A operadora de telefonia Veek anunciou nesta quarta-feira (19) um plano pré-pago em que os consumidores poderão acessar a internet móvel gratuitamente. Existem até algumas limitações, como no máximo 2 GB por mês, mas o CEO da empresa, Alberto Blanco, explica ao Armário para Vestiário Blog que a ideia é democratizar a conectividade para os brasileiros.
Funciona assim: o cliente compra o chip do celular Veek, que custa R$ 15 (mais R$ 15 de frete). Após instalá-lo em seu smartphone, a pessoa deve fazer login no aplicativo Veek para fazer o que a empresa chama de “check-in”. Primeiro, é exibido um anúncio em vídeo, que pode durar de seis a 30 segundos. Posteriormente, a Veek libera o acesso à internet por um determinado período, que é informado diretamente no aplicativo, compatível com Android e iPhone.
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Todo cliente Veek Pre 2.0 tem direito a um máximo de 2 GB por mês. A pessoa pode fazer vários check-ins ao longo do dia, dependendo das instruções que são exibidas dentro do aplicativo oficial.
“Temos relatos de clientes que estão conosco e não gastam um centavo em telefonia há meses”, diz Blanco. A ideia é aumentar o limite mensal de dados ao longo do tempo.
Os consumidores que precisam de mais internet podem comprar pacotes separados, mas isso não é obrigatório. A Veek divulgou os seguintes preços para gigabytes extras:
- R$ 6 – 0,5 GB
- R$ 10 – 1 GB
- R$ 18 – 3 GB
- R$ 32 – 6 GB
- R$ 42 – 8 GB
- R$ 55 – 12 GB
- R$ 120 – 26 GB
Hoje a Veek tem 15.000 clientes, dos quais 25% fazem uso gratuito do serviço telefônico. A empresa oferece o pacote Freemium desde o primeiro semestre de 2021. Os usuários que desejarem poderão migrar para a nova modalidade sem custo adicional.
A ideia de Blanco é atingir 100.000 clientes até fevereiro de 2023 e chegar a 500.000 até o final do próximo ano. A Veek usa as mesmas antenas de telefonia da TIM. O trânsito de dados em terra, por meio de fibra óptica e outras tecnologias, utiliza a infraestrutura da empresa Americanet.
Algumas empresas do setor de telefonia estão procurando maneiras de facilitar o acesso à internet para quem não pode pagar nem mesmo os planos pré-pagos mais acessíveis. A Claro, por exemplo, aposta no Prezão Free, cuja mecânica inclui a realização de tarefas para acumular moedas, que depois podem ser trocadas por pacotes de dados e outros benefícios.
