebrecht mantendo uma participação minoritária de 4%.

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