Presidente do Sindiavipar participa de encontro para promover novos negócios na China

Presidente do Sindiavipar participa de encontro para promover novos negócios na China










Presidente do Sindiavipar participa de agenda para articulação de novos negócios na China

Presidente do Sindiavipar participa de agenda para articulação de novos negócios na China

Roberto Kaefer vai a tradicional evento de alimentos e bebidas e acompanha a delegação brasileira durante reunião estratégica com autoridades

Participação de Roberto Kaefer na Sial China

O empresário Roberto Kaefer, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), acaba de retornar da China, onde participou da Sial China, uma das maiores feiras de alimentos e bebidas que acontece naquele país há mais de 20 anos. Ele também teve a oportunidade de acompanhar a missão oficial do governo brasileiro em visita às autoridades daquele país.

Kaefer passou três dias em Shangai, principal centro financeiro da China e um dos mais importantes do mundo, onde aconteceu a Sial. O empresário era um dos integrantes da delegação que viajou com a ApexBrasil em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) e Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Importância da Sial China para o setor de alimentos e bebidas

Mais de 50 empresas brasileiras participaram da Sial China, entre os mais de 6 mil expositores da edição de 2024, realizada entre os dias 28 e 30 de maio e que reuniu cerca de 200 mil visitantes de todo o mundo. “Foram três dias intensos, mas muito produtivos para apresentar os produtos brasileiros”, comentou Kaefer. A feira é um ambiente propício para a criação de novos negócios e para a divulgação das qualidades dos alimentos e bebidas brasileiros.

O mercado chinês é o principal comprador dos produtos do agronegócio brasileiro. Só na avicultura, a Ásia responde por 35,86% das exportações, com um total de 1,79 milhões de toneladas em 2023, segundo a ABPA. Atualmente, 150 países compram frango e derivados produzidos no Brasil e os maiores compradores internacionais são China, Emirados Árabes Unidos, Japão, Arábia Saudita e África do Sul.

Missão Oficial em Pequim

Em Pequim, capital do país, Kaefer acompanhou a missão oficial do governo do Brasil durante o encontro com as autoridades chinesas. A visita foi comandada pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e contou com a presença dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Márcio França (Micro e Pequenas Empresas) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), além dos presidentes da ApexBrasil, Jorge Viana, e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli.

Para Kaefer, foi uma importante oportunidade para que os representantes brasileiros pudessem apresentar às autoridades daquele país tudo o que o Brasil produz e oferece ao mercado internacional. “O objetivo, junto com a ABPA, era fazer uma representação do nosso setor perante os clientes chineses, que são os nossos maiores compradores”, destacou o empresário, ressaltando a importância da iniciativa do governo brasileiro para expandir ainda mais o comércio com a Ásia e, em especial, a China.

Perspectivas e Crescimento do Comércio com a China

O presidente do Sindiavipar explicou que os líderes chineses também pontuaram as demandas de consumo do país e as perspectivas para o futuro. “No setor de proteína animal, a previsão é de um crescimento anual de, no mínimo, 5% nas exportações para a China. O boi, o frango e os suínos têm um mercado bastante significativo”, comentou.

Kaefer disse ainda que algumas das pautas diziam respeito a questões que devem impulsionar ainda mais a produção brasileira. “Participamos de reuniões com agentes do governo chinês e foi possível trocar ideias sobre os custos em cada um dos países”, explicou, ressaltando que em segmentos como a avicultura e a suinocultura, o custo do produto vivo chega a ser o dobro do verificado no Brasil.

Colaborações e Estratégias de Negócios

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, destacou o trabalho que vem sendo realizado em parceria com o setor avícola em todo o Brasil e, em especial, com o Sindiavipar, que hoje representa o maior volume produtivo no setor. “Pudemos mostrar para o governo brasileiro e para os importadores chineses a força dos nossos segmentos”, enfatizou, referindo-se às cadeias de produção de proteína animal.

Durante a missão, foram discutidas várias estratégias que podem fortalecer ainda mais os laços comerciais entre Brasil e China. Essas ações são essenciais para manter a competitividade do Brasil no mercado global. Desde a implementação de novas tecnologias até a melhoria dos processos logísticos, cada detalhe foi abordado para garantir que os produtos brasileiros continuem a ter uma presença significativa no mercado chinês.

Impactos para o Agronegócio Brasileiro

As iniciativas de Kaefer e da delegação brasileira têm um impacto direto no agronegócio brasileiro. Cada acordo realizado e cada networking estabelecido são passos importantes para garantir que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de alimentos do mundo. A abertura de novos mercados e a consolidação dos já existentes são fundamentais para o crescimento e sustentabilidade do setor.

Além disso, a troca de conhecimentos e tecnologias com outros países pode resultar em práticas mais eficientes e sustentáveis no Brasil. Com a demanda crescente por produtos de alta qualidade e produzidos de maneira responsável, é crucial que o Brasil esteja na vanguarda das inovações no setor de agronegócio.

Visão Futurista de Roberto Kaefer

Roberto Kaefer mostrou-se bastante otimista sobre o futuro do relacionamento comercial entre Brasil e China. Para ele, eventos como a Sial China são apenas o início de uma série de iniciativas que continuarão a abrir portas e expandir oportunidades para os produtores brasileiros. “Estamos em um momento crucial. O que fizemos aqui ecoará por anos e define novos patamares para nossas exportações”, afirmou com entusiasmo.

Kaefer acredita que a chave para o sucesso está na inovação constante e na adaptação às exigências do mercado mundial. “Não podemos nos dar ao luxo de ficar parados. Precisamos sempre buscar maneiras novas e mais eficientes de produzir e comercializar nossos produtos. E o contato direto com nossos maiores compradores é fundamental para entender suas necessidades e nos adaptarmos a elas”, concluiu.