Quais são os efeitos sobre a importação de resinas provenientes da Ásia e do Brasil?


Impactos na importação de resinas da Ásia e do Brasil

No contexto do comércio global, a importação de resinas da Ásia e do Brasil tem enfrentado uma série de desafios que impactam diretamente o setor logístico e econômico. O aumento nos custos de transporte e os conflitos no Canal de Suez e no Mar Vermelho têm gerado preocupações e incertezas para os importadores brasileiros.

Desafios logísticos e econômicos proveniente do conflito

Os ataques a navios comerciais no Mar Vermelho, promovidos por militantes, têm influenciado o preço e o tempo de entrega dos containers de poliolefinas provenientes da Ásia para o Brasil. A interrupção no Canal de Suez e a falta de navios disponíveis têm levado a um aumento significativo nos custos de frete.

Diante dessa situação, os importadores têm questionado se os valores atualmente praticados são condizentes com os custos adicionais das companhias marítimas ou se são apenas um aumento generalizado das taxas. Além disso, a suspensão das vendas por parte das petroquímicas tem gerado escassez de resinas asiáticas no mercado brasileiro.

Mais análises do transporte de resinas

A falta de navios disponíveis para trazer resinas da Ásia ao Brasil tem gerado não apenas escassez, mas também a possibilidade de aumento nos preços das resinas. A escalada do conflito entre Israel e o Hamas também influencia as importações brasileiras, que tendem a priorizar origens alternativas além da América do Norte.

Diante desse cenário, ainda não é possível afirmar se a oferta nacional de polipropileno e polietileno é suficiente para suprir a demanda, pois o panorama ainda é muito incerto. A retomada da China após o feriado do Ano Novo Chinês será determinante para definir as prioridades do mercado.

Perspectivas do mercado de resina

Ao analisar a possibilidade de aumento dos preços e dos spreads de PE e PP devido à guerra no Oriente Médio, é importante destacar que existe um grande excedente global dessas resinas. Os preços atuais estão mais altos, mas ainda é incerto se esses valores se sustentarão ou se dependerão da demanda mundial e da retomada da China.

Apesar de enfrentar uma crise política e econômica, a China ainda é um jogador-chave no mercado de resinas e influenciará a precificação nos próximos meses. Além disso, as altas alíquotas brasileiras não impedirão as importações de resinas em 2024, pois o Brasil ainda não é autossuficiente na produção desses materiais.

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