Wandinha (Quarta, no original) é mais uma adaptação da Família Addams, desta vez na Netflix. A produção, que estreia nesta quarta-feira (23), tem como foco a filha mais velha do casal Gomez e Morticia Addams e mostra o cotidiano da adolescente gótica. A protagonista da comédia de terror é interpretada pela atriz Jena Ortega, que atua ao lado dos veteranos Luis Guzmán e Catherine Zeta-Jones no papel de seus pais.
Com acesso antecipado à produção, a crítica já divulgou as primeiras notas da série na imprensa. Entre críticas positivas, medianas e negativas, foram citados elogios ao novo formato da franquia a críticas sobre a falta de profundidade do roteiro. Para acompanhar o que tem sido esclarecido entre os profissionais nos agregadores de resenhas Metacritic e Rotten Tomatoes, confira os tópicos abaixo.
? Wandinha: veja trailer e estreia da série A Família Addams na Netflix
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Trama de Wandinha
Nesta nova versão, Wandinha (Jena Ortega) é uma adolescente do ensino médio matriculada pelos pais, Gomez (Luis Guzmán) e Mortícia (Catherine Zeta-Jones), na Escola Nunca Mais, internato para jovens com dons sobrenaturais cujo nome é uma referência ao poema “The Raven” do escritor americano Edgar Allan Poe (1809 – 1849). Depois de passar alguns dias ali, Wandinha desconfia que a instituição guarda segredos que podem ser uma ameaça para ela e para os demais alunos.
O novo formato da franquia é ideia dos produtores e roteiristas Alfred Gough e Miles Millartraz (ambos envolvidos na série Smallville) junto com o cineasta Tim Burton, conhecido por sua estética dark em filmes como Edward Mãos de Tesoura (1990) e O Pesadelo Antes. Natal. Jack (1993). A série traz a volta da atriz Christina Ricci, intérprete da personagem Wandinha nos filmes live action de 1991 e 1993, como uma das funcionárias da escola.
Críticas no Metacritic
O portal conhecido por agregar resenhas de diversas mídias (filmes, séries, jogos e músicas) registrou um “metascore” de 60 com base em 17 resenhas. No sistema do site, a nota é amarela porque consiste principalmente de resenhas com notas médias. Das 17 críticas, 6 foram positivas, 10 foram mistas e 1 foi negativa.
Entre as críticas positivas, Collider afirmou que “Wandinha consegue muito bem direcionar a história do gênero usual para algo mais adulto e sobrenatural.” O The Telegraph, fazendo um trocadilho com o nome da produção, escreveu que “quarta-feira (quarta-feira é o nome original do personagem) é bom assistir em qualquer dia da semana”. O site RogerEbert.com declarou que a série “faz sucesso graças à família protagonista e sua paixão pelo macabro”.
Com avaliações medianas, a Variety lamentou que, mesmo com a ótima atuação de Jena Ortega e o envolvimento de Tim Burton, “toda a série falha em capturar o que tornou a Família Addams tão visceralmente estranha – e nem mesmo visualmente impactante”. que “Wandinha é mais uma quarta-feira de muita conversa e pouca ação”. Na crítica negativa do The AV Club, foi descrito que “o diálogo do programa é insosso na melhor das hipóteses e risível na pior”.
Críticas no Rotten Tomatoes
O agregador especializado em resenhas para o audiovisual registrou percentual de 62% em seu “tomatômetro”, com base em 37 resenhas de críticos. No sistema do portal, foram registradas 23 avaliações “frescas” (regulares ou acima da média) e 14 avaliações “podres”, com notas negativas. Calculadas as notas, a produção adquiriu nota média de 6,60. Entre os especialistas cadastrados no site, estão os “top críticos”, profissionais com maior reputação na imprensa e na plataforma.
Entre os “tops”, a Empire Magazine afirmou que o público “poderia ter esperado a melhor personagem da Família Addams, mas pelo menos ela foi apresentada por Jena Ortega”. O New York Post mencionou que “Wandinha não tem muito a oferecer ao público em termos de travessuras do ensino médio que outras produções não fizeram melhor. Mas ainda é satisfatório para quem imaginou como seria Tim Burton adaptando aquele mundo. ”
Já entre as avaliações “podres”, o San Francisco Chronicle, em tom de deboche, noticiou que Wandinha poderia ser chamada de “O Mundo Sombrio de Enola Addams na Escola do Bem e do Mal”, fazendo uma junção das produções teen Enola Holmes e Escola do Bem e do Mal, ambos da Netflix. O portal ainda afirma que “a gótica original (Wandinha) merece coisa melhor”. The Independent (Reino Unido) lamentou que “o mundo que os criadores Alfred Gough e Miles Millar construíram é tão fino quanto uma teia de aranha”, enquanto reclamava da superficialidade do roteiro.
Confira o trailer de Wanda
Com informações de Metacrítico?? Netflix e Tomates podres??