Sigma é seguro? Veja riscos de baixar o jogo, que saiu da Play Store

Sigma é um novo Battle Royale muito parecido com o Free Fire, que chamou a atenção quando apareceu (e sumiu) de repente na Google Play Store. O jogo, desenvolvido pela desenvolvedora Studio Arm, estava em acesso antecipado na loja do Android, mas foi removido sem explicação. Por isso, os usuários têm procurado o APK do jogo para poder baixar e jogar em seus celulares.

No entanto, a prática representa um grande risco de segurança e deve ser evitada. Segundo o especialista em segurança da Kaspersky na América Latina, Santiago Pontiroli, downloads desse tipo podem acompanhar arquivos ou até mesmo permissões perigosas para o usuário. Veja mais sobre o caso a seguir.

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O que é Sigma?

Sigma é um jogo Battle Royale online para 50 jogadores, no qual todos os participantes são jogados em uma ilha sem equipamentos e precisam encontrar armas para se defender. Como de costume no gênero, o mapa oferece uma grande área aberta para explorar e lutar, enquanto a zona segura é gradualmente reduzida para forçar o confronto entre os usuários.

Um ponto que chama a atenção é a extrema semelhança com outro Battle Royale, o Free Fire Battlegrounds, desenvolvido pela Garena. Aparentemente, a jogabilidade de tiro em terceira pessoa funciona de forma idêntica e o mapa é aparentemente o mesmo. A maior diferença em Sigma é que o visual do jogo é mais colorido e os personagens são diferentes.

Sigma é seguro?

Quando um aplicativo é disponibilizado na Google Play Store, significa que ele passou por diversos testes de segurança da Google Store, que podem até detectar códigos maliciosos. Então, como era na plataforma, o procedimento com a Sigma não foi diferente. Isso significa, portanto, que a versão do game que estava na plataforma Android pode ser considerada segura.

No entanto, o mesmo não pode ser dito das versões atualmente obtidas por meio de APKs, ou seja, arquivos de instalação para dispositivos Android obtidos fora da Play Store. Isso porque eles podem conter alterações feitas por terceiros, como malware e spyware.

Segundo Santiago Pontiroli, o problema está nas permissões solicitadas pelos aplicativos. Segundo ele, “existem tipos de aplicativos maliciosos que apenas tentam enviar um SMS Premium para ganhar dinheiro às custas das vítimas e existem aplicativos espiões que servem para roubar informações”.

Assim, o especialista em segurança sugere que é melhor usar as lojas oficiais para baixar aplicativos, pois elas possuem filtros contra aplicativos maliciosos. Além disso, diz que é difícil instalar uma app sem conhecer as suas origens ou intenções e, por isso, “a forma mais eficaz de evitar fraudes deste tipo é não instalar aplicações suspeitas”. No entanto, Santiago diz que cabe ao usuário decidir o quão importante é a segurança do dispositivo para ele.