Programa Aliança: uma solução para maximizar a eficiência energética



Programa Aliança 2.0: Reduzindo Custos com Energia nas Indústrias

Introdução

O Programa Aliança 2.0 tem como objetivo principal a redução dos custos com energia nas indústrias por meio da eficiência energética nos processos de produção. Essa iniciativa, liderada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e pela Eletrobras, através do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), busca proporcionar às empresas interessadas a oportunidade de reduzir seus gastos com energia.

Parcerias Estratégicas

Além da CNI e da Eletrobras, o Programa Aliança 2.0 também conta com a participação da Abrace (Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres). Essa colaboração estratégica tem como objetivo unir esforços e conhecimentos para desenvolver projetos de eficiência energética nas indústrias.

Investimentos e Contrapartidas

O Programa Aliança 2.0 destinará um total de R$ 20 milhões ao longo de quatro anos para o desenvolvimento de projetos de eficiência energética em 24 indústrias de alta intensidade energética. Cada empresa selecionada receberá um aporte de R$ 400 mil e deverá oferecer uma contrapartida do mesmo valor. Além disso, as empresas se comprometerão a implementar um plano de ação acordado em conjunto com a equipe técnica do projeto.

Resultados da Primeira Fase do Programa

A primeira fase do Programa Aliança atendeu a 12 plantas industriais de setores como siderúrgico, químico, cimento e automobilístico. Foram identificadas oportunidades de redução de consumo que totalizaram R$ 198 milhões, sendo que 61% dessas oportunidades foram aprovadas e implementadas pelas empresas. Essa segunda fase do programa resultou em uma economia anual de R$ 122 milhões e evitou o consumo de 176 GWh, o que corresponde ao consumo mensal de aproximadamente 1,1 milhão de residências.

O Crescente Custo de Energia no Brasil

O valor da energia elétrica no Brasil poderia ser significativamente reduzido se não fossem os encargos. Segundo Victor Iocca, diretor de Energia da Abrace, os encargos e subsídios que incidem sobre o preço da energia são maiores do que o próprio custo de geração, transmissão e distribuição. Essa realidade impacta diretamente na competitividade da indústria e no orçamento familiar.

De acordo com Iocca, o aumento de investimentos poderia atingir 3,5% ao ano se a energia elétrica no Brasil tivesse preços mais competitivos. Essa mudança resultaria em um crescimento de 2 pontos percentuais no Produto Interno Bruto e na criação de 4 milhões de empregos até 2032.

Conclusão

O Programa Aliança 2.0 se torna ainda mais relevante em meio ao aumento dos custos de energia no Brasil. Essa iniciativa oferece às indústrias a oportunidade de trilhar o caminho da eficiência energética, reduzindo seus gastos e tornando-se mais competitivas. Com a união de esforços entre as entidades envolvidas, espera-se que os resultados sejam ainda mais significativos e que esse programa possa impactar positivamente a economia do país.


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