Revolução Alimentar: Aves e Suínos Batem Recordes em 2024 – O Que Isso Significa Para o Seu Prato?

Revolução Alimentar: Aves e Suínos Batem Recordes em 2024 – O Que Isso Significa Para o Seu Prato?

O Crescimento do Setor de Aves e Suínos em 2024

O setor agropecuário brasileiro vive um momento notável no ano de 2024, com destaque especial para a produção de aves e suínos. Com a integração de práticas mais eficientes e demandas crescentes, essas áreas têm sido essenciais para o crescimento econômico nacional. O aumento significativo no abate de frangos e suínos, assim como a produção de ovos, demonstra não apenas a resiliência do setor, mas também a expectativa positiva para o futuro das proteínas animais no Brasil.

Abate de Bovinos: Recordes em 2024

Em 2024, o abate de bovinos alcançou a marca máxima desde o início da pesquisa, com 39,27 milhões de cabeças abatidas. Esse número representa um crescimento impressionante de 15,2% em comparação ao ano anterior. O aumento no abate foi observado em 26 das 27 Unidades da Federação, com Mato Grosso liderando, respondendo por 18,1% do abate nacional. Minas Gerais e São Paulo também se destacaram, indicando que a produção de carne bovina no Brasil está em um ritmo acelerado de recuperação.

O crescimento deste setor é atribuído à combinação de fatores, como aumento da demanda interna e externa, além de um controle sanitário que garantiu a qualidade dos produtos. A demanda pelas exportações de carne bovina in natura está em um ponto alto, atingindo 2,55 milhões de toneladas, o que sinaliza uma forte posição do Brasil no mercado internacional.

Produção e Gestão de Frangos: Um Ano Recorde

O abate de frangos é outro indicador positivo do setor, com 6,46 bilhões de cabeças abatidas ao longo de 2024, o que representa um aumento de 2,7% em relação a 2023. O mês de abril teve um marco significativo, com um aumento de 73,46 milhões de cabeças, que se destaca como um dos meses mais produtivos. As exportações também apresentaram um desempenho notável, alcançando novos patamares, tanto em volume quanto em faturamento, que refletem a competitividade do setor avícola brasileiro.

A liderança nacional do Paraná no abate de frangos, com 34,2% da participação do total, demonstra a importância da infraestrutura e condição logística favorável dentro do estado. O avanço em tecnologia e as práticas de produção sustentáveis têm contribuído para o aumento na produtividade, refletindo diretamente na economia local e nacional.

Suínos: Aumento Sólido em 2024

A produção de suínos também teve um desempenho notável, com 57,86 milhões de cabeças abatidas em 2024, marcando um crescimento de 1,2% em relação ao ano anterior. Santa Catarina dominou o setor, respondendo por 29,1% do abate, seguida por Paraná e Rio Grande do Sul. Com o crescimento na produção, as exportações de carne suína in natura alcançaram recordes, beneficiando-se de um mercado internacional em expansão.

A performance está ligada à crescente aceitação do consumo de carne suína, que vem ganhando popularidade entre os consumidores brasileiros, além de melhorias nas práticas de manejo e sanidade dos rebanhos, que promovem a qualidade do produto final oferecido aos consumidores.

Registro de Ovos: Um Crescimento Surpreendente

A produção de ovos de galinha, que alcançou 4,67 bilhões de dúzias em 2024, teve um aumento de 10,0% em comparação ao ano anterior, consolidando-se como um ano recorde na série histórica. Essa tendência é fortemente influenciada pelo crescimento no setor de frangos para corte, que, com suas demandas crescentes, corroboram a produção de ovos para incubação.

São Paulo se destacou novamente como o maior produtor, oferecendo 26% da produção nacional, seguido por Paraná e Minas Gerais. As granjas que produzem ovos para consumo, representando 82,1% do total, são um reflexo direto das preferências do consumidor por produtos frescos e locais.

Aquisição de Leite em Ascensão

O cenário de leite também é promissor em 2024, com uma aquisição acumulada de 25,38 bilhões de litros, um crescimento de 3,1% em relação ao ano anterior. Essa cifra coloca o ano como o segundo de maior captação na série histórica, só perdendo para 2020. O maior crescimento foi notado em Minas Gerais, o maior produtor nacional de leite, que detém quase 25% do total. Adicionalmente, o aumento do preço médio do litro de leite, que alcançou R$ 2,61, indica uma tendência de valorização do produto no mercado.

A combinação de inovação nas práticas agrícolas e a pressão para aumentar a produção devido à mitificação das novas tecnologias resultaram em um ambiente mais favorável para os laticínios. Portanto, a previsibilidade do mercado de leite se mostra promissora e inabalável.

Aumento na Aquisição de Couro: Crescimento e Oportunidades

Em 2024, a aquisição de couro cru bovino atingiu 40,08 milhões de peças, um crescimento significativo de 16,8% em relação ao ano anterior. Goiás tomou a dianteira na recepção das peles, com 17,6% da participação nacional, revelando a importância crescente desse setor para a economia brasileira. Esse crescimento no município reflete a modernização dos processos de produção e um compromisso renovado com a qualidade e a sustentabilidade.

Ainda que a produção de couro seja uma parte vital da indústria, desafios como o controle da qualidade e a rastreabilidade das peles são cruciais para garantir que o setor continue a expandir eficientemente. Investimentos em tecnologia para melhorar esses processos podem resultar em benefícios duradouros e em uma melhor aceitação no mercado global.




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